E se não existe o par perfeito para nós? Ou se raramente se encontra esse outro alguém diferente, mas ao mesmo tempo que nos complementa alma e completa coração?!
Será isso-tudo: uma busca pelo Santo Graal ou tão somente uma caça aos gambuzinos?!
Deixar-nos-emos guiar pela maré, não interessando aonde vai parar, simplesmente porque "tem de ser"? Condenar-nos-emos a viver ao lado de uma pessoa que finalmente se revela, após tanto tempo a usar a máscara, apenas por medo de mudar e ser vistos como um fracasso?
Por que motivo não lidamos bem com o fracasso? Será por nós mesmos ou... por um estúpido terror social de sermos vistos como "avariados" e "autênticos fiascos"?
Por que não temos a coragem de lutar ferozmente pelos nossos sonhos e, ao invés disso, mais depressa transpiramos copiosamente, esforçando-nos por criar obstáculos? Medo da mudança? Receio da alteração da rotina? Ou, mais ainda, pânico de sair de uma situação má para outra pior?
Deveremos então deixar-nos aniquilar enquanto seres inimitáveis e únicos por medo de sermos mal recebidos ou rejeitados pela sociedade e até pela própria família? Não será a aniquilação maior que o exílio, pior até que a própria morte?
Será o desejo de união de corpo e alma um dogma sonhado? Um castelo de nuvens num conto de fadas? Valerá a pena sucumbir ao "aqui e agora" dos prazeres do corpo e deixar para trás, para todo o sempre, tudo o mais... o antes e o depois?!
«Não desistas de mim!» - Peço a mim mesma para nunca desistir de mim!
Podemos desistir e deixar de ter forças para muitas coisas na vida, mas...DESISTIR DE NÓS? DOS NOSSOS SONHOS? DAS NOSSAS IDEIAS? DOS NOSSOS IDEAIS? Se a alma é grandiosa, nunca! "pernas para o caminho, que a montanha vai a Maomé, se preciso for!"
«Não desistas de Mim, Pedro Abrunhosa»
See ya. Bjoka,
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