Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A vida dá tantas voltas... percorremos tantos caminhos...!



As distâncias, tão vastas e por vezes obscuras, são facilmente vencíveis não pelo caminho que percorremos, mas sim pelo que sentimos e pelo que fazemos em relação a esse Amor.


Tenho dito.

Iva*

domingo, 25 de abril de 2010

You asked me what love is...



Love is complicated.
We never know when, at each step in our way we're going to find it.
We never know who is going to hurt us more or less, but we must know that, no matter what, the most important thing in this life is NEVER STOP BELIEVING!!!

sábado, 24 de abril de 2010

Amamos os outros ou amamos o amor? (poema)



Passamos pela vida
numa tal corrida
que nem damos por nós a passar.

Janelas indiscretas,
portas abertas,
às vezes queremos, mas não
conseguimos parar.

Sonhamos crescer,
ter uma vida a valer,
ser felizes sem senão
mas tem a vida uma condição
e amar faz sempre sofrer.

Queremos outro alguém sonhador
Que nos olhe e dê amor
Que nos faça crescer.

No entanto amar dói a alma
E nunca sabemos ter calma
Quando o verbo é amar.


Amamos um segundo
Ou no espelho uma ilusão
Do que somos no fundo
Amando o amor
Mas não outro coração?

Seremos nós todos capazes
De conjugar o verbo amar
Amando sempre sem olhar
A nossa imagem sendo amada
No espelho de uma noite estrelada?

Ou amaremos apenas o amor
Vencendo em frente
deixando aquele pedaço de gente
Que nos deu valor
No passado ingrato, cheio de dor?

Serei eu capaz
De ter tamanha paz
Que me dê de novo ao amor?


Serão outros tão boa gente
Que todo o sorriso seja inocente
E cheio de puro amor
Quando a vida é tão quente
E cheia de tanta gente
Que ame por si só o amor?

Amar o amor
Ou amar o amado?
Ou agir num doce amargo pecado
Amando só quem nos dá amor
Por ser inocente
E não temermos que tente
Por si só causar-nos dor?

Será todo o amor verdadeiro
Ou o interesse de ser amado
Chegará primeiro
E amar o outro fica no passado?

Procuramos o amor
Ou procuramos todos ser amados?
Ou será amador
Ter um mar de amores sonhados?


Procuramos no egoísmo ser amados
Deixando de lado o verbo amar…?
Ou seremos vistos como fracassados
Quando pensamos em dois a sonhar?

Será o amor amar alguém?
Será melhor se for só ser amado?
Será que neste mundo haverá quem
Feliz finja amar sem estar apaixonado?

Será o amor amar outra gente?
Será o amor amar o Amor?
Será que se sente menos dor
Quando se finge entrega inocente
Simulando um beijo num aconchego tão quente
E não damos ao outro valor?

Será amar deixar-se só ser amado?
Será ilusão ser amado e amar?
Será querer ambos pensamento errado?
Significará Morte nos dois acreditar?


Por Iva Filipa copyright
24 de Abril de 2010

«Quase Perfeito» - Donna Maria


Sempre hoje, mas... na verdade, ontem!


Quantas vezes enfrentar o passado-presente que julgáramos passado, quando no presente pensávamos ser futuro e depois ele se (re)apresenta perante nós como ofuscado por uma nuvem obscura e recentemente libertado, prestes a brilhar de novo para dar ao nosso ar um novo dia, um novo amanhecer?

Podem não existir novos inícios pois o tempo não volta atrás, mas existirão sempre novos fins se tivermos força e disponibilidade para isso!

Tenho dito!

Iva*

«Sempre hoje» - João Pedro Pais

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O momento que durar uma eternidade, por amor...


A cada dia que passa, sinto-me mais próxima de mim, mais serena, mais em paz, ainda que o mundo à minha volta se agite constantemente em turbilhões incessantes de dor, mágoa e raiva. Parecem simplesmente só me tocar por fora, enquanto o interior fica cada vez mais fortalecido, mais confiante, mais...o EU que eu julgava ter perdido e finalmente encontrei.

Andei, de facto, muitos anos perdida, mas finalmente consegui reencontrar-me. A pessoa que hoje sou, não precisa de ninguém para se afirmar.

O Gravatinha voltou a lembrar-se que existo e, dois anos depois de tão mal me ter tratado, usando inclusive caminhos obscuros, lembrou-se que existo, chegando a convidar para lanchar e uma conversa pois "gostaria muito de o fazer". A minha reacção? Bem, se fosse possível explicar por palavras o que é não sentir coisa nenhuma, nem raiva, nem nada... seria assim que eu o iria explicar, mais ainda perante a inércia de ver algo que eu julgava ter desaparecido do mapa da minha vida voltar a insurgir-se perante mim, lá tão de baixo que até mete pena a quem não tenha sido tão maltratado pelo próprio.

Lamento nem sentir pena. Aliás, não lamento nada. Nunca fiz nada que contrariasse a pessoa que sou e aquilo em que acredito. Não creio, igualmente, que alguém mereça ser menosprezado por revelar o que sente, por, a cada momento, fazer sentir especiais as pessoas que ama, ainda que estejam apenas de passagem na sua vida, sejam essas família, amores, amigos... Isso não é nem nunca poderá ser motivo de vergonha.

Nem sempre me orgulhei das decisões que tomei e das coisas que não disse. Arrependi.me muitas vezes não do que não fiz, mas do que não disse. Agora sinto e digo. Pelo menos tento. Sei que sou muitas vezes mal interpretada, sei que muitas vezes dizer a alguém "gosto de ti" ou "adoro-te" pode ser confundido com amor carnal, mas para mim nem sempre é assim. Um "adoro-te" pode ser meramente entre amigos, sendo muito especial e igualmente importante como um "amo-te" entre apaixonados, talvez mais ainda que este.

Nunca disse a ninguém "adoro-te" em vão. Disse-o poucas vezes e em relação ao "amo-te" acho que até sei contar as vezes que disse. Quanto ao Gravatinha, sei que o que disse não foi sentido pela forma como fui manipulada. Mas não quero ser vítima. Quanto ao Lacoste, lamento o que não disse. Aí é que nunca teria sido em vão. Mas o tempo passa e somos livres de fazer as nossas escolhas e, ainda que manipulados, as escolhas são nossas e pesam por isso. Para sempre. Para todos. Os que se cruzaram connosco, os que se cruzam, os que partem e os que desejaríamos que ficassem, ainda que perdure, o tempo suficiente em que para nós dure uma eternidade, a eterna frase "Lembra-te de mim!".

Amar é uma força que impele o universo, o expande, o converge, o modifica, o estagna um momento, todos os momentos que desejemos transformar numa eternidade. Para sempre. Nunca deverá ser motivo de medo. Ou vergonha.

»True Love Never Dies«

Lissie - Everywhere I Go...


 


Iva*

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Nesting


Mais cedo ou mais tarde todos começam a fazer o ninho...como os pássaros! Mesmo os que parecem mais independentes e despreocupados se começam a sentir sozinhos e incomodados por verem todos acompanhados e com rebentos à sua volta e começa a "eterna procura"!

Outros, contrariando muito a maré, chegam aos 30 e decidem que afinal não foram moldados para esses efeitos e percebem, por fim, que querem outras coisas na vida além de desejar partilhá-la com alguém e ver os seus genes a crescerem e a alterarem-se fora de si mesmo (a isto chama-se o NO NESTING)..

Começa então o Nesting, construir o ninho. Começa a afectar verdadeiramente com a chegada dos 30 e ataca, em algum momento da vida, certamente, entre os 30 e os 35. Obviamente que ataca a muitos mais cedo, mas por motivos diferentes - o querer mostrar que "ai, tão novinho/a e já tenho o meu ninho". (Deu-me vontade de escrever ninho/a...ahahahah PRIVATE JOKE! Mas talvez não fossem perceber a piadinha privada).

Para os que têm medo de se sentir velhos com a própria descendência ou se sentem incapazes de ser responsáveis por outra pessoa, assumindo o compromisso PARA TODA A VIDA-COM OS FILHOS, há o nesting não no sentido de construir o seu próprio ninho, mas sim no sentido de procurar um ninho já construído e com crias. Ou seja, quando acabar o romance e o bom tempo de ser bom marido e pai de família / boa esposa e mãe de família, salta-se do ninho para fora sem levar responsabilidades, afinal aquelas não eram as suas crias. Isto acontece mais com os homens que com as mulheres e com motivos óbvios - no geral, são elas que costumam ficar com os filhos e não eles após a separação.

E vocês, em que ponto estão?

No "No Nesting" acima descrito?

 OU...

Nesting zero - antes dos 30 a querer mostrar aos outros o que de bom têm e eles ainda não

Nesting um - entre os trinta e os trinta e cinco a querer forçosamente construir um ninho apetecível pois querem finalmente partilhar a vida com alguém e terem a vossa própria descendência

Nesting dois - a quererem saltar para um ninho já construído, com muita vontade de serem pais ou mães de outros que não os vossos rebentos

ou o Nesting normal de, estou entre os 28 e os 35, já tenho casa e família por amor?

Há ainda o caso pós-nesting: deixei as minhas crias e um casamento com alguém que já não amava e agora apenas quero o nesting para partilhar muito amor, muitos momentos bons e afins, e não penso em crias?

Por último, existe ainda o extraordinário caso do "não sei se nesting ou não", em que o solteirão ou a solteirona quer o amor da sua vida, não faz muito por isso por não acreditar que exista alguém à sua volta que o/a ame como é; acredita que esse suposto amor será só por interesse e, nos entretantos, deixa a vida passar com uns namoricos e bons momentos pelo meio, atirando-se com força ao trabalho, tentando compensar assim outras partes da sua vida que foram ficando cada vez mais vazias, crescendo em si o pesado eco da solidão...

Cheers! See ya!

Vossa,

Iva*