Ontem tive novidades inesperadas do meu primeiro amor. Aquele que tentei à força esquecer e ficar “só amizade”. Claro que ficou. Nunca houve nadinha de nada. Apenas demorei quase uma década a ultrapassar o assunto.
Sim, sim. Foram mais de 9 anos a amar a mesma pessoa. Dia após dia. Nada mais dava certo pois ele continuava lá a ocupar o seu lugar e, por mais que eu achasse que sim, voltava sempre a ele ou ele acabava por surgir quando eu estava com alguém. Foi muito complicado. Depois, finalmente!, resolveu-se. E ficou amizade. Uma amizade muito pura e bonita, mas não próxima. Entretanto passaram-se quantos? Sete, oito anos? Por aí…
(Isto recorda-me que com o lacoste-mini-micro-partícula-de-palitito também tentei que fosse só amizade. E continuei a tentar… entretanto passaram 4 anos comigo a tentar “que fosse só amizade”. E não posso dizer que fosse muito mais. Nunca houve nada).
Assim, aprendi que não é possível ser “só amizade” quando se sente algo mais pela pessoa. E, se da parte dele – homem, diz que “só quer amizade” isso traduz-se por “como não quero nada sério e talvez tu não queiras aventuras, é melhor ficarmos por aí pois como ombro e tapete para o meu ego, serves muito bem e não me chateio muito.” Esta parte aprendi bem demais. Com o gravatinha, por exemplo!
Quanto ao D.Q. – o meu primeiro amor – fiquei sinceramente feliz. Voltou aquela emoção de gaiatos, em que falávamos dos nossos planos e ambições, sonhos… ena! Tantas coisas! E passaram tantos, tantos anos!
Disse-me que tem imensos cabelos brancos. Eu confessei que encontrei um e o cortei. Ah. Ah. Ele está contente com os dele. Parece que dão charme. LOL. Ahahah. Aposto que parece muito mais velho que a idade que tem. Mas eu também não estou mais nova. Disfarçar idades para quê? É a mesma com um mês e poucos dias de diferença, ganhando-me ele na “velhice”. É curioso pensar assim e conhecer muito bem as bases de uma pessoa – por mais que mude, os alicerces já eu os conheço. Há duas décadas. E isso é assim… MUITO TEMPO!
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