E se os sentimentos fossem tão metaforicamente fáceis como cozinhar?
Por exemplo, queremos mais paixão, adicionamos uns pedacitos de pimento picante. Queremos desejo ardente, coloca-se jindungo. Desejamos um "je ne sais quoi" de frescura, sabor e aroma, então picamos a cebola, o alho, outras verduras e faz-se uma bela salada de verão: ovas, delícias do mar, polvo, algo assim...!!!
E perdem-se os segundos (porque não interessam!), esquecem-se as distâncias - porque nenhum alimento está demasiado longe-, misturam-se os condimentos - mais, ou menos especiarias, consoante o paladar-, tudo com muita atenção e ao mínimo detalhe e o milagre vai acontecendo na tábua de cortar, com diferentes facas para magicar diferentes alimentos e, mais tarde, ao calor ou ao frio... e finalmente ei-lo! O alimento pretendido, com um odor delicioso, um paladar espectacular e, além de tudo, matando a fome que já apertava!!!
E, melhor que tudo isto, é partilhar esse maravilhoso manjar num terraço... com vista para o mar, sentindo a suave brisa que beija a pele, inalando a mágica fragrância marinha de sal, areia, vegetação litoral... deixando as horas passarem, porque não interessam, esquecendo obstáculos levantados, porque nada mais importa... o importante é o aqui e o agora, deixando a vida...SIMPLESMENTE ACONTECER! :)))
Algures, far, far, away...vivendo e permitindo-me sonhar! :=)
Iva*
(E quem diria que um post previamente definido para escrever sobre cozinha viria ter a relações e sentimentos?! Bem, no fundo talvez não existam assim tantas diferenças entre as artes da culinária e as artes do amor ou, como um amigo meu costuma dizer, entre sobre a mesa e a da sobremesa...ahahahah! Spiçy q.b. é sempre excelente!!!)
E aqui ouve-se isto:
«Gravity, Pixie Lott»
Sem comentários:
Enviar um comentário