Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

sábado, 31 de maio de 2008

Muito por escrever aqui...


Há muito por escrever aqui, mas agora não me apetece.

E como ontem li de ti: "Já volto!"


Ao som de: «Mary's prayer, Danny Wilson»


A canção de ontem...

Paulo Ricardo, «dois»







De repente as coisas mudam de lugar

E quem perdeu pode ganhar

Teu silêncio preso na minha garganta

E o medo da verdade, ei!



Eu sei que eu, eu queria estar contigo

Mas sei que não, sei que não é permitido

Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido

E ouvido a voz desse desconhecido,

O amor, o amor, o amor, o amor, uh!



De repente as coisas mudam de lugar

E quem perdeu pode ganhar

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Porque sou forte...! :))


Vou conseguir ser feliz.

Aconteceu tudo.

E depois voltaste.

Ainda não sei porquê.

Neste momento o objectivo é a minha felicidade!

Vai tudo correr bem, eu sei! :)))

Tenho a certeza!

Estou segura!

Sei quem sou e o que sinto...)

E não minto!


P.S. E tenho a certeza que adoro batatas fritas!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

You don't have to let go


Por que é que há coisas tão estranhas que não sabemos resolver exactamente por acontecerem connosco?


Por que é que por vezes me apetece um abraço apertado e raras foram as vezes em que o tive?


Por que é que às vezes na dúvida e na incerteza e na incapacidade me dá vontade de cortar os pulsos e acabar com tudo? (metaforicamente falando!)


Por que é que... voltaste?


Por que é que... não consigo resolver isto?


Por que é que me parece que vai voltar a acontecer...?


Por que é que... como é que... consegues estar bem assim?


Que merda é que queres de mim, afinal?!






Como é possível o Ser Humano, Nós Todos!, ser(mos) tão burro(s) para não aproveitar(mos) a felicidade quando esta lhe/nos bate à porta?!

E afinal quem tinha razão...?


Por esta altura deves sentir-te um pouco tolo por veres que apesar da tua estratégia para me afastar (muito bem sucedida por sinal pois, ainda que eu soubesse ser estratégia, ofendeste-me e afastei-me por isso), estavas errado!


Mandaste-me para o outro dizendo que com ele estaria melhor (PORQUE ESTARIA? NUNCA FOI DELE QUE GOSTEI!), disseste que ele não arranjaria ninguém e que eu era a última hipótese dele... e eu? Não valho por nada? E depois ainda acrescentaste "eu ao virar da esquina encontrarei sempre alguém ele não...". E isso tirou-me todo o valor. :((( E se calhar nem te apercebeste! :(


Tu com isso, tenhas ou não tido essa consciência, disseste-me que nada valho para ti, que sou perfeitamente dispensável e que como eu há muitas, muitas mais. Que para ti sou indiferente, gostas da companhia, mas... haverá sempre mais como eu. E quanto à esquina, sempre me deu vontade de te gritar "Ouve lá, à esquina encontram-se as putas!". É isso que queres para ti?!


Por esta altura talvez te tenhas sentido um pouco ridículo de me atirares para os braços do outro e veres, contrariamente ao que tinhas previsto, que não tiveste, não tens!, não tinhas razão! E daí, talvez nem penses nisso... E, assim sendo, quem é a burra aqui? EU!


Mas não tinhas razão, nunca tiveste quanto ao A. e foste mesmo um bocado burro. O que eu sentia por ti não era atracção nem paixão era algo mais. Mais forte que amizade, mais forte que companheirismo.


Era isso tudo junto, era sentir-me bem só por saber que olhavas para mim ou por reconhecer na tua cara um sorriso que eu sabia pertencer-me e a isso sabes o que se chama, Lipe? Amor! E isso não se explica, sente-se!


E perguntas tu: o que sentes tu agora?


E eu deixo essa pergunta por responder, para não cair no mesmo erro que caí ao revelar-te o que sentia por ti quanto tu (há quase um ano atrás - dia 12 de Junho) disseste: "Porque acho que gosto de ti..."

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Big Brother



Isto parece o Big Brother e há coisas que não só fazem pensar como arrepiam.


Parece que tinhas acabado de ler o que eu acabara de aqui colocar e ligaste.


E estivemos quase uma hora ao telefone. Pelo menos 50 minutos foram.




É muito divertido praticar inglês contigo, apesar de te queixares que falo depressa, mas como te estava a perceber tão bem, até me esquecia que tinhas dificuldades. E é tão fácil explicar-te as coisas! Entendes à primeira e isso é fantástico! E é muito bom praticar a língua, por vezes meio esquecida, com alguém que a perceba bastante e tenha gosto em aprender. E depois?




E depois merda! Estas coisas fazem-me mal à cabeça! Parece que não passaram 9 meses! Parece que nada se passou e como é possível estarmos a falar e não falarmos do dia 3 de Setembro? Já parece tao catastrófico como o 11 de Setembro!!! Daaassse!!!




Claro que cortaste a conversa quando falámos do profissional (e não apenas da língua e dúvidas que tinhas). Creio que a desculpa foi mesmo desculpa - tiveste foi medo que eu falasse algo mais, ainda por cima por ter sido quando começámos a falar português de novo. Acho que a parte de te deitares às 23:30 foi desculpa.




Acredito que assim seja, mas foi uma boa desculpa. Mas ainda te consegui perguntar como estás, no entanto eu estava a referir-me à morte do teu avô e creio que percebeste um pouco mal. Acho que pensaste que eu estava a perguntar outras coisas e não estava.




Não que não quisesse perguntar, mas se já antes tinhas dado a desculpa de te teres de deitar cedo... imagina! Se eu perguntasse qualquer outra coisa aposto que desligavas na hora, inventando ou simulando uma boa desculpa.




Isto faz-me mal, caramba! A sorte é que me venho aqui a armar em parva e escrevo desalmadamente e depois acalmo por dentro.




MAS AFINAL QUE QUERES TU?


Aproximaste-te por causa do teu auto-estudo?


Yah, até dá jeito sim, sr! Mas sendo tu tão orgulhoso quanto eu, não era por aí... seria preciso uma razão bem mais forte!!!




Assim, se a telepatia ou lá o que foi funcionou há pouco quando aqui escrevi (como se fosse uma janela para o teu coração e uma porta aberta para a tua alma ou whatever!), que tal dizeres-me realmente o porquê desta reaproximação! Que tal assim ser bem directo mesmo, por sms, mail, telefone, de preferência ao vivo e FALARES?! Era giro, não era?!




Agora não quero pensar mais nisso!!! Study well, my dear!





Dassse! Para mim! Por ser tão burra! :(





Há muitas coisas para as quais eu gostaria de ter resposta e tu tens essas respostas todas!

P.S. E como é que tu sabias que de 2ª para 3ª (dia em que nos encontrámos) eu não tinha dormido as oito horas que agora tento sempre dormir?!

Apenas hoje...


Os últimos três dias têm sido cheios de emoções. Tu a causa, claro!


Hoje brincava eu com a H. a dizer que ia caprichar na make-up para o caso de lá estares. Claro que achei sempre que seria impossível pois o dia de lá estares é às 2ªs não às 4ªs, como hoje. Mas qual não é o meu espanto quando lá chego e vejo o teu carro.


Por pirraça fiz questão de estacionar ao lado. Se bem que agora verifico que também era o mais próximo da entrada... Eu tinha-te dito que tinha lá reunião hoje. Nunca esperei apanhar-te lá às 17:30. Se lá estiveste a trabalhar, saíste, com certeza, às 16 horas.


Comentei com a H. que não sabia bem o que me apetecia fazer. Se mandar-te mensagem a dizer: "Tiveste saudades minhas?", se "Porquê? Por que me ligaste?", se berrar contigo e perguntar-te (se calhar com um pouco de tom de desespero) "Por que é que te aproximaste agora? Porquê?" ou, finalmente, perguntar-te simplesmente "Mas afinal o que é que tu queres?!"


Com tudo isto nunca imaginei ver-te lá. E foi outro dia daqueles "parece que não passaram 9 meses!". De facto, não passaram. Só dia 3 faria 9 meses.


Desceste até à portaria, desta vez com um sorriso nos lábios e não com aquele ar cinzento a que me habituei (das poucas vezes que te vi) nestes últimos meses. Sinceramente não esperava que me fosses cumprimentar. Mas foi preciso aproximares-e bastante, ficando quase colado e inclinares-te para mim para eu perceber que me ias cumprimentar com dois beijinhos.


Hoje tinhas outro perfume. Cheirava melhor este. Ou então tinhas acabado de pôr uma nova dose.


Depois, por estarmos a falar da I. e da S. (com a S. lá), ambas grávidas, sai-te "também quero estar grávido!" E depois começaste a falar do teu "sobrinho" / "afilhado" (emprestado claro, filho da I.) a dizer que ele vai nascer gigante e não sei quê e muito contente repetiste "eu também quero estar grávido!" LOL. Mais uma ideia que partilhamos. eheh.


Ainda trocámos mensagens, mas hoje fui eu que comecei, disse: pratica em casa com uma almofada (isto por falares no "grávido"). E trocámos mais umas palavras não relativas a isso, mas nada demais. Depois disseste que ias papar e estudar. Bom estudo então!


E pronto. Isto foi só e apenas hoje.


Agora que escrevi apaguei. Faz de conta que sim!


Tem de ser assim. "Noblesse oblige!".

Sem pontos finais...



Mais ou menos na altura em que se soube que a I. estava grávida tive um sonho.


Sonhei que as coisas só se iriam resolver quando o bebé nascesse.


E já na altura pensei "9 meses à espera?! TANTO TEMPO!".


Coincidentemente... ou não!... o bebé dela está prestes a nascer e foi nesse "prestes a" que resolveste dar sinal de vida, de uma forma muito estranha até.


E foi ontem, pouco menos de 8 dias para o bebé nascer, que fomos "tomar café" que é, a bom dizer, 2 meias de leite e 1 torrada de pão caseiro (que bem que soube!).

Canção do meio - Autumn Leaves, Paolo Nutini


Não sei porquê mas continuo com a sensação de que realmente esta história ainda não acabou e que vai ter um desfecho diferente daquele que eu julgo (e é isso que me assusta).


Mas se para mim há estava tudo resolvido na minha cabeça, para quê remexer nas cinzas? É que ainda pode haver por ali um vestígio de brasa meio morta e depois como é que é? (ui, mentes tão bem, Iva! Vestígios?! Dasssseee!!!!)

terça-feira, 27 de maio de 2008

De dentro de mim


Estive contigo agora. Há cerca de uma hora.
No seguimento do teu telefonema de dia 17, mandei-te email com o que me havias pedido.
Agradeceste.
Depois o silêncio. 10 dias dele.
No domingo pensei enviar-te algum material que tinha, mas não o fiz logo. Fica para segunda, pensei.
Ontem de manhã tinha um mail teu sobre o aumento dos combustíveis.
Coisa estranha vinda de ti. Raramente mandas mails e por que o haverias de me mandar, logo a mim, se até dia 17, ao telefonema, não falávamos há quase 9 meses?!
Sim, 9 meses faria dia 3 de Junho.
Há pouco estive contigo.

Ontem enviei-te as fichas e respondeste em poucos minutos.
Lembrei-te do material que tinha.
Disseste que hoje estavas por cá e combinaste café.
Não disse que não.
Se calhar não queria dar parte fraca.
Se calhar achei que ias desmarcar e até à hora pensei nisso, mas afinal era só troca de material portanto, que mal faria?

Chegaste pouco depois da hora combinada.
Acho que deu para ver que o inglês era um pouco desculpa.
Felizmente não referiste o motivo de estarmos tanto tempo sem falar. E de que serviria?! Irias dizer de novo que querias amizade, tal como o fizeste depois de te teres declarado e teres dado a entender que querias algo e isso já eu estou farta de ouvir. Eu nunca andei atrás de ti, apenas me limitei a confirmar-te os meus sentimentos quando me disseste os teus. E isso afastou-te e eu não percebi porquê. Se calhar ainda não percebo. És muito estranho tu. Estranho como eu. Tinhas muito medo. Eu tinha também tanto medo! Se tu soubesses! Mas contigo estava disposta a lutar para ser feliz contigo, porque tu estavas lá e dar-me-ias a força necessária, tal como eu faria contigo, como sempre fiz e… se calhar… como sempre farei.

Mas agora não adianta pensar nisso.
As pessoas acham que ainda não te ultrapassei. Mas elas não sabem o que sinto.
Fiz o meu luto. É claro que não me esqueci de ti. No entanto já não penso nos “e se” e não penso porque algo no meu coração morreu. Morreu quando disseste não querer nada, fazendo-me sentir a pessoa mais inferior do mundo, a mais complexada também! Tenho os dentes feios, tenho os pés feios… pois! Tenho mais uma ou duas coisas que não gosto, mas orgulho-me de mim. Muita gente diz que sou bonita. Eu não sei. Se calhar a felicidade torna-nos bonitos aos olhos dos outros. Se calhar quando sorrio pareço bonita… dizem também que tenho muitos fãs. Não acredito!

Um dia disseste-me que estava bonita… como uma flor. E, de entre tanta gente que conheci e que passou por mim como se eu só existisse num primeiro momento, tu reparaste que eu faço covinhas quando sorrio. Nem o meu ex-namorado reparou em algo assim.

Quase casámos. Eu e o Telmo. Mas depois um dia vi que ele não sabia sequer a cor dos meus olhos. Achava que eram castanhos muito escuros. “Ah, os teus lindos olhos castanhos escuros!”, disse ele. E algo se quebrou no meu coração. Eu era a mulher perfeita para ele. Para o Bruno também! Para o Eduardo também! Quantas vezes ouvi dizer que era a mulher perfeita e ninguém viu a pessoa por trás dessa suposta merda de perfeição?! Eu não quero ser a mulher perfeita para o mundo! Nunca quis. Quero ser a perfeita mulher de alguém, mas uma perfeição com defeitos, tal e qual como sou.

Sou aquela que puxa os outros para cima 95% do tempo, mas que também precisa de carinho de vez em quando. Mas já estou a divagar e agora escrevo porque penso em ti. Escrevo porque me quero esquecer de me lembrar de ti.

Regresso então a ti. Lipe.
O teu avô morreu. Há poucos dias. Soube que tinha cancro e num mês morreu. Assim me contaste tu.
Demoraste algum tempo a chegar a essa parte.
Falaste do material que te levei e expuseste dúvidas, falaste dos treinos de natação e do trabalho e depois, saltou-te a do teu avô e eu percebi que tinha sido esse o verdadeiro motivo e não o material que te tinha ido levar como eu tanto queria acreditar por receio que puxasses assunto para o motivo que nos separou.


Creio que te sentiste sozinho e com falta de apoio e lembraste-te de mim.
Sempre pensei em várias coisas que irias dizer hoje mas não o assunto que nos fez deixarmos de falar. E nisso acertei.
Também achei que ias dizer que tinhas namorada, que ela estava grávida e que ias casar. De facto, imaginei várias coisas. Mas não. O teu avô morreu!

Tinhas um ar pesado, triste, solitário (mas este último ar sempre o tiveste). Um pouco perdido, talvez. Olhei para ti de boca aberta ao ouvir-te dizer que o teu avô tinha morrido e não consegui cortar a conversa. Nem sequer consegui evitar que me tocasses nos dedos quando eu te explicava algumas dúvidas. Também hesitaste quando chegaste ao Favo de Mel. Não sabias se me havias de dar dois beijos ou não. Eu também não sabia. Avançaste decidido para mim e depois hesitaste. Deves ter-te lembrado que durante quase 9 meses não nos cumprimentámos. Eu facilitei-te a tarefa e levantei-me para te cumprimentar. Surpreendentemente, e contrariamente ao que eu pensava, não tinhas levado o perfume que te ofereci, ao contrário do que aconteceu na acção de Janeiro.

(Eu a escrever sobre ti e mandas mensagem. Vou lê-la.)

E aqui houve uma intensa troca de mensagens. Com dúvidas, claro. Nada mais. De repente parece que não se passaram 9 meses e que nada mudou. Mas tudo mudou.

Quando já estávamos a terminar o lanche a meio da manhã, disse-te que agora estava sempre na Internet e que podias tirar dúvidas online, já que parecias tão interessado e motivado para aprender. Mas negaste friamente e senti-me mal. Eu não disse nada que não pudesse ter dito a outra pessoa, mas senti-me rejeitada quando o disseste. Bolas! Podia ter estado calada.

Correste literalmente para pagar o pequeno-almoço, enquanto eu tentava, em vão, sair do cantinho onde me tinha sentado. Sinceramente não esperava esse gesto. Até esperava pagar eu pois já há muito tempo te tinha prometido um lanche. Mas tocaste-me no cotovelo quando ia pagar e disseste que já estava pago. Saímos da pastelaria e disse-te que a minha avó também não estava bem e sei que dei parte fraca pois revelei que era ela o meu pilar.

(nova mensagem tua)

Perguntas se tenho disponível sexta de manhã… WTF?!

Continuando…

(Ah, afinal era profissional).

Sentiste-te sozinho e creio que foi isso que te levou a aproximar. Ponto final. Parece que nada mudou. Falaste como se nada se tivesse passado, como se não me tivesses mandado aquela mensagem horrorosa, mas ela existiu. De certa forma senti que não tinhas mudado em relação a mim, mas talvez sentisses um pouco menos ou disfarçasses melhor. Não interessa. A sério! Há coisas que nunca mudam e não quero de novo ver atitudes de quem gosta e depois a mesma velha conversa que contraria todas essas atitudes e gestos.

No fim agradeceste. Disseste “obrigado por nos termos sentado”. E despedimo-nos. No fundo se calhar foi a despedida que nunca houve e foi a que mais doeu, apesar de eu estar mais forte e renovada.

Depois seguiram-se mensagens, iniciadas por ti. Com dúvidas. Mas que incluíam coisas como antes. E depois um pedido profissional que eu sei que antes não farias, mas como hoje falámos atreveste-te. Como posso fazê-lo e em nada me prejudica, acedi.

Mostraste-me as cartas para enviares. De novo África!
Sinto-me cobarde por não te ter conseguido falar do meu sonho premonitório, aquele em que morrias num atentado, num ataque por acidente, se fores para fora do país. E, ao não dizê-lo, senti um peso enorme. Mas sei que não acreditarias que eu vejo coisas que as outras pessoas não vêem. Sei que não acreditarias em mim se te dissesse que adivinho certas coisas. Ias pensar que sou louca e paranóica, ainda que tenha como prová-lo.

Afastados já estamos.
Admiro-me por esta súbita reaproximação, mas também sei que vai ficar por aqui. É como tudo na vida, como os filmes, como os livros, como tudo. Só que aqui não há o tão desejado “happy ending”. Não sei explicar porquê, nem mesmo tu sabes. Parecia haver tudo para dar tudo, mas o tudo deu em nada.
Então creio que seja o golpe final, o aproximar para partir para sempre. E se há coisas que eu não quero admitir e não quero dizer então agora não digo. Não falo de sentimentos. Sempre fui um pouco fria quanto a isso por receio, por ser medricas, por ter muito mas mesmo muito medo (tal como tu!)… então não digo. Não escrevo. Quem me conhece sabe o que sinto e conhece a genuinidade dos meus sentimentos. Isso diz tu. Tu, saberás ou não. Não creio, no entanto, que isso fizesse diferença. Não acreditaste em mim uma vez… e isso também diz tudo.

E hoje sai isto tudo de dentro de mim simplesmente porque um dia tinha de sair. Hoje foi o dia em que nos revimos e fomos lanchar juntos às 10:30, no Honeycomb. My place! Curiosamente eu levava uma blusa verde forte e tu calças verde seco. Há sinais que ainda resistem, ainda que ténues…

E agora não quero falar mais disto. Quero chorar as últimas lágrimas, porque elas têm mesmo de ser choradas. Quero lembrar-te uma vez mais. Quero reviver uma última vez o primeiro elogio, o primeiro sorriso, o primeiro beijo na testa e no cabelo, o elogio da flor, a primeira conversa, o primeiro lanche n’O Jardim, o nervosismo do primeiro almoço, a primeira saída a dois, a primeira ida ao fórum e ao cinema e as férias maravilhosas onde eu pelo menos estava verdadeiramente feliz com tão extraordinária amizade. E quero recordar aquele serão a ver fotos, com o teu gato no colo a fazer ronrom.
E, depois disso tudo, quero recordar o bilhetinho que te deixei na sala onde dormi enquanto tu provavelmente dormias pacatamente a escassos metros dali. O bilhetinho a dizer adeus e a agradecer. E da mesma forma que saí da tua casa de madrugada naquele dia em Agosto, dia 31, assim quero encerrar este capítulo da minha vida. Porquê? Por que sinto… Sinto o que não quero dizer e sei que não vai dar em nada apesar de não perceber porquê e não quero pensar mais nisso. Porque não vale a pena. Porque não vai dar em nada. Porque mesmo havendo tudo para a felicidade, faltou algo… faltaste tu. A tua coragem.

O resto não entendo.

Na minha cabeça ao som de_ “Primeiro beijo, Cabeças no Ar”.

P.S. hoje um lanche de 40m; 1 telefonema de 3 ou 4m, 14 mensagens. E tudo junto não quer dizer nada.

Adeus… Iva!

sábado, 24 de maio de 2008

Lembrei-me desta... :)

Não estou triste nem melancólica nem nada, mas hoje lembrei-me desta... acho que andava por aqui a cantarolar e, de repente, lembrei-me dela:

«Eu sei, Sara Tavares»






E depois apanhei esta, de que também gosto muito:

«Eu sei, Papas na Língua»

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dots...


... A verdade é que me perturbaste.
Fiquei a pensar nisso!

Não como antes pois consegui continuar a trabalhar.

(...)

Há coisas que simplesmente prefiro não dizer.

Há coisas que não quero mesmo admitir...

domingo, 18 de maio de 2008

Mais sinais...



E, como não podia deixar de ser, após fazer o que pediste (como, aliás, faria por qualquer outra pessoa), mandaste e-mail agradecendo.


Ainda acrescentaste que hoje darias uma olhada com mais atenção.
Informação essa desnecessária, quanto a mim.
Respondi cordialmente e em poucas palavras (o que até não é meu hábito).


Não fui nem agressiva nem amável. Apenas escrevi.
Era meia-noite em ponto na data do teu e-mail.
Continuo sem perceber o gesto. Esse gesto. O telefonema.
Também acho que não quero perceber.


Foram demasiados pensamentos que te foram dedicados e as respostas ficaram sempre por encontrar.
Assim, escrevo aqui e logo em seguida volto à minha vida.
Como se nada fosse.
Como se fosse esquizofrénica e fosse tudo invenção da minha cabeça.
Com sons, com toque, com sentimentos...
Mas apenas imaginação.


Outrora estiveste tão perto mas no fundo tão longe.
Ontem estavas tão longe e tentaste estar muito perto.




Eu estou aqui. Parei para pestanejar.
Mas a minha viagem não parou.
You are far behind now.
You chose that!
Shame on you!
(Que queres que faça?)


Paciência...!

sábado, 17 de maio de 2008

Hoje ligaste...


17:25 - 63546341456789 no telefone.

Deve ser engano.

Não era.

Quase nove meses volvidos e ligas hoje.

Querias saber de cursos de línguas e ligas para mim.

Fiquei com ar aparvalhado.

Depois de desligar e após quase 15m de conversa ponho-me a pensar "não tinhas de me perguntar a mim".


Sentia-te perto. Realmente tinha razão. Hoje isto.

Não percebi.

Mas... ponto final!


Song: estranhamente... "no promises" - shayne ward

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ilusões


Hoje chove.
Chove muito até.
Chove como se fosse agora o começo do Outono.
Chove como se o tempo tivesse voltado atrás.

Mas não voltou.
É quase Verão, apesar da chuva.
Passaram quase tantos dias quantos os necessários para a formação e nascimento de uma criança.
Quase tantos quantos os que pareceriam suficientes para esquecer qualquer coisa.
Qualquer coisa de intermédio...
...
....
.....
Esta noite voltaste aos meus sonhos.
Falaste comigo e tentaste justificar-te como há muito não acontecia.

Quase como se a consciência te fizesse a alma encontrar-se com a minha no mundo onde tudo é permitido, o dos sonhos, procurando aliviar-te o peso que cai sobre ti.(Ou que não cai!).

Debruçaste-te sobre mim enquanto eu me fingia adormecida, com receio de te assustar e que te fosses embora.

Senti a tua presença no meu quarto enquanto lá fora a chuva batia desalmadamente na janela.
A tua presença plena.

E dela emanava carinho. Muito carinho. Como antes.
Debruçaste-te sobre mim, ternamente, enquanto eu fazia um esforço enorme para não abrir os olhos e cruzar com os meus olhos os teus e disseste:

"Ivita, tive de me afastar. Havia tanta coisa que eu ainda queria conhecer, tanta coisa e depois... Distraía-me contigo... Eu sei que... Eu... Mas não penses que em algum momento tem sido fácil... porque não tem, sabes? Não tem sido nada fácil, mas eu... "
Calaste-te e debruçaste-te sobre mim. Ainda mais.


Enquanto falavas tinhas acariciado a minha face e cabelo levemente, com receio de me acordar.
E eu nem sei se dormia ou não.
Não sei se queria acordar e nãp conseguia ou se apenas me fingia adormecida.
Saíste rapidamente daquele quarto-escritório após uma promessa silenciosa "quando eu voltar".

Abandonaste rapidamente o local onde me encontrava e que não reconheci, mas antes...

Deste-me um rápido beijo nos lábios.
Um beijo que foi apenas um roçar de lábios.
Um beijo desesperado.
Um beijo sensato.
Um beijo justo.
Um beijo que pedia mais, mas que durou menos.
Um beijo quente.

O nosso primeiro beijo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Amigos coloridos..?


Dizem tanta coisa as pessoas!

Sim, é verdade. Às vezes sinto-me sozinha, mas só às vezes.

Como quando temos um segredo que merece ser partilhado com alguém especial. Alguém que nos dê atenção e vibre connosco!

É nessas alturas que me falam em amigos coloridos. E eu pergunto: para quê? Aturar um homem e andar na incerteza e empatada para o que quer que pudesse vir a seguir com outra pessoa? Não me parece! Ainda não cheguei a isso. Aliás! Se calhar com o Lipe foi um pouco isso, sem a parte física, mas foi. E não quero isso de novo. Não sou mulher para isso e cansam-me essas brincadeiras de quem nem f*** nem sai de cima nem sequer sabe se algum dia soube se queria f****!

(ao som de: Run, Lighthouse Family)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Come away with me...


Ao som de Norah Jones - Come away with me...


Vem comigo, entremos na noite juntos.
Vem!
Embala-me de mansinho,
Aperta-me num abraço apertadinho,
E demos as mãos para a viagem...!


Por vezes sento-me no meu longo cadeirão-sofá.
Sento-me, fico ali de lado encostada a pensar.
A sentir o meu homem invisível que se aproxima e fala comigo com voz melosa, com muito carinho...


E depois, pressente o que eu quero, sente o que eu não digo e toma-me nos braços.


Carrega-me ao colo para o nosso vale dos lençóis - deita-me entre o suave pano lavado e aconchega-me as mantas - ele sabe que eu preciso descansar.


E depois de me fazer uma festinha pela face fria (adormeci no sofá-cadeirão a pensar quão vazia e vã seria a minha vida sem ele!), senta-se na penumbra do quarto esperando que eu acordo, zelando pelo meu sono enquanto durmo e sonho com ele.


Senta-se, baloiçando a rocking-chair,
Enquanto eu tenho pesadelos...

Sonho com um desfecho diferente - sonho que alguém mau, muito mau, uma mulher!, nos conseguiu afastar por obras diabólicas e nunca mais nos vimos ou falámos...


Gemo, no meu sono sobressaltado,
Febril de uma febre que nunca mais acaba, mesmo quando estou sã!, por te ter perdido!


Levantas-te muito calmamente e sentas-te a meu lado.
Seguras-me na mão e sussuras baixinho "estou aqui contigo, descansa!".

No meu sono inquieto sinto a tua presença e sei que naquela minha vida em pleno pesadelo algo muito bom está para vir - não sei explicar mas sinto-o, está-me nas entranhas e o meu coração grita bem alto que tudo se vai resolver.


Nesse meu pesadelo, estou sozinha escrevendo frases soltas ouvindo música - a ausência de ti torna-me diferente, menos eu.


Lá, naquele quarto escuro e solitário penso em ti, na tua ausência, na tua perda!!!, e as saudades apertam-me o coração como flechas em alta velocidade e fazem-no sangrar - tu não estás!


Apercebes-te da minha inquietação e deitas-te a meu lado, num abraço apertadinho.

Durmo mais tranquila, sentindo a tua respiração no meu pescoço, mas lá naquele meu mundo irreal estou sozinha sem ti, noite fora, escrevendo o que me vai na alma - lá estou bem, mas poderia estar bem melhor, feliz a sério, com corações e bolinhas e lacinhos cor-de-rosa e fitinhas e ursinhos... mas tu não estás lá.


Lá escrevo e solto o que o coração grita e a minha mente silencia a muito custo.

E enquanto escrevo ouço música.
E enquanto ouço música a tua ausência torna-se menos real.
E enquanto a tua ausência se torna menos real, eu começo a cantarolar, triste por não te ter, mas sentindo um calorzinho no coração dizendo-me que "em breve tudo se vai resolver, meu amor", como se das tuas palavras se tratasse.


Mas eu não sei que apesar de não pertenceres ao meu mundo de sonhos, pertences à minha realidade - o meu coração diz-me que sim, mas eu não o vejo. Não TE vejo.


Só vejo e sinto a ausência de ti.
Só conheço por realidade nesse meu pesadelo as palavras que escrevo e que nunca irão chegar a ti...


E enquanto escrevo para ti, sabendo que nunca serás tu o leitor, cantarolo...

"Come away with me in the night...
Come away with me... I wanna walk with you... so won't you try to come...?
Come away with me and we'll kiss...
Come away with me and I'll never stop loving you..."


So, I say, won't you lose your fears and come away with me...?
And if you come, I promise, I will never stop... loving you!!!


E quando sofro no pesadelo acordo no sonho e estás a meu lado!

Sorrio e devagarinho ajeito-te os cobertores e fico com a cabeça apoiada na mão, sossegada, muito quietinha, vendo-te dormir. Afinal estavas ali. Estiveste... SEMPRE! :) Sorrio.


À distância um som terno e doce, qual valsa lenta de dois apaixonados separados... "Come away with me..."
Não entendo de onde vem o som...


Começo a pestanejar e os lençóis verde-claro começam a desaparecer...
Pestanejo de novo e já não guardo o teu sono impedindo os pesadelos de te atormentar.
Estico os braços para te proteger do mundo num abraço apertado...
Esforço a cara para te dar um beijo na face e passar a mão no teu cabelo...
Quero que sintas que estou ali para te amar e proteger...


"Come away with me and we'll kiss on a mountain top..."


A música aproxima-se de mim e embriaga-me e tu começas a desaparecer na minha frente...
Estico-me, mas o meu corpo parece dançar ao compasso desta valsa triste,
mistura de blues e pop... afastando-me de ti, ali deitado e adormecido...


"So all I ask is for you... come away with me in the night... come away with meee...."


Acordo.
Tiro rapidamente os óculos.
O ecrã do computador pisca com uma frase de Pessoa: "Põe quanto és No mínimo que fazes Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.." - a protecção de ecrã...


"Come away with me in the night..."


Os fones gravaram sulcos nas minhas orelhas apanhando-me uma parte da cara.
Acordo meio desorientada com as teclas marcadas na cara.
Fria.
Gelada.
Sozinha.


Tiro os fones ainda desorientada e ouço os últimos acordes da canção:
"Come away with me and I'll never stop loving YOU!"
Devo ter adormecido.
Lembro-me de ti.
Esta é do meu coração para o teu.
Para o teu coração que nunca saberá o que o meu sonha.

Para os teus olhos que nunca saberão o que os meus lêem escrito pelos meus dedos que ainda agora te tocaram no que parecia ser a realidade de te amar de perto...

De mim para ti... que ainda agora te encostavas a mim protegendo-me enquanto eu te protegia do mundo mau lá fora.


A música pára mas eu ainda a ouço.
Levanto a cabeça e esfrego os olhos.

"Come away with me..."


Acordo finalmente.
Dor nas costas.
Adormeci ao computador.
E sonhei...


"Come away with me..."


Olho em volta e procuro, espero pelo meu homem (invisível)...
Quem disse que a vida era justa...?




Texto de Iva Filipa, que teve um sonho... apenas um sonho...


I don't know why...!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Porque é verdade...


«It's nice to know that you were there
Thanks for acting like you cared
And making me feel like I was the only one
It's nice to know we had it all
Thanks for watching as I fall
And letting me know we were done»

My happy ending, Avril Lavigne

terça-feira, 6 de maio de 2008

Why?... Qual Dorothy... batendo os sapatinhos para chegar a casa... mas com muito medo do sonho acabar(?)


Por que é que as pessoas quando falam de ti continuam a olhar para mim?


Por que é que hoje na reunião quando o P. perguntou se alguém sabia de ti, estava a olhar para mim?! Claro que fui obrigada a dizer que "não" e a fazer uma piada um pouco forçada sobre o que ele tinha dito - "não me lembro se ele me respondeu que vinha ou que não vinha". Felizmente correu-me bem! :)


Mas depois são estas coisas que me deixam a pensar - por que é que nos associaram? Por que é que nos continuam a associar?


E depois dou por mim a avançar meses e a escrever aqui "já passou um ano"!


E, depois avanço, talvez um ano mais, e escrevo "nunca mais te vi, nunca mais soube de ti". Avanço então anos e escrevo "espero que a vida nunca mais te ponha no meu caminho; não quero sofrer a dor de te ver depois de tudo o que... (não) aconteceu..."


Godot...


Meu querido, sabias que a obra de Samuel Becket vai mudar de título?


É que até o Godot apareceu primeiro que tu!

domingo, 4 de maio de 2008

Como se de uma viagem se tratasse...


(Ao som de tonight, tonight - smashing pumpkins)

Ando a lembrar-me muito de ti de novo, quase como se tivesses ido de viagem e estivesses prestes a voltar..


Até o computador parece escolher as canções que tocam... E foram 3 seguidas que parecem querer dizer alguma coisa...


1 - A nossa banda sonora devido ao passeio no Algarve, de noite, viajando de carro - Encosta-te a mim, Jorge Palma

2 - João Pedro Pais e Mafalda Veiga - Lembra-te de mim... - como se fosse um pedido para não me esqueceres...

3 - (Do you) Believe (in life after love?), - Cher - sim, porque nunca houve nada e ... lá está... foste numa viagem sem retorno, por mais que às vezes me custe a crer.

sábado, 3 de maio de 2008

Apagar


Às vezes queria apagar. Apagar-te, para ser mais precisa.
Não deveria ser permitido alguém ver tanta felicidade, não no sonho mas na realidade, e depois esta ser-lhe arrancada sem aviso.

8 meses...


Faz hoje oito meses que partiste... para não mais voltar. Creio que já não acredito em impossíveis. Acho que não acredito em nada.


Cá dentro ficou um vazio. Hoje esse vazio não está cheio, não ficará cheio, mas já não dói.

Não me esqueci. Ainda me lembro. Impossível seria não lembrar.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Memórias...


... E aquela vez em que cheguei à portaria e tinha um envelope para mim? Não fazia ideia, mas era um panfleto do freeport. Claro que percebi a mensagem implícita e tinhas-te lembrado de mim, assim... só por isso...

E de outra vez nova surpresa... Novo envelope, este com um chumaço lá dentro... Uma caneta que tinhas trazido para mim do parque de diversões em Espanha... Somente ... porque sim!

São essas coisas que fazem um homem. Lembraste-te só porque sim. E fizeste a surpresa sem saber se eu gostava, mas fizeste-a! Por impulso e correu muito bem - era incrível a quantidade de vezes em que agias exactamente da forma que eu teria escolhido que agisses, se pudesse. Fazias por impulso e comigo corria sempre bem...

Sem palavras, mas no silêncio dos gestos corriam-te bem as coisas que fazias muitas vezes sem pensar... como daquela vez (o muito bom antes da súbita "despedida") em que fomos ao supermercado e tu estavas a escolher para comer exactamente as coisas que eu gosto de comer - iogurtes, fruta...

Lembro-me perfeitamente de ficar desconfiada com tanta exactidão, mas depois também me recordo perfeitamente de pensar: "ele deve pensar que eu digo que gosto muito do que ele escolhe só para agradar..." Mas não era. Era mesmo por gostar.

E é dessas coisas boas que me lembro de vez em quando, talvez quando estou sozinha, isenta de outros pensamentos.

Eu estou bem. Agora estou bem, a sério! Não vou dizer que já não dói. É, talvez, aquela dor "que desatina sem doer", mas que estará (talvez) sempre lá.

A raiva passou, mas os porquês (das tuas atitudes) permaneceram. Se calhar tinhas de agir assim. Se calhar tinhas de o fazer. Pois... É isso! Se calhar... E eu se calhar às vezes penso muitas coisas menos correctas ou talvez mais acertadas, não sei... mas agora sinto-me bem comigo mesma. Adivinho qualquer coisa de muito bom por aí. O quê? pois, não sei, mas sinto-o. E sinto-o cada vez mais perto. O estranho é que me parece sempre e cada vez mais relacionado contigo, mas se há impossíveis neste mundo... Hummm, quere-me parecer que esse é um deles...

P.S. O que sinto...? Olha para o teu coração, Lipe. Ele não te mente. Nunca te mentiu. Tu é que nunca o quiseste ouvir, não é?

Ao som de... Deixa-me olhar... Além Mar