Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Dedos por trás ou mera coincidência?!

Após ter sonhado contigo, parece que há algo que te trás de volta, exactamente quando mais tento lutar para te apagar.
Ligaram a oferecer-me trabalho, curiosamente de um local onde tu também trabalhas. Não acredito que tenha sido coincidência. Eu nunca para lá tinha enviado o c.v., como é que haveriam de ter referências minhas?!
Sineramente não quero saber. Não quero mesmo.
Recusei.
Os gastos que ia ter não pagavam nada e se pagassem teria sido muito compicado - não tenho de ser obrigada a cruzar-me contigo ainda mais vezes, pois não?!
I HOPE YOU`RE FEELING HAPPY NOW
I SEE YOU FEEL NO PAIN AT ALL IT SEEMS
I WONDER WHAT YOU`RE DOIN` NOW
I WONDER IF YOU THINK OF ME AT ALL
DO YOU STILL PLAY THE SAME MOVES NOW
OR ARE THOSE SPECIAL MOODS FOR SOMEONE ELSE
I HOPE YOU`RE FEELING HAPPY NOW

Sem remédio!!!


Voltei a sonhar contigo.

Já nem sei ao certo o quê.

Parece que depois de toda a tempestade, vinha a bonança.

Mas estava a dormir e tudo só faria sentido assim pois o que senti lá, não sinto quando estou acordada.


É engraçado como é pior que uma droga e como, por mais que tentemos, não somos capazes de nos desligar completamente. Parece que há sempre algo que puxa para trás e cada vez mais para baixo.

Totalmente sem remédio!

Ruídos na noite...


Novamente telefonemas anónimos a meio da noite. Não o suficiente para eu atender, mas o suficiente para me acordar, entre a uma e doze e a uma e trinta e nove (3). Com a praga que eu roguei a tal pessoa, deve ser cedo que as coisas lhe correm bem! É bem feito para quem anda a perturbar quem trabalha e precisa dormir.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Loucura? Talvez!


... às vezes penso que vou enlouquecer de dor. Por tudo. Pelo nada que não consegui. Pelo mais que me esforço que os outros e pelo menos que consigo. Não que me interesse o que os outros conseguem, mas interessa-me a minha felicidade e nesse sentido não consigo entender e muito menos aceitar por que consigo sempre menos.


Em termos profissionais sou sempre a "menina bonita que tem tudo organizado e certinho". Também, pudera! Esforço-me muito mais que os outros, os invejosos! No entanto, nunca conseguem perceber que eu só tenho isso, que só isso depende de mim. Não conseguem ver que em termos pessoais têm na sua maioria tudo para ser felizes e nem tiveram que se esforçar por isso.


Quanto a mim, a minha forma de ser feliz é obter algum êxito no trabalho, para minha satisfação pessoal, já que o resto corre ... bem, não corre bem.


"Desliga o pc!"


Pois, eu sei que não sou de ferro e desligo, sim, mas esta forma - trabalhar e muito! - é a única que conheço para tentar ser um pouco feliz, para ter motivos para me levantar todas as manhãs, já que não existem outros, já que me sinto tão vaiz, já que nem sequer me interesso pelas coisas...


"Quero lá saber!!"

"Caga nisso?"

É exactamente isso que faço. Pareço um zombie. Não quero saber. Mas eu pedi alguma coisa a alguém? Estou a dever?! Então deixem-me! Se não me compreendem, deixem de gritar, de ser invejosos, de serem estúpidos comigo!


Se calhar fiquei louca. Sim, é isso. Foi isso.

Estou louca, doida varrida. Olha, que alegria, viva a puta desta vida!

LOL! Em baixo?! Por acaso, não. Apenas farta de injustiças, farta de me esforçar tanto e conseguir quase nada.

Quem...



Quem me quiser, que faça por me merecer, que lute por mim!



É mesmo assim!!!

Ontem...


Lembrei-me de ti e... sofri!

Fui para o banho tentando apagar todas as memórias, todos os momentos bons, todas as horas de conversa, todos os passeios, todos os bilehtes trocados, todos os segundos partilhados...


Abri a boca e gritei com toda a força que tinha, mas estava muda.

Fechei os olhos com toda a força a que o meu sofrimento me impelia, mas as lágrimas não caíram. Estava seca.


Fiquei debaixo do chuveiro de cabeça tombada enquanto a água caía em turbilhão por mim abaixo, quente, morna, bem quente... mas eu não aquecia. Senti que as gotas de chuva que caíam do chuveiro eram, no fundo, as lágrimas que eu não conseguia chorar...


Olhei para os meus pés, meio cobertos pela água que não parava de cair. As gotas formavam salpicos na água, o azul da banheira confundia-se com o azul do céu nos dias felizes, mas a dor não passava...


Lembrei-me daquilo que pensava já ter esquecido e doeu. Doeu muito, Senti-me novamente perdida. Senti novamente a frustração de ser obrigada a dizer adeus quando me tinham acabado de dizer olá. E doeu muito quando me recordei dos bons momentos, dos sonhos partilhados, das (estranhíssimas) compatibilidades que descobrimos ter, até mesmo nas coisas mais estúpidas e insignificantes.


E no fim de tudo, senti que ainda te amava. Senti que gostava de ti tanto ou mais que antes.


Mas depois parei para pensar e vi que já não era assim... Estava apenas a pensar no passado...
E depois fiquei na indefinição tendo apenas duas certezas: ainda há algo cá dentro, mas diferente e... não quero ser magoada novamente... por ninguém!

Doidos por...!


Há alturas em que não chamo a mínima atenção a ninguém.

E depois há alturas em que, não sei, parece que semeio charme e sedução à minha passagem, sem eu entender porquê... Se calhar um sorriso faz muita diferença e a sinceridade marca passo...


Mas depois há sempre quem seja totalmente insensível a tudo o que seja mais puro e mais honesto...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Apagado!


Agarrei no telemóvel e apaguei mensagens que eu nem me lembrava que tinha.

As tuas.

Apaguei. Apaguei tudo!


Apaguei essas mensagens e todas as outras mensagens que marcaram muitos aspectos da minha vida. Apaguei ainda as que me podem criar ilusões e falsas expectactivas.

Não tenho as mensagens a zeros, mas bem perto disso.


A ti apaguei-te.


Ainda ontem me mandaste mensagens de e-mail por causa do trabalho, apesar de saberes que eu já as tinha recebido. Uma forma de dizer um "olá, ainda existo, lembra-te de mim".


Desculpa, mas "I belong to me , I don't belong to you. My heart is my possession!" Como diz a canção.


Apaguei-te do telemóvel. Apaguei-te da mesma forma que tenho andando a apagar todas as outras provas que passaste na minha vida, todos os indícios que realmente existes e me conheces.


Simplesmente não me quero lembrar de ti!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Maria...!


Ontem no trabalho disseram-me que era muito parecida com a Maria João Bastos - corpo, cabelo, sorriso! Pensei que fosse troça, mas afinal o comentário era sério... Achei piada, pelo menos escolheram uma giraça para me dizerem que sou parecida com ela! Às vezes há dias assim... engraçados, onde uma boa imagem... É MESMO TUDO!


Engraçado como nem mesmo uma "Maria João Bastos" chegou para ti, quando até o nosso chefe, pelos vistos comentou que eu sou simpática, gira e jeitosa... Há coisas curiosas, mas também há curiosidades que deixam de importar quando passa demasiado tempo e nós vamos a caminho do mês 6. Aliás, não há "nós" sequer. E sinceramente já nem me importo muito. Quero distância. Apenas isso!

Infantilidades ou o efeito IVA nos homens...


Pelos vistos descobri que tenho um qualquer poder estranho com os homens.

Já com "aquela pessoa", sempre tão séria e supostamente tão pouco acessível e sorridente, sempre que estava perto de mim desmanchava-se em sorrisos, estava inquieto, não sabia como agir, ficava nervoso e tinha certos comportamentos infantis. Agora dou por mim na mesma situação...


É de acreditar que não faço nada! Estava quieta agarrada ao pc, mas o A., (que o F. diz gostar de mim - tretas no meu ver, mas pronto!), sentou-se a meu lado. Bem, nem acreditam nas coisas que aconteceram... sinceramente, recordou-me um pouco os putos da primária, que se vão meter com as meninas, que estão sempre com disparates. No primeiro caso, estamos a falar de um quase trintão, no segundo caso, de um quase quarentão!!!


Aparentemente, sentam-se ao pé de mim e perdem-se!!! Parecem inacessíveis, frios, distantes, pouco ou anda risonhos, nada brincalhões... mas depois... não percebo... AUTÊNTICOS PUTOS!!!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Como estás, Iva?


Estou bem.


(Não minto. Estou bem, a sério! Ainda tenho os meus baixos, que são cada vez menos, mas... estou bem, a sério!)


:)

Toda a verdade...


Vieste em sonhos.

Esta noite.

Outra vez.

Não creio, contudo, quer fosse apenas um sonho.

Vinhas explicar mais uma parte do que não explicaste e acredito que seja mesmo essa a verdade.


Fui ao nosso local de trabalho e fartamo-nos de nos cruzar lá.

Tinhas um fato de riscas claras, uma camisa de riscas claras e uma gravata também de riscas claras (no conjunto posso dizer que estavas mesmo mal vestido, no entanto isso não interessa).


Dá-me a sensação que tinha passado algum tempo, anos talvez. Ou apenas meses. Não estou bem certa. Começaste a falar e acho que apenas vai de encontro ao que já sabia...


"Na altura talvez tenhas pensado que eu não gostava de ti... mas eu não queria uma relação estável, queria ... outras coisas e tu eras tão... tão inocente, tão genuína... tão...! Não te podia fazer uma coisas dessas... Tens de entender... Eu andava à procura de aventuras, não me podia... não me queria envolver..."


Deu-me a sensação que pedias desculpa e querias que eu te perdoasse. Também senti que querias outra oportunidade. Acordei antes de falar. No entanto, não precisava ter sonhado mais. Eu sei a resposta.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Encosta-te...!!! (ao amor que vive na minha outra metade que tento ainda encontrar...)


O porquê do título...


"Encosta-te" é uma promessa e em simultâneo um pedido.

É uma declaração de amor.

Um pedido de partilha de um só coração,

a união de duas mentes e dois corpos...


É aceitar viver uma vida com dois corações que batem ao mesmo ritmo,

com todo o sabor das cores do arco-íris, em duas de chuva, em dias de sol...


É uma aceitação de alguém, na sua totalidade, alguém exterior a nós, mas que vive dentro de nós e completa o nosso ser.


"Encosta-te" é um pedido de amor pedido em silêncio na doçura de um olhar trocado durante um passeio nocturno de uma noite de lua-cheia à beira-mar, de mão dada...


Se eu disser "encosta-te"... sei que sou amada, mas mais ainda, sei que amo verdadeiramente.


"Encosta-te a mim" é o amor na sua plenitude,

um poema de almas,

um sonho de amor de uma noite de Inverno passada à lareira sob um tapete felpudo ao sabor de um chá doce, embalados pela suave melodia de uma doce balada que imortaliza a mais forte, dura e duradoura das sensações: o amor para a eternidade que ultrapassa vidas, corpos, tudo o que é terreno (por ser etéreo), e provoca o encontro do verdadeiro amor, ainda que em diferentes épocas, loais, corpos, ideiais...


É essa a verdadeira batalha e a úncia que deve ser vencida!


"Se eu disser «encosta-te»... significa que te encontrei, após tantos enganos, tanta farsa, tanta dor... Se eu disser «encosta-te...» farei uma pausa e acrescentarei «...a mim!» pois terei certeza!"

Amar...


Memórias dentro de mim...


Há memórias que se apagam rapidamente, há outras que duram toda uma vida.


Mas se conseguimos que as más memórias perdurem apesar de muita luta, as boas também conseguem ficar marcadas pois são essas que enchem o nosso coração de calor e alegria, dois excelentes passos no caminho para a felicidade.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia de S. Valentim...


S. Valentim…
Bonito. Gosto do nome.
Não, não sinto apatia, tristeza, nada. Sério!
Nunca comemorei este dia, mas gostava de ter comemorado para saber o que sentiria neste dia.

Talvez um dia comemore, mas se calhar, se tempos houve em que eu, criança, sonhava com isso, então agora não é mais que pretexto para desejar um bom (e especial) dia às pessoas de quem gosto e dar-lhes ideias e ajudar nas surpresas para as suas caras-metade.


Hoje queria... uma coisa ... especial. Muito especial e original...

If you had a good day...


Há dias assim...


Descanso, muita corrida nas compras, alguma insegurança, depois avança-se e tudo corre bem. Afinal, é uma boa base que faz a resistência de uma torre e não a sua altura ou material.


:)) E vermelho é a minha cor, mas hoje por acaso vesti-me de cor-de-rosa.
Há dias assim, simplesmente MUITO BONS, do início, ao fim... !
Há pessoas que têm o dom de nos pôr assim, mesmo que não nos vejamos há muito tempo, mesmo que nem sequer nos conheçamos, mesmo que apenas através de uma mensagem em vez do habitual lanchito para pôr a conversa em dia...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Carta para J.


Acho que pensas que não te ouço, que não ligo ao que dizes, mas no fundo não é nada disso. Ouço até muito bem o que dizes e, ao contrário do que tu pensas, não ando apática, apenas me vou abaixo por vezes e tu tens assistido a uma parte mais crítica e também sabes bem qual o motivo...


Tento erguer-me e lutar, dia após dia, mas também deves calcular que é muito complicado e ninguém consegue ser forte 24 horas por dia, certo?


Agradeço imenso a imensa ajuda que me tens dado. Acho que às bezes aparecem anjos na nossa vida, mesmo sem percebermos porquê, mesmo sem os conseguirmos ver. Neste momento é isso que representas para mim, apesar de eu não conseguir perceber porquê essa ajuda toda, esse apoio... E se calhar nem sempre sei agradecer e posso reagir menos bem, mas apenas porque estou a tentar erguer-me e apesar de ter andado 15 dias muito bem, fui-me abaixo agora, mas de novo me estou a erguer... lamento que nem sempre aja consoante desejarias, lamento que não conheças a pessoa que os outros conhecem...


Lamento sobretudo não saber dizer obrigado mais vezes, mas eu nunca fui muito boa a expressar-me oralmente, mas aqui ajuda... mesmo sabendo que as palavras que dirijo a muitas pessoas nem sempre lá chegam, mesmo tendo a certeza que as palavras de agradecimento que dedico a muita gente nunca lá chegarão, mas pelo menos fica aqui o meu reconhecimento, aconteça o que acontecer. Ficarão aqui as palavras, para sempre, espero.


Sabes, é muito difícil conseguires sempre ter forças para mais quando o mesmo já aconteceu imensas vezes. Tens-me ajudado imenso e reconheço tudo isso, mas é difícil conseguires sempre ter forças e isso sim é difícil de explicar.


Neste momento estou a falar contigo e nem tu imaginas o que estou a escrever. Mas há formas estranhas de agradecer muita coisa. Este é um obrigado. Espero que um dia leias isto.


Um beijo muito grande de agradecimento.

Tanta coisa...!


Tanta coisa importante e tanta coisa sem importância!!!

Por que é que nos deixamos aborrecer pelas coisas que nada valem e por que é que as importantes nos costumam passar ao lado? Que raio de criaturas racionais somos nós?!

Cansaço...


Estou cansada.

Não tristeza, é mesmo cansaço.

Farta de censura quando não tenho culpa de reagir quando vejo uma certa pessoa. Obviamente que ninguém percebe que eu reajo, pois disfarço bem, mas percebo-o eu.

Quero simplesmente dormir e não acordar mais.

Preciso de descanso e obviamente que continuando a cruzar-me com o Sr. DR por tudo quanto é sítio, não ajuda.

Não quero palavras, não quero nada.

Palavras, leva-as o vento. E o que eu quero é descanso e também esquecer.

Assim, ponho a máscara da felicidade - põe toda a gente feliz, ninguém me chateia e não tenho de dar explicações. É assim que o mundo funciona!

A mim, resta-me continuar a meter tudo para dentro do saco e esperar que ele seja grande e elástico e não rebente.

Não me digam nada! Não quero ouvir nada! Quero apenas descansar e dormir...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sentir...


Outra vez, uma vez mais...


Não me venham dizer que há coisas que acontecem por mero acaso pois não acredito.


Até achei que era acaso o A. estar na minha segunda acção. Sempre achei que ele não precisava e afinal!!! E depois quando contei à I. que ele lá estava, ela desatou a rir na minha cara... Perguntei porquê, respondeu-me que foi por o A. estar na MINHA acção. Depois comecei a pensar se isso tinha sido mesmo acaso...


Hoje tive de ir ao local central do nosso trabalho. Claro, já sabia que com a minha grande pontaria, lá haverias de estar... Ainda pensei que me escapava, mas nem num gabinete consegui. Estava de costas para a porta, em amena cavaqueira com a D.F. e com a V. quando alguém abre a porta nas minhas costas. Iupiiii! Só podias ser tu!!! Pelos vistos fizeste uma tal cara de assustado ao ver-me de costas que nem disseste nada e apressaste-te a fechar a porta como se tivesses visto o Diabo, segundo as palavras delas (que nem imaginam o que se passou!!!).


Foi uma grande coincidência, pois.

Mas terá sido também coincidência quando eu estava com a D. I. e passaste ficando a fitar-me fixamente quando olhei para ver quem passava? E quando voltaste atrás para te meteres com ela, a pedir-lhe ajuda com uma coisa, e mesmo vendo que talvez não desse, insististe... também terá sido coincidência?!


E quando eu continuei, impávida e serena, a conversa com ela e perguntei se estava alguém no armazém e tu levantaste a cabeça do computador, te aproximaste mais de mim e me respondeste, novamente com o olhar fixo, mas escondido atrás docomputador para mais ninguém ver, também terá sido coincidência?!


Balbuciei um "obrigado" pedi À D.I. se podia deixar ali as minhas coisas e dirigi-me lá.


Se o que querias era ver a minha reacção, não ganhaste nada com isso. Agi normalmente, como se não tivesses lá estado. E ignorei o ar de cachorrinho abandonado que me lançaste. Se estás sozinho, sem amigos, foi pelas tuas atitudes, foi porque tu escolheste assim! E, ainda que não saibas, bem me podes agradecer pois há quem não quisesse falar mais contigo depois do que me fizeste e fui eu que quase implorei para que não tomassem as minhas dores.


Sabes, já nem o H. te defende. Ele disse-me hoje que tu não tens emenda, não tens remédio, és um caso perdido, PORQUE QUERES!


Que será de ti, Dr. F. A. quando já perdeste toda a credibilidade e os poucos amigos que tens não são amigos a sério?


Sinceramente, já não quero saber. Cada um prova o remédio que faz. Só lamento teres-me atirado com o teu à cara e ter eu provado o amargo sabor do mesmo sem por isso ter feito.


Também lamento ter de reconhecer que ainda sinto algo por ti e que ainda me perturbas. Felizmente que sei que já não o consegues ver.


Agora só tenho a pedir para me largares e deixares ir, para parares de te passear quando sabes que eu também estou presente; pára de responder quando a pergunta não era para ti! Pára com o ar de triste solitário abandonado quando foste tu quem nunca teve tilins para nada, e optaste pelo caminho mais fácil, que foi dares patadas em todos para te ficares a lamentar sozinho.


Pára! Deixa-me ir! Larga-me!
E as nuvens voltaram a encobrir o sol... :((( Preciso de um carinho!!! :(

Estranhamente...


De forma estranha, às vezes acabam por ser palavras longínquas e desconhecidas que reconfortam e fazem ter força para mais um dia, quando tudo à volta parece estar bem, mas não suficientemente bem para parecer normal...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Amanhã é um novo dia!



Coisas desconexas, às vezes... talvez!
Pequenas coisas...
Necessidade de carinho...
... talvez atenção...
Querer ter valor por parte de alguém...
...e do mundo inteiro também!

If you don't know me by now...




Às vezes e ainda que por breves segundos, tenho saudades tuas!

Talvez seja por ir sempre encontrando algo que te liga a mim ... um bilhete trocado, um postal, algo que marca a tua presença (que tento fingir sempre que nunca existiu!)... afinal foram cerca de dois anos... no entanto agora já passasram quase 6 meses e nada parece ter tido importância... portanto, por que é que me preocupo?!


Acho que tenho saudades tuas e me lembro de ti às vezes por não te querer deixar ir embora... quase da mesma forma com que por vezes nos tentamos agarrar desesperadamente à imagem viva de alguém que há muito já partiu e, cuja lei da vida, torna impossível o seu regresso...!!!


Todavia, se não me conheces agora, se não sabes o que eu sinto, se apenas me pareceste entender e nunca me compreendeste... então nem num milhão de anos me irias entender e amar...


Por isso todos os dias, a cada di que passa, parto um pouco mais.

Infelizmente creio que não é só de ti que me afasto, mas do mundo todo.

Acho que as coisas simplesmente perderam a importância, o valor, o brilho, seja o que for!!!


Tento apenas ser melhor no meu trabalho, fazer os outros felizes (aparentemente foi o que sempre fiz de melhor!)... apoiá-los, dar-lhes ânimo, mostrar que há sempre mais caminhos...


Adeus mais um bocadinho...!

Hoje, domingo...


Dormir, levantar e comer, trabalhar, conviver com uma criança linda e ensinar-lhe coisas, aprendendo em simultâneo (o melhor do mundo são mesmo as crianças!), falar... e ser feliz! Estou cansada, mas feliz :))

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Maybe it was meant to be this way...!


Talvez estivesse escrito que tinha de ser assim!!!


Esta noite, no lusco-fusco dos sonhos, entre a realidade e a fantasia, vi claramente um possível futuro.

Tu, eras vaga memória ténua de um dia cinzento de Outono, na estação das chuvas... Num daqueles raros momentos em que nos sentamos no sofá, na sala semi-escura e ficamos a sonhar com pessoas inexistentes no nosso universo... Não eras mais que isso naquele sonho tão real!!!


Eu estava casada e já com um filho. Tu andavas solitário pelo mundo...

Ainda caía sobre ti a decisão que tomaras, anos antes, mas limitavas a correr o mundo e a viver o que não tinhas vivido e o que antes consideraras ser tão importante para ti!


Estavas frio e triste, o teu semblante não representava nada, pedra vazia, no silêncio obscuro de uma tarde em que paraste para pensar no que passou.


"Teve de ser!" - pensavas - "Tive de me afastar para ela ser feliz...!"


Não me pareceste muito convencido do que havias feito, contudo! Mas eu estava feliz e apesar de me lembrar sempre de ti, fazia-o como se tivesses sido um daqueles sonhos agradáveis que temos numa hnoite de verão, mas que acabam num rompante menos feliz quando sentimos uma picada de mosquito e o seu zumbido terrível nos acorda e eis que estamos transpirados, peganhentos, prestes a derreter devido ao calor!


Talvez tivesse de ser assim. Mas apenas porque tu quiseste que fosse assim.


Não me peças um dia para esquecer!

Não me peças para esquecer o carinhom a atenção, a amizade verdadeira quando depois tudo o que se seguiu foi frieza, crueldade, escuridão...!

Não me peças para escrever o bicho em que te tornaste!


Tomaste as tuas decisões sem me consultar! Eu tive de acarretar com elas, sem sequer ter tido direito de opinião! Se um dia no futuro se cumprir aquilo que "ameaçaste e profetizaste" acontecer, então a culpa foi tua, mas também estava previsto acontecer caso te afastasses.


Um dia no futuro, qundo eu for feliz e tu fores apenas uma personagem criada por mim num livro, NÃO ME PEÇAS PARA ME ESQUECER, PARA ME ESQUECER... DE TI!


Não me podes pedir para esquecer aquilo que já nem me lembro que vivi!


"Não quero barqueiro, nem hei-de remar... procuro um caminho próprio para andar..."

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Por momentos...


Às vezes gostaria de ser amada.

Um momento, um só segundo que fosse..!

Ter um abraço real, um beijo verdadeiro, ser amada, uma milésima de segundo que fosse...!


Lamento mas não me estou a referir a ti, estou a falar apenas daqueles sonhos que alimentamos desde crianças, de encontrar o verdadeiro amor, alguém que nos faça felizes... para sempre!


Às vezes gostava...


de... sentir... sentir um frio na barriga, um arrepio que corre a espinha, os pêlos do braço que se levantam todos simplesmente por um aproximar de uma mão junto à minha... uma troca de olhares que faz faísca e põe o coração todo APERTADINHO...!

Um dia de sol...


Mais um dia lindo que não se pode aproveitar...!:(

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Cansada...


De rastos, completamente de rastos.

Hoje o cansaço não me deixa raciocinar muito.

...

Curiosamente, dei por mim a comer, sentada à mesa e subitamente reparei que desde há dois meses não penso tanto em ti como antes. No entanto tenho receio de ser apenas uma crosta dura sobre uma ferida não sarada...


Se calhar o facto de já se terem passado quase seis meses faz com que a distância apague (ou pareça apagar?) muita coisa.


Eu?

Simplesmente, I don't care. I couldn't care less.

Se não te vir é um favor. Não quero dizer "olá (dor), minha velha companheira de jornada...!"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Isn't it...?


Não é irónico?!

Os bons partem, os dupla-face ficam... felizes da vida.

Antes ter só uma face mas possuir consciência, o resto... é teatro, é circo, EU?

Bem, eu.. DETESTO PALHAÇOS!!!

So, f**k them all!!!


E afinal quem era o menino do co(i)ro que assaltava as casas todas das beatas da igreja? E todos deram um passo atrás... menos ... Hummmm, deixa-me ver... Haverá um culpado ou alguém não inocente.... Hummmm, deixa-me pensar um pouco mais... Bem, parece-me que sim...

A resposta? Como é que faz o comboio quando apita?

TUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!

Tenho dito!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Como sabemos...?


... que é amor?

Bem, teremos a certeza quando virmos o tal "secret smile" que sabemos que é só para nós!


Olhares há muitos, mas o tal sorriso secreto é só para nós.

Quando o conseguirmos ver e do nosso lado existir um igual, é amor com certeza!

No fim de contas, talvez...


No fim de contas, talvez a viagem...

Talvez eu parta.

Ficar cá sem trabalho, não me parece!


Da última vez que recusei a proposta de trabalho (feita desta vez com todo o tipo de garantias), não me vou desculpar e dizer que fiquei por ti.

De facto, pus-te de parte, guardei-te naquele tal cofre que eu sei que nunca encontrei nem conheço a sua existência e decidi. Pensei. Decidi por mim. E EU decidi ficar.


Sim, pelos estudos. Mas também porque senti que era aqui o meu lugar e que, se as circunstâncias não me deixaram ainda terminar os estudos, então é porque eu DEVO FICAR CÁ. Talvez tenha sido esse o verdadeiro motivo para não ter ainda terminado os estudos. E, se assim foi, então tenho a certeza que é porque algo muito, mas mesmo muuuuuito bom, ainda está para me acontecer.


No entanto, agora estou a ficar sem trabalho. Ainda vou esperar um pouco... se esse trabalho não vier, será então sinal para empreender uma nova caminhada solitária, de malas na mão e chinelas nos dedos dos pés, uma vez mais?!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Love just is...




Love—is anterior to Life


—Posterior—to Death


—Initial of Creation, and


The Exponent of Earth—




Emily Dickinson

A verdade das verdades!!!


Only when we are no longer afraid do we begin to live.

Dorothy Thompson

Uma grande verdade...


Agora apetece-me... gritar!


Apetece-me gritar!
Simplesmente por que me apetece!
Sinto-me presa, asfixiada, em tortura lenta...
Apetece-me gritar, GRITAR-ME!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!

A poderosa capacidade da adivinhação


Se eu não fosse adivinha, não sei o que seria.

Tantos sinais... era óbvio que irias dar um ar da tua graça!

E deste. Hoje.

Ainda por cima com uma informação por e-mail que eu já tinha e que já sabias que eu já tinha. Haja paciência! Querias uma reacção?


Agora sei quem foi o autor do telefonema. É típico. Como não houve reacção, passados 3 dias lá está um sinal mais óbvio! Foi sempre assim. Até em seres discreto e agires supostamente por impulso és metódico. Big deal!


Tive de te responder visto que era um email de trabalho. Fui formal, tu foste tudo tudo menos formal. Também é típico. Entusiasmado e feliz. A vida corre-te bem. Deu para perceber tudo isso nas poucas palavras. Ainda bem. Agora larga-me, deixa-me. DEIXA-ME EM PAZ! sEI QUE JÁ NÃO ME SINTO COMO ANTES E POSSO NÃO SABER BEM O QUE SINTO AGORA, MAS QUERO DISTÀNCIA!


Sei que um dia vais pagar as "tacadinhas e patadinhas" que me andas a dar. Nesse dia não estarei por perto. Nem quero saber!


Já não quero saber de nada! Sê feliz à tua maneira e deixa-me ser feliz como puder.

Explosão...!


É incrível como às vezes somos como um porco-espinho, cheio de picos prontos a espetar para tudo e qualquer coisa que se aproxime... É nessas alturas que mais precisamos de atenção, nas alturas em que tratamos as pessoas menos bem e estamos "de mal com o mundo"... os picos atirados são, no fundo, apenas uma forma estúpida de dizer baixinho "faz-me festinhas na barriguinha...!"


E é nessas alturas que todas e quaisquer palavras que venham sabem a rebuçados... mas não quero ser abraçada por quem me magoou. Não quero nada de ti, ouviste?! Não preciso de ti! O que quero não é de ti, só voltarias a magoar-me de novo.


Atiro picos para o mundo todo, mas só preciso de uma coisa neste momento, mas tu vai-te embora, isto não é para ti. VAI À MERDA! XAU!


Atiro os picos e peço desculpa a quem não tem culpa de ficar picado quando só tentava ajudar.


Preciso de um abraço!

Abraça-me...!

Um dia frio...


Não me libertas. Nem em sonhos.
Surgiste novamente a querer tudo como antes, a querer passear, rir, conversar... como antes...

Já não é possível, desculpa. Lamento.

"Quero ter a minha vida estável primeiro" - é irónico como às vezes as mesmas palavras ditas fora de contexto e por outra pessoa nos obrigam a recordar exactamente o que não queremos... E é então que tudo o que ainda não está curado volta à tona... e volta a doer...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mein schmerz tragt deinen namen


Sim. A minha dor traz o teu nome.

Não que isso te interesse.


Talvez seja um pouco estranho para as outras pessoas perceberem porque escrevo tanto sobre ti e, sobretuudo, para ti quando, de facto nem sonhas que este local existe.


Escrevo para me libertar de ti.

Escrevo porque ainda te amo, da mesma forma de quem olha para uma braseira repleta de cinzas só porque adora ver a incadescências das brasas, ainda que estas não passem já de alfinetes milimétricos por entre as cinzas...


Escrevo porque vivo na ansiedade e na angústia. Sei que ainda não acaboul. Sei que ainda não treve um fim. Sei que vais querer ter a tal conversa, mesmo que ela já não me interesse e não sei se terei forças suficientes quando esse dia chegar... Quero ter, mas é muito difícil aceitar e ultrapassar tudo o que se passou... Prefiro fingir que não aconteceu!


A minha dor tem o teu nome. E duvido que algum dia passes pelo que eu passei até agora. Vives para ti, para a essência de ti e eu ajudei-te na tua reconstrução e tu esmagaste-me como se esmaga um escaravelho nojento, com a pontinha da bota, sorrindo ao ouvir o CRACKKK que faz ao ser esmagado...


Mein schmerz tragt deinen namen, mas um dia vai simplesmente deixar de doer.

Rezo para que esse dia seja amanhã pois hoje já me sinto um pouco mais forte...

E eis que o teu perfume ainda chega às minhas narinas, ocasionalmente, sem eu perceber bem porquê...

Empatias estranhas e telepáticas...


O teu perfume persegue-me.

Desde a hora de almoço que o sinto.

Pensei que fosse qualquer roupa que tivesse vestida e que, com uma mistura de cheiros, se parecesse com o perfume que te ofereci.


Mudei de roupa.

Por momentos pensei que tinha funcionado, mas ei-lo novamente.

Sinto-o há algumas horas. Não sempre. Apenas como se passasses por mim e ele ficasse a pairar por momentos no ar.


Andava em limpezas e estava debruçada sobre a cama. Senti-o tão perto que dir-se-ia que te tinhas debruçado sobre mim. Uma corrente de ar parecia indicar iso mesmo. Mas eu estava sozinha.


Ainda é mais estranho devido ao nosso afastamento.

Ainda é mais estranho por não estares em Portugal agora.

Ainda é mais estranho porque só uma vez reparei que usavas o perfume - e foi naquela acção, mas deves ter pensado que eu não reparei, apesar de acreditar que o tinhas colocado de propósito para obteres uma reacção da minha parte.


Essa foi apenas uma das prendas que chegaram a ti depois de nos termos separado. Julguei que tinhas deitado o saco todo fora ou que nunca usarias o perfume..


Agora há cerca de 40 minutos que não o sinto.

Talvez tenha passado, mas talvez eu vá sentir novamente aquela estranha empatia telepática que até mim transporta os cheiros... acompanhada da corrente de ar para tornar tudo mais realista, claro.

Sei que não há confusões. Era o teu perfume sim.


Talvez, por mera obra do acaso estejas lá longe e talvez por segundos te tenhas lembrado de mim... ao mesmo tempo que eu sentia o teu perfume.

Não te lembres!

Deixa-me ir...

Cinco meses... 5


Fez há duas horas cinco meses.

O tempo parece passar depressa e subitamente há coisas que perdem um pouco a importância... como se nunca tivessem sequer existido. Como se nunca se tivesse sequer pensado "para sempre e não apenas até que a morte nos separe".

sábado, 2 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A meio da noite...


Mais um toque não identificado a meio da noite... Desta vez eram 4:47 da matina. Na semana passada, dia 22 foi às 3:42 da manhã.

Talvez eu esteja enganada, mas parece-me uma boa forma de me puxares para trás - aquele meio dizer que não faz nem deixa de fazer, talvez um "lembra-te de mim", mas mais angustiado, que se torna num lamento gritado das profundezaas a golfadas de sangue "não te esqueças de mim...!".


Lamento.

Eu disse que partia!

Posso partir a passo lento, mas já iniciei a viagem do não retorno.

Que mais querias que eu fizesse?

Valor? Foi coisa que não me deste. Ou não terias feito o que fizeste...!

Adeus...!