Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

domingo, 29 de novembro de 2009

Quanto ao Pauzinho Doce... podia ter sido uma longa viagem e um apertado abraço celebrando o amor sentido... Podia ser, mas não é.


Pois é, nem me lembro se já aqui escrevi sobre o "Pauzinho Doce!", aliás, sobre como lhe comecei a chamar "pauzinho doce"... começou com o nome e sobre alguém dizer que eu precisava de chá disso... a brincar, a brincar, lá houve um trocadilho e ficou pauzinho doce (nada de conotações eróticas pois não teve mesmo a ver com isso). Anyway, é mesmo a forma de poder chamá-lo sem ele ou alguém próximo dele perceber de quem se fala...

Se houve algo que a vida me ensinou é que nem sempre podemos ganhar e as nossas escolhas acabam por condicionar o nosso futuro, a bem ou a menos bem... quanto a ele, acabei por ser enganada pelo gravatinha e... acabei por o perder a ele. De qualquer forma, que futuro poderíamos ter nós há 2 anos e tal atrás se nem mesmo eu me tinha apercebido que gostava dele e que gostava tanto como do meu primeiro amor?

Apesar de tudo, creio que precisava passar pelas mãos do outro parvalhão para conseguir realmente ver o que era amor e o que apenas era atracção. Só assim lhe soube dar o seu verdadeiro valor (já o valorizava imenso, mas não da forma correcta, lamento admitir).

Olho através do cortinado laranja transparente da janela e compreendo que não ganhei. Não o ganhei a ele, mas nada poderá tirar de dentro de mim o que sinto e isso, sim, é puro e belo. Era bom... seria muito bom, aliás, poder cantar a plenos pulmões "todo o tempo do mundo>" e ter todo esse tempo, infelizmente a nossa vida é muito limitada e hoje vejo e receio admitir que não o tenho... mas é verdade.

Talvez um dia, pauzinho doce, te tivesses tentado aproximar e eu tive tanto medo, mas mesmo tanto medo que fugi desalmadamente... "por que é que não me agarraste? Por que é que não me fizeste ver?" Mas também não conseguias, não é? E agora, acordei tarde demais. Não para amar, mas para ter oportunidade de te deixares amar e te deixares também amar-me...

Tenho de me resignar à verdade das evidências. Tenho de arrancar esta dor que sinto quando não dás sinal.

Tenho de evitar sentir e tentar não admitir que as saudades que sinto de ti me fazem sentir um aperto tão grande no peito que sinto dificuldade em respirar, tenho de ignorar que uma mensagem tua me faz surgir espontaneamente um incontrolável sorriso de orelha a orelha, como quando era miúda, tenho mesmo de fingir que não me tremem as pernas quando sei que estás perto, que uma ou outra música não me fazem lembrar de ti quando acabo involuntariamente por pensar demasiado em ti...mesmo a dormir... tenho de ignorar a manada de elefantes em fuga (quais borboletas!) que sinto no estômago quando te aproximas para me cumprimentar...

Disse-te adeus directamente em Agosto. Não sei se percebeste. Talvez tivesses percebido em parte.

Não te posso pedir mais. Não posso, eu sei. Deste e dás o que consegues. Perdi. Nunca vai passar disto porque, afinal talvez não sentisses ou talvez já não sintas o que eu só há pouquíssimo tempo achei que sentias...

Como diz a canção "eu só queria mais um dia..." mas não era para viver essa paixão, mas sim este amor que sinto. Lamento, mas não o tenho. Por isso, olha, vou-me despedindo da forma que sei. Não fiques magoado de novo, mas não posso ficar parada à espera de te ouvir, à espera que ligues, à espera que elogies, à espera que repares que eu existo. Já nem tenho idade para isso.

Perdi o ar que podia ter dentro do peito. Tenho ar dentro do peito. Não consigo respirar ainda assim. Gosto mesmo muito de ti, mas... tenho de ir embora. Tenho mesmo de ir. Não me posso perder no reino dos "e se..." ou dos "quando tu vieres...". Tenho de encarar o reino do "tenho de dizer adeus", podendo, de facto, abrir o baú encantado do "lugarzinho especial no coração para ti!". Não consigo evitar o "como poderia ter sido, mas...".... Mas já chega, Iva! Já chega de ilusões.

Adoro-te. Amo-te. Com total pureza. Desejo que venças os teus fantasmas, percas o emdo e sejas feliz. Não deixes mais gelo invadir o teu coração. Não te entregues à tristeza da solidão. Não.

Adoro-te, queria ter mais um dia, um dia que se prolongasse por muitos, muitos, muitos anos. Mas não pode ser.

ADEUS.

Hoje quando me for deitar não vou pensar em ti.
Outro dia que me resolvas ligar, já não vou ter a tua fotografia no visor, já não vou ter um toque personalizado para ti se um dia resolveres ligar como fizeste a 3ª feira passada.

E, meu querido, amanhã quando me levantar. Não vou pensar em ti. E um dia vou acordar... e não me vou lembrar mais de ti. É assim a vida. Mas, por agora, aqui fica uma canção que poderia ter sido como que uma das canções-base de uma relação baseada em muita amizade, carinho, confiança... e amor, após tantos dias, emses, anos afastados. Podia, mas não é.

"Até podia ter feito de outra forma, mas depois já não era a mesma coisa"... (Private joke).


Mais um dia... de magia... de ternura e emoção, dizer-te meu amor, que bom que é, nós ficarmos sempre assim...

Para ti, em tom de despedida, com muitos "e ses..." e "poderia ter sido, mas não é...".

«Mais um dia, José Cid»




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