Estás cada vez mais afastado da minha realidade.
Aliás, já não fazes parte dela.
Ainda noto que as pessoas me observam quando falam o teu nome e continuo a achar que muitas vezes te referem mais que o necessário para tentar uma reacção da minha parte.
Não a têm.
Simnplesmente porque estamos afastados há demasiados meses para que pudesse haver qualquer outra reacção da minha parte.
Perdão? Perdoar?
Nada tenho a dizer, muito menos a perdoar.
Tu é que terás que viver diariamente com as tuas decisões, todos os dias da tua vida, até a tua vida se te acabar. Só tu, não eu.
Eu vivo com as minhas.
E não me arrependo nada de, dia 12 de Junho quando te declaraste (daqui a pouco há um ano!), ter tido forças para acreditar que era capaz de tentar (mais uma vez, apesar das minhas muitas desilusões amorosas)... de tentar... ser feliz com alguém, apesar de ter prometido a mim mesma (para não sofrer!) que jamais o voltaria a fazer novamente.
Agora estou a reaprender a ser feliz.
Sorte a minha que normalmente é entre Janeiro e Março que consigo sarar as minhas feridas!!!
E agora estou a tentar voltar ao ponto em que estava há cerca de dois anos, quando surgiste de rompante na minha vida, momento esse em que eu andava muito feliz, aproximando as pessoas de mim simplesmente pela quantidade brutal de energia positiva que exalava de mim!!! Muito feliz após mais uma tormenta que quase me destruiu por completo.
Por isso estas andanças não são novas para mim.
Nunca poderiam sê-lo.
Já passei por isto tantas ou demasiadas vezes que perdi a conta!!!
Se o mereci?
Não sei.
Nunca traí ninguém.
Nunca pensei sequer em trair ninguém.
Nunca menti.
Nunca omiti.
Sempre apoiei.
Nunca fui perfeita. Nunca desejei ser sequer perfeita.
Mas também eu precisei de apoio e não o tive...
Vai-te embora então.
Sai do nosso trabalho, tal como estás a sair da minha vida. Mas sai logo.
Não preciso que me puxes constantemente para baixo sempre que consigo vir à tona para respirar, sempre que consigo tocar com a ponta dos dedos a areia de uma ilha deserta, onde tento sempre subir para a areia para descansar um pouco do mar agitado.
Se tens de sair. Sai de vez.
Esquece-me!
Aliás, não ne esqueças!
Simplesmente deixa de te lembrar de te esqueceres de mim!!!
"...já não é o amor que é cruel, é o amor que rasga a pele!!!" - como diz a canção «Grita, sente - Diana Basto»
Um dia fui algo no teu caminho.
Hoje não tens caminho onde eu pudesse ser sequer uma sombra.
Eu também já não o tenho para ti.
Simplesmente porque não quero!
E o resto não interessa!
1 comentário:
Acorda para a vida com tudo que o sentes...
Respira a paz que vive em ti ...
Solta toda a beleza do teu olhar...
Solta toda a brancura da tua ternura...
Gostei de ler:)
Enviar um comentário