Também trazes um chupãozinho novo no começo deste ano, meu amor?
Daqueles que aparecem por milagre no pescoço dos meninos que, por palavras tuas, "até se portaram bem nesta passagem de ano, a qual passaram em casa?"
Daqueles que são clara marca de queca pura e dura com alguém que mal conheces e com a qual praticaste sexo selvagem?!
Irónica, eu? Bem, mais vale irónica que mentirosa!
Agora só me faltava o telefonema enternecedor a demonstrar muito que me querias ver, que tinhas muita saudades minhas... (Fingido! Mentiroso! Falso moralista! Hipócrita! Mentirosooooo!!!)
Mas eu não te posso dar uma ganda queca sem compromisso como as amigas que calculo que tenhas, não é?
Raiva? Pois é, é raiva. Escrevo agora aquilo que a boa educação me impede de pensar, quanto mais de falar.
E escrevo para ver se sai tudo de uma vez, para voltar à minha vida e deixar de ser o zombie que sou há mais de um ano, qual mosca presa na teia da aranha hipnotizante e pegasosa, que sempre me arranjou maneira de manter presa, quando eu começava a soltar as asas para voar...
E então, diz-me... Conta-me... Como foi a queca do ano? Safaste-te bem? Deste-lhe com força? E o chupãozinho, o chupãozinho novo? Também o trazes no pescocinho... ou será junto ao peito, meu amor?
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