Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ironias...


Sabes, acho que te andas a comportar como uma reles prostituta.

Não gostavas de certos elementos no nosso trabalho, mas quando te começaste a aperceber de certas alterações, mudaste. Isso para mim é vender-se!


Também achavas que as exposições que fazíamos e os eventos culturais eram mera perda de tempo, no entanto... agora também as fazes. Cheias de erros, é a diferença. Como sei? Ora, as notícias correm rápido, já sabes como é.


Acho incrível que te andes a comportar e a mudar tão depressa como o Dédio Quasi. Ele também mudou. Muito. Sabias? Tal como tu ele também deixou para trás os valores, secou o próprio coração e vendeu-se para ficar bem, para subir na vida, para ser admirado (mas não amado).


Hoje, da minha idade, parece um farrapo do que já foi. Parece pelo menos 5 anos mais velho do que é. Sabias? Ainda tem um pouco daquela luz nos olhos, mas pouco. Vai-te acontecer o mesmo. Achas que o sucesso profissional é tudo, mas não é. Enganas-te! E muito! Um dia talvez o percebas, mas nesse dia creio que já será tarde demais.


Ah e hoje vou encontrar-me com a tua ex para falarmos de trabalho e resolvermos umas coisas de trabalho. Irónico, não é? Quanto mais nos afastamos mais me aproximo dela. Acho que um dos teus maiores receios era esse - que me aproximasse dela, que ela me contasse a verdade. Mas acho que ela deve achar que eu não sei de nada. Da mesma forma que ela também achou que eu e tu andávamos, mas nunca andámos.


E pode ser que hoje, como noutro dia, nos vejas às duas a falar e a rir à gargalhada e julgues que somos super amigas. Gosto dela, sabes? Parece-me boa pessoa.


Talvez nos vejas e fiques de novo com a ideia errada, da mesma forma que ficaste quando me viste quase colada ao A., no dia da reunião... Isto porque ele parou de repente e eu quase choquei com ele. É claro que acho que ele o fez de propósito por já te ter visto antes de mim. Gosta de te espicaçar, tal como fez no almoço da tua turma, no dia 3 de Dezembro e tu, como sempre, deixas-te espicaçar...


Mas isso agora não interessa, pois não? Tornas-te cada vez mais distante, cada vez mais ausente... Acho que é como eu me convenci: tu morreste, ficou cá o gémeo que não tem nada a ver contigo - é apenas igual fisicamente, aliás parecido, pois o gémeo tem aquele ar sombrio, pouco amigável...


Falarmos pessoalmente? Hummm, acho que já não me interessa. Nem por isso, sabes? Não creio que me interesse... Nopes, népias! Acho que já passo muito bem sem isso. Para quê? Já passaram quatro meses e meio e tu nem quiseste saber, nem quando o meu pai teve o acidente de trabalho.


Estás mal? Sim, acredito que sim. Ainda sinto os teus estados de espírito, parece que essa ligação, esse elo não se quebrou, ainda se mantém. Admitires que estás mal? Humm, duvido. Não, não tu. Só se fores muitas vezes à piscina e o orgulho te for água abaixo. Mas não. Duvido. Não acredito! Está agarrado e entranhado a ti como cola super 3 e sempre ouvi dizer que essa é quase impossível de tirar...


Ironias e coincidências da vida, pois!

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