Não me venham dizer que há coisas que acontecem por mero acaso pois não acredito.
Até achei que era acaso o A. estar na minha segunda acção. Sempre achei que ele não precisava e afinal!!! E depois quando contei à I. que ele lá estava, ela desatou a rir na minha cara... Perguntei porquê, respondeu-me que foi por o A. estar na MINHA acção. Depois comecei a pensar se isso tinha sido mesmo acaso...
Hoje tive de ir ao local central do nosso trabalho. Claro, já sabia que com a minha grande pontaria, lá haverias de estar... Ainda pensei que me escapava, mas nem num gabinete consegui. Estava de costas para a porta, em amena cavaqueira com a D.F. e com a V. quando alguém abre a porta nas minhas costas. Iupiiii! Só podias ser tu!!! Pelos vistos fizeste uma tal cara de assustado ao ver-me de costas que nem disseste nada e apressaste-te a fechar a porta como se tivesses visto o Diabo, segundo as palavras delas (que nem imaginam o que se passou!!!).
Foi uma grande coincidência, pois.
Mas terá sido também coincidência quando eu estava com a D. I. e passaste ficando a fitar-me fixamente quando olhei para ver quem passava? E quando voltaste atrás para te meteres com ela, a pedir-lhe ajuda com uma coisa, e mesmo vendo que talvez não desse, insististe... também terá sido coincidência?!
E quando eu continuei, impávida e serena, a conversa com ela e perguntei se estava alguém no armazém e tu levantaste a cabeça do computador, te aproximaste mais de mim e me respondeste, novamente com o olhar fixo, mas escondido atrás docomputador para mais ninguém ver, também terá sido coincidência?!
Balbuciei um "obrigado" pedi À D.I. se podia deixar ali as minhas coisas e dirigi-me lá.
Se o que querias era ver a minha reacção, não ganhaste nada com isso. Agi normalmente, como se não tivesses lá estado. E ignorei o ar de cachorrinho abandonado que me lançaste. Se estás sozinho, sem amigos, foi pelas tuas atitudes, foi porque tu escolheste assim! E, ainda que não saibas, bem me podes agradecer pois há quem não quisesse falar mais contigo depois do que me fizeste e fui eu que quase implorei para que não tomassem as minhas dores.
Sabes, já nem o H. te defende. Ele disse-me hoje que tu não tens emenda, não tens remédio, és um caso perdido, PORQUE QUERES!
Que será de ti, Dr. F. A. quando já perdeste toda a credibilidade e os poucos amigos que tens não são amigos a sério?
Sinceramente, já não quero saber. Cada um prova o remédio que faz. Só lamento teres-me atirado com o teu à cara e ter eu provado o amargo sabor do mesmo sem por isso ter feito.
Também lamento ter de reconhecer que ainda sinto algo por ti e que ainda me perturbas. Felizmente que sei que já não o consegues ver.
Agora só tenho a pedir para me largares e deixares ir, para parares de te passear quando sabes que eu também estou presente; pára de responder quando a pergunta não era para ti! Pára com o ar de triste solitário abandonado quando foste tu quem nunca teve tilins para nada, e optaste pelo caminho mais fácil, que foi dares patadas em todos para te ficares a lamentar sozinho.
Pára! Deixa-me ir! Larga-me!
E as nuvens voltaram a encobrir o sol... :((( Preciso de um carinho!!! :(
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