Todos os caminhos me levaram a ti!Procurei-te,não te achei.Nunca te deste a mais ninguém.Será que agora me vês?
Agora quero partir,mas sinto que continuo encostada a ti...e tu a mim e isso contraria a minha essência.
E quando pensei que o sonho tivesse terminado,encontrei-te...Será que tu me encontraste já?Não sei,mas,por agora vamos partilhar o silêncio de um abraço e, enquanto a vida não corre e a clepsidra não anda...ENCOSTA-TE A MIM!AGORA!
Iva's place
Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.
Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!
E eis que Dom G. volta a atacar, com modos sedutores e fazendo uso do corpo, e faz para nos cruzarmos e, visto ter eu recusado algo, fez agora para e ser apanhada no meio, acompanha-me e aos colegas de forma inesperada, tendo nós cruzado olhares por mero acidente ao pequeno-almoço.
E, logo que pôde, sempre com a mania de tocar e depois a ser extremamente gentil com os meus objectos pessoais dando a entender uma falsa intimidade e sempre dirigindo-se a mim, aproveitando todos os momentos para fazer poses e chamar a atenção, dando uma de muito disciplinado, correcto, ordeiro... fingindo-se um autêntico cavalheiro e um óptimo good boy! TRETAS!!!
(Falai-se no mau... e recebo agora email... vou parar para ver!!!)
Caso para dizer: "olha, vai tu!"
Sim, o email era assim tão bom!!! LOL, enfim!
As pessoas devem desconfiar de tanta simpatia, mas na verdade, além de interesse em ficar bem visto (e não sendo nunca peso na consciência), ele tem é medo que eu abra a boca e fale. Deve ser lixado a "gaja" que se tentou lixar, e se lixou, ter a nossa vida nas mãos e deixar-nos sempre a pensar que um dia se nos acaba a sorte. Deve ser assim que pensas, não é?
Amanhã é um outro dia e será sempre um dia melhor pois será um dia sem ti e é isso que é realmente bom!!!!
Ah, esqueci-me de dizer que agora me dás sempre fortes dores de cabeça quando estás por perto (e do lado em que estás) e não sei porquê, ou talvez saiba. As minhas protecções contra ti estão em alta e, mesmo andando exausta, tendo em conta com o que foste mexer para me fazer mal... deve ser natural!!!
Fofa = pessoa arrogante, com enorme escassez de humildade, armada em jet set, sem botão de "espírito de equipa" para accionar e que, quando nos fala, é sinal que o pedestal se está a partir e precisa de alguém que lhe amorteça a queda.
Fofo = gajo que nos quer saltar em cima, nos julga burras, não é inteligente, mas apenas esperto e, acima de tudo, joga todos os seus interesses, agindo com extraordinária simpatia, desfazendo-se em elogios só para conseguir o que quer: um troféu!
(Isto após a definição de "gorda" no post anterior)
Se acham que andar com o peito à mostra é sedutor, então experimentem estar numa reunião com uma equipa maioritariamente dominada por homens, fazer uma apresentação, e um pouco das costas aparecerem... exactamente a zona das costas por cima do rabo, aquela onde muitas pessoas, inclusive eu, têm duas covinhas... e depois há sempre a colega "gorda" (atenção que quando eu falo em gorda assim refiro-me àquelas pessoas cujo cérebro só tem massa gorda e zero neurónios, não me refiro ao factor físico!)...
Como eu ia a dizer... há sempre aquela colega "gorda" que nos indica e avisa, muito indignada que a nossa blusa subiu, quando na verdade só subiu 2 cms...mas o suficiente para a parte masculina da equipa se babar literalmente (na falta de algo para fazer), tal não era a atenção!!!
Portanto, meninas, nada de mostrar 2 cms de costas... Podem ser acusadas de assédio, atentado à moral e aos bons costumes e, quiçá, de vestes indecentes no local de trabalho!!!
Obrigada, "gorda"! Obrigada a ti que andas por aí a colocar 2 kgs de mamas na secretária do chefe sempre que algo não te corre como queres!!!
Por vezes a maldade vence e o inimigo ri-se pois manipulou tudo em seu redor.
Ou, como costumo dizer, lixou-me com F bem grande!
Mas... nada menos bom dura sempre! E mesmo que fosse para a eternidade, ninguém sabe quanto tempo dura um pedaço de eternidade!
E é então que o mal se esconde, solitário, entre as venezianas semi-abertas com um toque de escuridão, rodeando-se de sons de uma alma vazia, rancorosa, egocêntrica, egoísta e sem eco: a sua!
Mal de mim atormentada pela débil saúde, correndo depressa para aproveitar todos os meus dias como se fossem o último, pois, um dia será mesmo.
Quem ele foi? Não sei. Avancei e fingi que não existia. E foi há pouco mais de dois anos que me libertei. E...? Sinto-me viva, apesar de tudo!
E para quem resolve tirar uns diazitos neste mês semi-outonal para uns dias na praia, apesar das temperaturas muito frias que já se fazem sentir, ao contrário do ano passado em que andei até fim de Outubro de alças e sandálias, há sempre aspectos que não passam despercebidos. Neste caso, os banhistas tímidos - aqueles que escondem o corpo por algum motivo, muitas vezes invisível aos olhos dos outros... e se dedicam a, timidamente, apanharem uns raiozitos de sol, meio escondidos entre o chapéu de sol, grandes chapéus/bonés na cabeça e gigantescos óculos de sol.
Diria eu que Setembro é o mês dos solitários, que reparam sem tentar disfarçar, nos poucos casalinhos que se dirigem à praia, sem rebentos a chorar, a rir, a saltitar, seguindo-os carregados de brinquedos e birrinhas de criança. Setembro é o mês dos solitários, da mesma forma que Agosto o é das famílias, em especial aos domingos onde pai-chateia-mãe-e-mãe-chateia-pai-para-satisfazer-os-caprichos-do/a-pequeno/a-e/ou-de-uma-nova-gravidez.
Estas pessoas são solitárias e escondem-se. De tudo. Do amor também.
O que foi que as fez esconder assim?
E, de súbito, a praia parece-me falésia, abismo, convento...
Ela olhava para a televisão segurando nas mãos uma qualquer revista.
De súbito, bateu-lhe forte.
Aquele último presente não tinha sido um qualquer. Não era apenas significativo. Era caro. Muito caro. E agora entendia - tinha sido um presente de despedida.
Amaldiçoou-se por pensar nele. De novo. Ainda.
De súbito o som de uma flecha ecoou pela cozinha. O seu notebook acabava de assinalar a chegada de uma mensagem nova no email. Olhou para o lado ainda meio adormecida e leu o remetente. Era ele. De novo. E, curiosamente, referia de forma indirecta aquele último presente. Mas este email não era como tinham sido os outros - era simples, frio, despegado... mas ligara-se ao seu pensamento como acontecera tantas vezes quando se permitia pensar nele.
Coincidências... Ecos do passado. O destino é cruel ou quê? Não seria, se tudo fosse um filme. Mas não é. Nunca foi.
"Sonha com o dia em que ficaremos juntos para sempre porque cada vez está mais próximo ;) Amo-te do fundo deste coração que é teu e só teu até à eternidade****
03-11-2004
Quanto tempo então dura um pedaço de eternidade?!
(Por vezes guardamos mensagens durante anos a fio e só reparamos quando começamos a apagar nelas, sem rumo...!)
«You said you would love me until you die. And as far as I know you're still alive» - Shakira, Illegal
- Quem usa fio dental e tanga é quem anda na má vida, quem usa o corpo para seduzir, quem se gosta de exibir por aí.
- Hummm...
- Normalmente são aquelas gordas, com o rabo todo fora das calças transparentes... dessas que saem à noite que se farta, desesperadas por um homem...
- Hummm
"Isso deixar-me-á exactamente onde? Trabalho inclusive fins-de-semana, ninguém sabe o que uso por baixo da roupa, não sou gorda, não uso roupa transparente, não ando em engates por aí... ok... dasss! Uso fio dental e tanga... CARAMBA, IVA, PORTAS-TE MAL!!!"
Usando agora a frase de um amigo (sorry, não consegui resistir)... como me porto mal por não usar propriamente cuecas de gola alta (ainda que ninguém o saiba se uso ou mão), estou sozinha! ahah. LOL!!! Os fãs ocasionais devem ter visão raio-X e ser super heróis da banda desenhada! Ah, pois claro!, está-se MESMOOOO A VER!!!
Não há coisa mais triste do que um homem casado a atirar constantemente piropos nada inocentes, a insinuar-se verbal e fisicamente cada vez que entramos na sua presença (acontecendo isto diariamente e há algum tempo), pedir ajuda no trabalho ou... estar constantemente a convidar para um café, para um jantar... para um lanche...
Pois é... depois quando pergunto se a esposa está bem ou quando tira férias para passear com ela... existem súbitas pilhas de trabalho para fazer, deadlines para cumprir, o pai para visitar, a avó para levar às compras ou... ir à loja de telemóveis trocar algo...
E depois eu é que sou má??? hummm, Me no thinks so!!! (inglês de loira muito burra!!!)
Iva*
P.S. será a minha demanda lembrar-lhes que são casados? Hellooo???!
Não há fome que não dê em fartura...! (Que é como me disseram hoje "loud and clear": "minina, tá chovendo no teu quintal! Você tá parecendo a última bolacha do pacotxi" (pois é, para quem não sabe, a última bolacha é a rainha "do pedaço", a melhor!!! Sempre entendi isto ao contrário até me explicarem, mas... voltando ao assunto...!)
E quando os passados voltam... às vezes dá a sensação que o todo poderoso está a brincar connosco, a pôr-nos à prova, só para verificar se, de facto, temos certeza do que queremos... e do que não queremos também.
Pois, passado(s)... não sei se me hei-de referir a um em especial se a todos... mas esta foi outrora a vossa música:
«Há quanto tempo, Adelaide Ferreira» (nada habitual para mim esta, mas diz tudo!)
Agora será mais...
«Tô nem aí, Luka» (Que remédio! Fui obrigada a isso, agora? Habituei-me à "obrigação".
"Está novamente a refugiar-se no computador. E quando assim não é, opta por situações impossíveis, relações à distância ou pessoas... praticamente impossíveis do seu ponto de vista. Assim, tem sempre desculpa para não se entregar. E o problema é que os seus sentimentos não são falsos, são verdadeiros, é por isso que lhe dói sempre tanto. É por isso que se magoa sempre tanto e tem cada vez mais dificuldade em confiar nos homens, em se entregar a sério numa relação."
E faço o quê?
"Corte toda e qualquer situação ou relação impossível, neste caso e para si: à distância, que não seja apenas de conhecimento desinteressado. Não mascare os seus sentimentos com amizade. Sabe bem que não será assim e nesse assunto já é reincidente. Deixe-se de dramas! Questões de idade, relações à distância, diferentes estratos sociais, divergências políticas... nada disso justifica esse medo tão grande de entrega. Já não há impossíveis hoje! De avião chega-se a todo o lado. E quando se ama, fazem-se sacrifícios! Entenda isso! E das duas partes!"
Mas eu não quero sair daqui, não quero deixar o meu trabalho...
"E quem disse que tinha de ser feita a primeira cedência pela sua parte? Custa-lhe assim tanto ficar a dever algo a alguém se for a outra parte a fazer esse "sacrifício"? Será que o seu orgulho é assim tão grande? Se acha que é mesmo impossível, corte o assunto! Mas depois não fique a pensar nisso indefinidamente, usando esse factor como máscara para se esconder do mundo. Vá para casa, olhe-se ao espelho! Você é linda! Tem uma inteligência acima do normal. É esforçada, trabalhadora, muito empenhada. Seria capaz de fazer qualquer homem feliz. Do que tem medo afinal?!"
Mas...
"Se acha que é impossível. Corte. Feche essa porta e siga a sua vida. Mas já é altura de ser bem sucedida também em questões sentimentais. Agora não se esconda atrás do computador, ou no seu mundo, criando situações que diz serem impossíveis para fugir de novo... Se surgir alguma pessoa na sua vida e a considerar importante... e se acha impossível. Liberte-a! Corte contactos! Afinal, não vai fazer novo drama disso na sua vida, pois não? Como espera ser ajudada se não cumpre o que lhe peço? Terá de ser a primeira a ajudar!!!"
Nem sempre o que escrevo aqui está actualizado. Quando não refiro que foi agora ou há dias... são apenas assuntos que me ocorrem e que devem ficar registados...
E se... tivesse 1 hora para voltar atrás e ver como poderia ter sido diferente aquele momento, por ter sido diferente aquela atitude? Só uma hora... e depois voltar ao presente... e voltar a ser meia-noite, do mesmo dia... como se aquela outra hora nunca tivesse existido e de um sonho de conformismo/ confirmação não passasse...? What if...?
Bem, creio que depois de leite entornado, já nada mais há a fazer.
Por vezes tomamos decisões estupidamente radicais e isolamo-nos no casulo, afastando de nós os sorrisos. Para os outros serão decisões irracionais e depois ouve-se constantemente "quem tem medo..." ou "quem não arrisca...". Mas não compreendem. A angústia de se estar presa, o pânico de se entregar de novo o coração, o sufoco de um "e se..." que pode facilmente culminar num "não"!
Depois, muitas vezes dizem que não compreendo estas angústias. Emtão não?
Um ex (the big first serious one) que se lembra de mim passados quê? 10 anos depois? 11??? Na verdade, para mim parecem ter passado mais de 20 anos, se calhar foi isso... Entra a todo o vapor na minha vida, recitando um já bem conhecido rol de elogios magnificamente estupendos (again!), fala em casar, em filhos... refere até os filhos que já teríamos tido por esta altura, já grandinhos e na escolinha... faz questão de me informar que está bem posicionado, que ganha bem... E é isso que me interessa? Não é! Eu nem me lembrei mais de me esquecer de ti, simplesmente deixaste de existir na minha vida...!
Dois outros ex, com longas relações das quais prefiro nem falar...
Depois o Dr. Gravatas, muito bem apessoado na sua chiquérrima super-bem-conhecida empresa, ao qual nem namorado posso chamar porque para mim, bem vistas as coisas, não foi. E depois as ameaças que choveram daquela parte (felizmente tenho testemunhas e provas materiais do sucedido)... mas ele estava borradinho de medo que eu sujasse a sua imagem tão bem aceite, tão agradável no seu meio. Manipula tão bem as pessoas!!! Continua a fazê-lo e as mulheres caem-lhe aos pés ao fim de 5 minutos de conversa. Pois é, o hábito faz mesmo o monge... parecer monge! Mesmo quando é o lobo vestido de cordeirinho.
Após isso, quando penso que finalmente consigo resolver tudo e estar frente a frente com o Lacoste, algo falha, acabo por dizer adeus por ver que algo não está como deveria e, um ano depois... sem ninguém o saber ou esperar... casa-se! E, pelos vistos, mesmo depois de casado, continua a ser simpático dizendo que tenho um lugar muito especial no coração dele porque sou muito especial... Bem, cabe-me o papel de amante ou quê?! Pseudo-platónico-amante, claro, pois nunca tivemos nada. Mas também não posso dizer que não houve... Enfim... Homem casado é que não! Chamem-me antiquada, mas isso seria o degrau mais baixo, talvez o único que me falta descer nesta escalada invertida das cabeçadas na parede do coração...! Homem casado é, de facto, homem casado. Separado ou não, enquanto o papel disser casado... não sou capaz!!! Nem faço por isso!!! Relações à distância? Sorry, mas também nada disso!!!
Agora culpem-me por fazer as coisas erradas, dar a entender as coisas erradas, afastar-me por não querer andar angustiada de novo, por não querer apenas amizade (de novo!), por querer simplesmente ser livre... antevendo desde logo outra cabeçada na parede, mesmo sem tentar, mesmo achando que nem haveria hipótese de tentar.
Agora recolho-me à casinha da medriquice, guardando no bolso a minha liberdade, não esperando que me ofereçam a carta de alforria, levando o coração num fio bem amarrado ao pescoço... para não fugir, para não ser roubado... ainda que isso me faça parecer frágil, mesmo que isso me torne, de certa forma, um pouco frágil. Mas livre também.
Iva*
P.S. Só a morte não tem cura. Só a morte não tem solução. E eu que o diga. Bateu a uma porta próxima já este ano, e depois a outra... Isso deixa-nos a pensar no nosso pseudo-egoísmo por vezes necessário, mesmo que errado, mesmo que arda cá dentro, ainda que nos faça sofrer todos os dias um pouco... do outro lado do mundo.
Não sejam papparazzi quando tudo termina! Não persigam, não façam mal, não andem atrás. Não se esqueçam: não há máquinas do tempo para corrigir o passado e se no segundo em que pensamos é futuro, no seguinte já aconteceu e é passado, impossível voltar atrás!
E se no presente nos arrependêssemos de alguma atitude tomada ou falta dela no nosso passado? E se uma máquina do tempo fosse possível e pudéssemos voltar atrás e alterar esse minuto? Que repercussões iriam existir na vida dessas pessoas presentemente? Seriam mais felizes? Ainda estariam vivas? Teriam saído do país? Teriam cometido na mesma aquele grande erro que mudou a sua vida?
Se eu pudesse ter uma máquina do tempo que permitisse corrigir o passado não sei se a utilizaria. Creio que não mudaria muitas coisas e nada me garantia que, ao mudar o que pensasse, o futuro não seria ainda pior e mais negro...
Por vezes as coisas correm de forma estranha e ficamos apavorados sem saber como agir. Depois, parece que nada mais interessa pois cortam-se os laços de forma estranha, ficam histórias por esclarecer, há mal entendidos que nos deixam mal vistos... mas não nos esforçamos por esclarecer. Ficamos no choque do momento completamente parados pois parece não haver mais nada a fazer, acreditando então apenas na meia versão da verdade, por ser mais fácil, desconhecendo a versão total.
Com pena, vemos cortar até as amarras que não sabíamos existir e isso dói. Mas se calhar tinha de ser assim, com tudo ao molho, muito intenso, muitas coisas por dizer, por viver, por ver até!
E o mais? Fica mesmo por ver, por falar cara-a-cara, por dizer.
Finda-se o aparte. Escreve-se a palavra (sem ponto final), desejando-se para o outro lado do meu mundo, apenas felicidade. Ficam os "se" que seriam com toda a certeza, certezas absolutas.
Ela olhou-o com curiosidade, tentando perceber se havia ironia nessas palavras.
- Quero dizer, tu sempre foste bonita e com um sorriso incrível. E o teu cabelo... - sorriu olhando e levantando a mão como se o fosse tocar. Provavelmente fá-lo-ia, assim tivesse tido autorização naquele primeiro olhar trocado após tantos e tantos anos, mais de uma década! - O teu cabelo! Sempre o preferi comprido, assim, como tens agora.
Ela não disse nada porque ela sou eu. Questiono-me o quanto é preciso uma pessoa perder e bater com a cabeça nas paredes para se dar conta do que poderia ter sido seu.
- Tentei contactar-te por várias vezes, pedi o teu contacto a amigos, mas não conseguia ou não me davam... ou... não devia ser aquele.
- Pois...
- Tu és uma pessoa especial. Sempre foste. Tocaste-me, cativaste-me. Tenho pena que as coisas não tivessem ficado assim como eu queria. Gostava que tivéssemos mantido a amizade ao longo dos anos... mas não é hora para falar nisso agora.
(Ainda fala com redundâncias, pensei.)
- ... tenho pena de não teres ficado na minha vida... como eu queria.
(Pois, e ainda continuo sem me sentir uma "cabra fria e insensível" por ter terminado tudo comigo depois do que me fizeste e por não ter cedido um milímetro quando andaste atrás de mim tantos anos após o final. Entretanto... passaram muitos anos.
Não me esqueci de me esquecer de ti, Eduardo. Simplesmente, deixei de lembrar-te! E o tempo passou... e hoje vais em idade avançada, como dizes e se a diferença de idades prevalecia na altura, quer parecer-me que hoje continua a mesma. Por isso, mesmo mulher, continuo menina aos teus olhos, como sempre fui.)
- ... ihhh, é mesmo giro. 'tás mesmo igual, a mesma menina especial... tão bonita e com um sorriso tão lindo...
Não abri a boca.
- Gostava que nos víssemos mais vezes...
Continuei a não abrir a boca. Acordaste agora, foi? Hummmm, parece. Mas eu nem o nada tenho para te dizer. E nem posso dizer que lamento, não é verdade. Uma última questão, penso eu, se sempre tiveste tanta gente a atirar-se a ti por seres o dr das empresas, então porquê eu? Agora? E porque é que me deste a informação que não andas nem gostas de ter relações furtivas, que estás como gerente do tal sítio e que gostarias imenso de ter um miúdo aos saltos pela casa mas sozinho não dá...? É que me parece tão somente... excesso de informação e não entendo o porquê de eu ter de saber isso tudo. Devo ser assim um bocado para o burra! Será?!
Uma última coisinha. Não é muito simpático para uma mulher tu insistires que sabes a sua idade e dares-lhe com toda a tua certeza "por saberes de memória a sua data de nascimento" mais quatro anos que aquilo que tem, ainda mais quando o fazes só para te aproximares mais da minha idade. Ah, pois é!
... dás notícias. Queres saber de mim, perguntas pela minha vida, como estou, se estou estável profissionalmente (queres saber de dinheiro, está visto!), e dizes que, se te responder, será uma agradável surpresa pois já tentaste contacto tantas vezes e não te respondi.
Lenga-lenga da Carochinha querendo o João Ratão no seu caminho... sim, sempre tiveste estilo de vítima e a Carochinha ficava-te bem, mas eu e o João Ratão?! Não somos assim tão amiguinhos. E se acordaste depois de te deixar, não tenho culpa. Foram quase 3 anos a dizer-te que depois não havia volta a dar... Agora?! É presente e tu...
Enterro os pés na relva fresca e um cheiro a verde invade-me as narinas rapidamente.
Fecho os olhos por detrás dos grandes óculos escuros que me tapam 1 terço do rosto, ocultando-me as feições e permitindo-me passar despercebida. Sinto os raios de sol bem fortes beijando-me com doçura cada milímetro de pele descoberta na sua quase totalidade e deixo-me levar, embalada pela brisa campestre e salgada, adormecendo com suavidade enquanto ouço as ondas sagazes e valentes embatendo nas rochas, mais ao largo.
Hoje acordei e comecei a deitar fora memórias, como se o meu cérebro fosse um disco rígido do computador e o meu coração a sua motherboard. Nunca me tinha apercebido que tinha tantas memórias dissociadas de objectos, cá guardadas. Quase no fim apercebo-me que são mais de 5 anos de memórias... são 7, 8, 10... talvez um pouco mais.
Guardo num cantinho do coração os que significaram algo para mim e não risquei da minha vida - os que se fizeram valer perante mim e lutaram para ficar, mesmo quando era mais fácil para mim deixá-los ir. Depois, a poucos outros, embalo nas mãos, como grãos de areia, até que os dedos se começam a entreabrir e essas memórias supérfluas, por vezes descompensadas, e demasiado rápidas para ficarem ou significarem alguma coisa começam a cair. Uma a uma, como areia. E no fim nada fica pois sacudo ferozmente as mãos e a água salgada faz o resto enquanto me aproximo decidida a um mergulho que me tome o corpo todo numa ânsia pelo choque quente-fresco numa amena e quente tarde de fim de Verão em Agosto.
Olho para quem me sorri. Olho de novo e está à minha frente, mas o sol encandeia-me e duvido por vezes se estará mesmo ali. Rio-me na mesma. Eu estou, o mar está... o que ou quem mais está... são conversas. Rio-me à gargalhada, despertando, talvez o interesse... e começo a cantarolar baixinho, enquanto as ondas pequeninas me afagam pela cintura...
"Se eu estou livre e tu estás livre..."
Sorrio e atiro-me para trás, ficando a boiar observando o sol alto no céu, enquanto a lua traceja suaves contornos, acusando que vai voltar em breve...
Fecho os olhos e, com esse gesto, todas as memórias que não me servem, que não me fazem feliz, se apagam. Afinal, só o presente e quem está na minha vida tem o poder de contribuir para a minha felicidade e é por essas pessoas que vale a pena lutar. As outras? Não estão, não existem... Ficou quem me ama.
Ele - Despacha-te! Eu não tenho tempo para estar aqui à tua espera!
Ela - Estou a arrumar as coisas do menino...
Ele - ENTÃO?! NUNCA MAIS?!
Ela - Se me ajudasses... era mais fácil.
Ele - Pois, então! Temos aqui criadinhos! Para que é que trouxeste tanta MERDA? ELE NEM LIGA A ESSAS MERDAS QUE TU COMPRAS E SÓ SERVEM PARA GASTAR O MEU DINHEIRO!
Conversa de fundo de balde, n.º 2:
Ela - Ó João! JOÃOOOO! ONDE É QUE TU PENSAS QUE VAIS?!
(a pequena multidão volta-se para a água, pensando tratar-se de uma criança. Mas o que viu e as expressões seguintes logo fizeram mudar de ideias quem já se tinha voltado e voltar a cara para a água quem ainda para lá não tinha deitado o olhar...)
Ela - VOLTA JÁ P'RÁQUI! E TRAZ O TEU FILHO!!! EU JÁ VOS TINHA DITO QUE NÃO PODIAM IR À ÁGUA!!!! AINDA AGORA CHEGÁMOS!!! (completamente histérica aos berros...! Depois ainda dizem mal das vendedoras do Bulhão!)
Pai de cinquentas e filho entre os 15 e os 18, lá voltam resignados, ainda sorrindo pela semi-diversão experimentada por segundos nas pacatas águas límpidas, alheios à diversão criada por aquela mãe tirana, cinquentona banhosa, supostamente chique...
E se aqui se fala de amor, que tal, para variar, mencionar o amor aos animais?
Que me dizem desta "mulher" que atirou para o lixo uma gata que nada de mal lhe fez? Agiria diferente com um ser humano indefeso? Não me parece, mas... espero as vossas opiniões!!!
E uma questão final: terá capacidade de amar alguém?
As mulheres gorduchas casam primeiro - deve ter a ver com o seu aspecto mais maternal, segundo tenho ouvido.
Os gatos nem sempre caem de pé - se estiverem distraídos, podem cair de lado.
Num casal, há sempre um que manda e o outro que é mandado. E a certa altura, há sempre um que quer ter mais razão que outro.
Se as gordinhas são gozadas, às magras são-lhes atiradas com mais frequências frases como "estás tão magrinha" - é como se o povo pensasse "como é magra, não se ofende".
As gordinhas ficam bem de vestido e saltos altos - que estupidez é essa de lhes dizerem que não?! E também ficam bem com roupas justas - há é que saber conjugar cores, padrões e acessórios, como lenços, por exemplo.
Na praia, reparam sempre primeiro no rabo das mulheres, depois é que começam a olhar para outros locais. A cara costuma ser o último detalhe observado... virá daí a expressão "com um saquinho na cabeça até marchava"?!
Às vezes a vida toma rumos que não compreendemos. Talvez nem o devamos questionar. Alheios a tudo, a verdade é que a realidade lá fora é e será sempre diferente da nossa realidade: lá fora coexistem incontáveis realidades, cá dentro vive a parcialidade da minha.
Há apenas que ter em mente que tudo se soluciona quando temos força suficiente para acreditar e amor bastante para vencer. E se alguém cruza a nossa vida, será sempre por um motivo. Mesmo que esteja apenas de passagem e não permaneça, algumas vezes contrariando o nosso desejo. Mas a vida tem percursos estranhos e o estranho é não haver nada de estranho. É ser supostamente normal ser assim.
Estranha agora a afirmação? Talvez. mas nem sempre temos todas as respostas e para cada etapa há um luto a cumprir, sem levar pedras na bagagem, mas deixando apenas ficar para trás fofinha nuvens e oferecendo lindas flores, nunca os espinhos, à nossa passagem.
E depois é só ter clareza de raciocínio suficiente para entender estas palavras escritas ,sem rancores, com o coração.
What are the odds of seeing him in the right same place, many kms away (twice in the same week) when I arrived at the beach late in the afternoon and stayed there for less than 2 hours?! He did not see me, as in the first time. Am I being punished for something?! Is that because I was not there alone and had someone to warn me?
Passamos o ano inteiro a ver anúncios de mulheres perfeitas, sem celulite e estrias e depois chegamos à praia e o que não falta são rabos ao léu, todos estriarosos e celulíticos... afinal para quê toda essa distorção da realidade? Ou bem que é genético ou então...! E, de facto, o mais normal é mesmo ver esses ditos rabos ao léu bem assim, com celulite!!! E se as mulheres querem andar à vontade, por que não o dito do bikini entre os pneus Michelin (como chamam os homens) e a celulite à mostra?! Existe, é natural, não é como se fosse parte de um ET certo?
Isto só me recorda o belo do anúncio da Dove... que aqui vos deixo.
P.S. esqueci-me de mencionar as supostas disputas entre homens, exibindo as namoradas como quem diz "a minha tem mais mamas, menos celulite e menos pneus que a tua". Afinal só serviremos para exibir? Oh, meus queridos, para isso mais valia um saquinho na cabeça!!! E se pensam que os homens não sofrem destes "males de verão", estão muito enganados. Se as mulheres são mais propícias a ter celulite, os homens são mais a terem estrias... e também celulite, mas os pêlos normalmente disfarçam isso tudo. AH, pois é!!!!
Quais são as hipóteses de estar a quilómetros de distância e me cruzar com (talvez?), a pessoa que mais amei mesmo não tendo tido nada com ele? Ora aí está! Estando eu de férias "very far away" e o Dr. Mini Micro Palito (aka Lacoste) a trabalhar, eu diria que, quanto muito, seriam, senão nulas, apenas 0,0001 % mas, pelos vistos, acontece!
Venho eu a cruzar o parque de estacionamento de um hospital central a muitos quilómetros de distância quando me distraio a olhar para uma pena de pavão, que vi no chão e achei lindíssima, tendo pensado e verbalizado "sinal de sorte!".
Essa mesma fracção de segundos foi o quanto bastou, happily!, para não nos cruzarmos.
- Olha o...! - exclamou quem me acompanhava.
- Qual...?
- Ora, qual...?! (como quem diz que eu bem sabia qual era!).
- Sabes que quando vínhamos a entrar aqui vi um veículo como o dele e me lembrei automaticamente, sem me ter apercebido... - exclamo em voz alta sem me aperceber. Interiormente penso várias coisas ao mesmo tempo.
"O interruptor ainda não se desligou a avisar que está por perto!"
"Por que é que o interruptor ainda não se desligou?!"
"Ora aí está o gajo (casado à pressa e muito às escondidas) de quem me despedi há mais de um ano e cuja situação nunca ficou resolvida!"
E a última e derradeira questão:
"Porquê?"
Verbalizo novamente "a ver se não nos cruzamos" ao que, quem me acompanhava anuiu sem sequer questionar. Na verdade, para quê colocá-lo numa situação estranha que ele tenta a todo o custo evitar, ver a aliança no dedo, quando ele nada contou e eu pensava que éramos amigos?! Totalmente desnecessário.
Penso para mim mesma neste exacto momento em que dou azo e vida aos meus pensamentos escrevendo no bloco de notas colorido que trago dentro da mala e dou pelas conclusões "começou o dia como começou e, ainda nem três horas passaram e já dois choques para eu estar bem acordada. Alguém lá em cima deve estar a brincar comigo, só pode! No entanto, quando os acontecimentos se sucedem em catadupa é porque o final está próximo e a resolução final (aka DESAPARECIMENTO), quiçá, "ao virar da esquina". Portanto, venham de lá o Gravatinha na praia à tarde, o ex-B. na gelataria ao pôr-do-sol e o ex-T. no restaurante à noitinha! Venham de lá todos!!!
Atravesso o resto do parque que me falta, consciente do cheiro ocre mas agradável da carrraspa arrezinada e da caruma caída dos pinheiros em meu redor e, ao mesmo tempo que vislumbro a mancha amarelada do pólo desaparecer por entre os pinheiros e o "supé" topo de gama cor de nuvem, ouço-me dizer num tom cómico e, simultaneamente, melodramático, piscando o olho:
- Achas que seria muito mau se me chegasse ao pé dele, lhe tossisse para cima e dissesse que estou aqui no hospital porque tenho algo contagioso?!
Iva*
P.S. Curioso ter sonhado com ele e ter contado a quem me acompanha o que tinha sonhado; mais curioso ainda ser "pavão" uma das suas alcunhas e ter visto a pena (estranhamente) ali naquele local tão inesperado.
E se não existe o par perfeito para nós? Ou se raramente se encontra esse outro alguém diferente, mas ao mesmo tempo que nos complementa alma e completa coração?!
Será isso-tudo: uma busca pelo Santo Graal ou tão somente uma caça aos gambuzinos?!
Deixar-nos-emos guiar pela maré, não interessando aonde vai parar, simplesmente porque "tem de ser"? Condenar-nos-emos a viver ao lado de uma pessoa que finalmente se revela, após tanto tempo a usar a máscara, apenas por medo de mudar e ser vistos como um fracasso?
Por que motivo não lidamos bem com o fracasso? Será por nós mesmos ou... por um estúpido terror social de sermos vistos como "avariados" e "autênticos fiascos"?
Por que não temos a coragem de lutar ferozmente pelos nossos sonhos e, ao invés disso, mais depressa transpiramos copiosamente, esforçando-nos por criar obstáculos? Medo da mudança? Receio da alteração da rotina? Ou, mais ainda, pânico de sair de uma situação má para outra pior?
Deveremos então deixar-nos aniquilar enquanto seres inimitáveis e únicos por medo de sermos mal recebidos ou rejeitados pela sociedade e até pela própria família? Não será a aniquilação maior que o exílio, pior até que a própria morte?
Será o desejo de união de corpo e alma um dogma sonhado? Um castelo de nuvens num conto de fadas? Valerá a pena sucumbir ao "aqui e agora" dos prazeres do corpo e deixar para trás, para todo o sempre, tudo o mais... o antes e o depois?!
«Não desistas de mim!» - Peço a mim mesma para nunca desistir de mim!
Podemos desistir e deixar de ter forças para muitas coisas na vida, mas...DESISTIR DE NÓS? DOS NOSSOS SONHOS? DAS NOSSAS IDEIAS? DOS NOSSOS IDEAIS? Se a alma é grandiosa, nunca! "pernas para o caminho, que a montanha vai a Maomé, se preciso for!"
Este poderia ser, definitivamente, um posto gigantesco, mas irei reduzi-lo pois o tema daria milhas para correr o mundo!
Casais actuais - dinheiro, filhos e as suas relações.
Quantos casais conhecem que tenham conta conjunta no sentido de partilharem tudo, sem andarem constantemente a "pagar ao outro" o que o outro gastou a mais?!
Eu, se escolher entre 5 conhecidos, apenas afirmo que só um partilha tudo. Os outros depende - em dois casos vivem juntos só ao fim-de-semana (por motivos profissionais) mesmo tendo filhos; outro vive junto, partilha casa, raramente se vê,cada um tem a sua conta e existe uma conta conjunta para as despesas da casa.
O 5º casal ... bem, divide tudo - contas absolutamente separadas, mas, se um gasta mais 5 cêntimos, o outro tem de lhe devolver 2,5. E não estou a brincar. É absolutamente irritante!!! (Serei só eu a notar isto e a ficar incomodada?!)
Entre este casal não há um gesto espontâneo como um pagar o café do outro... nada de nada! E se um o faz, o outro logo dá o dinheiro à frente de toda a gente. Pior ainda, se um se esquece, o outro "azucrina-lhe" a vida porque gastou mais X com ele/a. E quando se trata do dinheiro gasto com os miúdos... uiii! É melhor nem começar a exemplificar... CARAMBA! O sexo deve mesmo ser ULTRA espectacular! De outra forma não se entenderia!!!
Ora aí está, um post cultural ou, pelo menos, assim parece à primeira leitura.
Tanto em Portugal, como noutros países, é engraçado e caricato verificar que, em locais de veraneio, há sempre alguns bens que se esgotam primeiro - normalmente: água, açúcar (às vezes leite também) e... preservativos!
Isto é como tudo na vida: cada um sabe de si, mas quando o assunto são primeiras necessidades...!!!
"Manuel casou-se com uma linda mulher e, furioso, volta para a casa da mãe no dia seguinte.
- Manuel! - chamou a mãe surpresa - Que aconteceu?
- Ora pois, mãe... Depois da festa de casamento, eu levei a Maria para o hotel e fui para a cama com ela. Bom, nós íamos fazer amor, quando eu descobri que ela era virgem!!!
- Ora pois, uma virgem, quem diria, como é que pode?
- Então eu decidi ir embora e nunca mais olhar para a cara daquela mulher!
- Fizeste muito bem, meu filho: o que não serviu para os outros, também não serve para ti!!!"
E já dizia uma amiga minha "quem contrata um motorista que nunca conduziu, só sabe a teoria e não tem kms feitos?" Dá que pensar. Ai dá, dá! Mas será que isso ainda existe?!
Dizem que é difícil entender as relações, que não há relações perfeitas. Creio, no entanto, é que não há pessoas / pares perfeitos, mas há seres que são perfeitamente capazes de se esforçar por isso. Tudo o mais é irrelevante, incoerente ou, simplesmente, desnecessário!
Há uma frase muito certa que uma vez li: os homens querem sexo, mas mulheres querem romance.
De facto, é bastante verdadeira, mas só a 50%. Parece-me é que os homens preferem começar pela parte física (a.k.a. sexo) enquanto as mulheres preferem começar pelo romance!!!
Por favor, não me venham com histórias a achar que as mulheres não querem sexo. Claro que sim! Apenas não querem começar exactamente por aí! Querem floreados, rendas, florinhas, lacinhos, bombons, flores, ursinhos e balões... depois venha a sobre-mesa! Ah pois!
Serão homens e mulheres assim tão diferentes?
Não me parece. Apenas começam em sentidos opostos e é bom quando se conseguem encontrar a meio termo.
Quanto à escolha do/a parceiro/a, parece-me que também há uma situação oposta: enquanto as mulheres normalmente vão esperando pela pessoa que desejam, muito quietinhas no seu canto, a pensar em experimentar, já os homens vão experimentando o que aparece por perto, pensando em desejar um dia alguém junto a si.
Basicamente, as mulheres sonham, os homens experimentam, que é como quem diz: as mulheres são literatura, os homens são ciência!
Assim, creio que posso concluir: as mulheres (sedutoras, quentes, inteligentes, ternas, carinhosas...) são de Vénus. Os homens (director, espertos, calientes, conquistadores, tentadores...) virão, pois, de outro lugar qualquer!