E, como não podia deixar de ser, após fazer o que pediste (como, aliás, faria por qualquer outra pessoa), mandaste e-mail agradecendo.
Ainda acrescentaste que hoje darias uma olhada com mais atenção.
Informação essa desnecessária, quanto a mim.
Respondi cordialmente e em poucas palavras (o que até não é meu hábito).
Não fui nem agressiva nem amável. Apenas escrevi.
Era meia-noite em ponto na data do teu e-mail.
Continuo sem perceber o gesto. Esse gesto. O telefonema.
Também acho que não quero perceber.
Foram demasiados pensamentos que te foram dedicados e as respostas ficaram sempre por encontrar.
Assim, escrevo aqui e logo em seguida volto à minha vida.
Como se nada fosse.
Como se fosse esquizofrénica e fosse tudo invenção da minha cabeça.
Com sons, com toque, com sentimentos...
Mas apenas imaginação.
Outrora estiveste tão perto mas no fundo tão longe.
Ontem estavas tão longe e tentaste estar muito perto.
Eu estou aqui. Parei para pestanejar.
Mas a minha viagem não parou.
You are far behind now.
You chose that!
Shame on you!
(Que queres que faça?)
Paciência...!
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