Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

domingo, 30 de março de 2008

A vida espera-ME!



É engraçado como, por mais terapias complexas, mais métodos avançados que tentemos, às vezes é algo tão rudimentar como uma canção (ouvida no momento certo), que nos faz despertar e ter realmente vontade e força para seguir em frente. E isso ninguém o consegue, ninguém o pode fazer por nós...

Sim, ainda dói.
Esquecer, duvido.
Mas também duvido que um dia mais tarde queira lembrar-me dos maus momentos - foram esses a grande catapulta para o abismo!
Vai passar. Somente isso.
O futuro está aí. Ainda não é tarde para tantas coisas que deixei pendentes.

E se o amor é como uma droga, e se há tantos que conseguem recuperar, eu sei que também vou conseguir. Se calhar está a demorar um pouco mais que o previsto, mas para mim não há impossíveis - eu sempre acreditei que esses eram apenas palavras, daquelas que adoçam ainda mais uma vitória quando, após muita luta, a conseguimos alcançar.


A vida espera por mim! E o que eu quero mais é viver, sobreviver? Jamais! Não é para mim!

Que interesse tem passar pela vida se não tivermos força e coragem para a viver?!


Tenho consciência que ainda voltarei aqui mais vezes para falar de ti, como de um doce amargo. Mas haverá uma altura em que ficará apenas o doce. E outra altura haverá em que nem isso restará pois o doce irá derreter e será esquecido quando coisas mais doces e mais maravilhosas surgirem...

Lamento que não tenhas tido força para seguires as convicções do teu coração. Disso só tu poderás ser o teu (cruel) juíz. E quando doer... não vou sentir.

A música que fez despertar? Foi uma muito simples, muito leve, nada complicada, daquelas que deveríamos interiorizar pela letra...




Rio-me. Tanta coisa e foi preciso uma canção de um tipo que eu nem ouço para me fazer despertar a sério...

O que for bom, que venha! :) Estou pronta! :)))



quarta-feira, 26 de março de 2008

Estas canções...


... não são para ti!


Às vezes parece que na história da bela e do monstro, o monstro é... mesmo um MONSTRO! Sem feitiços, sem nada. Mais ainda, petrifica tudo por onde passa, para onde olha, onde toca...

Let it rain, rain, rain, rain...on me! The water can be damn good! After all!

Todos me olham, mas ninguém me vê


Todos me olham.

Às vezes dá-me até a sensação que todos me querem.

Na verdade, olham-me, às vezes chegam perto, mas ninguém me vê.

E é nessas alturas que me sinto ainda mais sozinha nesta minha solidão que desejo temporária.

Não é bom acharem-nos magníficas, lindas, quase perfeitas... isso cria barreiras, ilusões nas pessoas e falsas expectativas e depois dizem-nos que as desiludimos e a quem dói de novo no coração é a nós.

Mais ninguém.

Às vezes, muitas vezes, desejo ser transparente.

Passar pelas pessoas como uma lufada de ar fresco de uma manhã gelada de Inverno, ou de um ar quente e abafado de Verão a ver se as faço reagir.

Às vezes passam por mim como se eu não existisse, mas não me sinto sozinha. Sinto-me abençoada por parecer transparente.

Sei que nessas alturas ninguém me vai olhar, analisando-me, procurando em vão alianças, olhando-me o ventre em busca de uma gravidez ou avaliando-me os seios como sinal de um parto recente.

Na maior parte do tempo queria ser transparente, como fazendo parte de A Paixão das Almas, vivendo, mas sem ninguém exigir, pedir, destruir algo que eu tenha em mim...

Sinto em mim uma profunda tristeza por ver que alguns se aproximam pela beleza
que talvez tenha cá dentro.

Gostam do meu carinho, do amor que dou, da atenção que dispenso.

Olham-me.

Não me vêem.

Não me amam a mim.

(Lágrimas de sangue... directas do coração... muitas, muitas...)


Amam. Gostam apenas da ideia boa de mim a gostar deles... (como um dia gostei de ti!)

Sai daqui, bicho! ou Eu nunca poderia ser isso!


Pois, esta noite tinhas de voltar a dar um ar da tua graça!

Sonhei contigo e foi mesmo estranho. Nem sequer me lembro de todos os pormenores.



Estavas dentro de um carro, devia ser o teu novo, talvez...


Sei que voltavas a olhar com aquele olhar melado, o tal que fez toda a gente perceber a situação (da tua aprte). E, no meio de outras coisas que eu não me consigo lembrar, mas que acho que disseste, saíste-me com uma frase:


- Tu não percebes, pois não?


Depois parece que houve uma pausa, foste embora, não sei... E ouvi alguém dizer, talvez a S. A. ou a I. a dizer (talvez mais a primeira):


- Pois, ele agora tem uma namorada tabaqueira...


E depois como que te vejo numa cena digna de filme, aliás, parece que estava mesmo a ver um filme na T. V.



Ela oferecendo-te um cigarro. Tu colocaste-o na boca (fumas muito raramente, mas curiosamente perto de mim o nervosismo era tanto que ainda o fizeste umas duas ou três vezes), e depois disseste para ela:


- Então e isto nao se acende, Vera?


Ao que ela, muito obediente, sacou do isqueiro prateado (em metal provavelmente) e se apressou a acender-te o cigarro, num gesto digno de escrava.


Só me lembro de ter pensado:


"Ah, afinal querias alguém de quem não gostasses realmente... Alguém que pudesse ser tua escrava, a satisfazer-te sem reclamar todas as vontades!"


Pois, meu caro, lamento. Isso eu nunca poderia ser.

terça-feira, 25 de março de 2008

O que eu quero


Vida. Amarga. Sinfonia. Doce. Qualquer coisa. Viver como se fosse...


Talvez não tenha tempo na minha vida para mais alguém. Não, não é isso.

Talvez não queiras...

Pois, é isso! De facto parece-me que é isso!

Não queres ter tempo para mais ninguém. Porquê?

Ora, estou farta de sofrer!Já chega, não é?

Pois claro! Já passaste por muito, não queres mais. Medo...?

Sim, tenho medo. Ainda assim estou à espera.

De quê?

De alguém!

Mas tens medo...

Sim, tenho, mas tenho a certeza que quero amar e ser amada também.

Mas tens medo.

E existirá alguém que não o tenha?!

Talvez não...

Então por que é que eu haveria de ser diferente dos outros?

Bem, porque...


Pois, nesta altira talvez não queira alguém que me aponte os meus defeitos, que ralhe comigo, que me faça sentir mal ou ter súbitas mudanças de humor.

Então, mas não disseste estar à espera?

Sim, mas também sei o que não quero. Tenho de ter consciência do que não quero, primeiro. Não é?

Pois, talvez.


Não quero sofrer de novo. Se calhar não quero ter de me chatear de novo aqui para ser feliz. E depois voltar a passar pelo mesmo.

Confuso...

Não. Nada disso. Não estou a falar de gostar. Falo de amor. Se for assim, muda tudo. É diferente. Se for assim, quero arriscar...

Queres ou vais querer?

Vou querer.

E o medo?

Esse existe sempre, mas... Temos de vencer os nossos próprios demónios. Certo?

Sim, sim. Certo.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Ideais...



Ideais. Não de virtude, mas de outra coisa qualquer.


Quem não os partilha, quem não defende os da outra metade como se fossem os seus próprios, definitivamente, NÃO É A METADE CERTA para aquela metade!


E com isto... disse tudo!





Quero ser eu e ser amada por isso.


Só consigo ser eu, não desejo ser outra pessoa!


Estou muito feliz comigo, como sou!


Não me vou inventar e, muito menos, reinventar!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Still...


Ainda penso em ti.

Não é, no entanto, daquela forma.

Aquela especial como pensava antes, sabes?!

Penso em ti como um adulto tem certas memórias de criança, bem ao estilo "eu adorava brincar com bonecas... agora não; olho para as bonecas, mas não as desejo, não quero brincar com elas...". Nem poderia ser de outra forma relativamente a algo que nunca foi alimentado.


Tenho plena consciência que o meu coração ficou de novo livre para amar, da mesma forma que tenho consciência que ainda dói, por vezes, quando penso em ti, à semelhança de um dente que é mexido, de uma ferida recente - ainda se sente aquela impressãozinha, mas não passa disso mesmo, impressão. Já não é propriamente real.


Acho até que, pela primeira vez, procuro verdadeiramente um verdadeiro amor, sem querer esperar que ele me encontre. O resto? A ver vamos! Ainda tenho medo e, se calhar, tenho ainda mais medo, mas estou optimista, apesar de nem perceber bem como.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A porta...


Olho para a porta e espero a todo o momento ver-te entrar.

Mas depois reflicto e sinceramente já não sei se te espero a ti, para terminarmos a conversa que nunca tivemos e pela qual também tu parecias ansiar, ou se espero outro... alguém que me veja como sou, que me ouça e que se faça ouvir, além das personagens que crio em pensamento para não me sentir tão sozinha.


Será este um lampejo de realidade ou apenas mais um traço de loucura?

Os nomes das coisas...


Se a tristeza é um estado de espírito, então como se chama a quem possui tanta?

domingo, 16 de março de 2008

Uma carta mais, que não fará a menor diferença para ti


Apareceste-me em sonhos duas noites seguidas.

Não sei explicar o porquê pois há uns bons tempos que não pensava em ti...


No sonho, muito estranho por sinal, mostraste que ainda gostavas, mas que não te irias aproximar. O motivo, não consegui perceber. Só falo contigo em pensamento, mas mesmo isso tento evitar cada vez mais, simplesmente por que não me faz bem.


Neste tempo todo muitas coisas aconteceram. Houve pessoas que se afastaram, houve afastados que se aproximaram e até conheci pessoas novas, mas essas coisas tu nunca saberás.


Acabei por me aproximar da Clara, a tua ex, e a única mulher que eu acho que um dia amaste de verdade. Creio que ainda a amas. O marido dela trabalhou directamente comigo, entrentanto casaram-se e estão à espera do primeiro filho. Estão muito felizes e ela é muito bonita e simpática.


Sempre que a vejo consigo perceber por que a amaste tanto e por que ficaste com tanto medo de amar de novo após a teres perdido de forma estúpida e por causa do teu orgulho. Não consigo deixar de pensar que era ela a mulher para ti, até vos acho parecidos. E depois, ao conhecê-la melhor, compreendo por que te quiseste mesmo afastar de mim. Eu faço-te lembrá-la, não é? Em poucas coisas, mas o suficiente para recordares de novo o que tens andado a tentar esquecer passados todos estes anos...


Às vezes dou por mim ainda a pensar em ti e a ter imensas saudades. Não quero admitir, mas o que sentia ainda cá mora, mas de forma diferente. Creio que como foi algo que nunca foi "regado", não cresceu, mas também não morre pois funciona como um cardo. (Lembras-te da história do cardo? Aquela que te contei na praia?! Mas tu preferiste a flor ao cardo, não compreendeste...)


Quando afasto de mim os homens que cruzam a minha vida fico receosa a pensar se o farei por ter medo de me iludir e magoar uma vez mais, se por ter receio que um dia te arrependas e voltes atrás e nesse momento a porta da divisão que será sempre tua no meu coração estar velha e ferrugenta e impossível de abrir.


Receio qualquer uma das hipóteses e não quero pensar em nenhuma delas por recear que possam ser verdadeiras...


Acho que é assim que ficarás na minha vida: como uma pequena divisão no meu coração, quase pronta e muito linda, mas jamais acabada, daquelas que sabemos que existem, como um sótão de uma grande família, cheio de tralha, mas cuja existência em nada interfere com a vida real, cá fora...


Uma divisão que sabemos conterem momentos felizes, que foram importantes na nossa vida, mas da qual, no fundo, sabemos ter perdido a chave pois ao reabrir essa porta as recordações de tempos alegres iriam fazer frestas na nossa felicidade presente e trariam com elas a dor da saudade, a incerteza de um sentimento lindo e forte, a dor que desatina demasiado, não por ser um não, mas por ser a certeza de um quase. E um quase é demasiad indeterminado para que consigamos ultrapassá-lo sem doer...


Conheci pessoas importantes, sabias? Conheci uma pessoa que me ajudou mais do que algum dia saberá. E da tua parte, esssa pessoa nunca existirá, bem como eu, que sou a lembrança de qualquer coisa de bom que deixaste para trás nessa tua dolorosa caminhada pela vida (e é dolorosa porque tu queres assim!).


Essa pessoa mostrou-se-me uma pessoa linda, sabes? Em muitas coisas, fazia-me lembrar de ti, talvez da pessoa que espero que sejas daqui a uns anos, quando fores mais maduro, quando perceberes que querer ser feliz não é certamente permitir que nos façam infelizes.


Sabes, Lipe, ao darmos oportunidades às pessoas não estamos propriamente a dar uma parte fraca que elas possam atingir, estamos antes a revelar uma parte mais frágil que poderá sair muito fortalecida se lhes dermos uma oportunidade, se dermos realmente uma oportunidade a quem nos ama. Mas tu ainda não sabe isso e eu sei, mas ainda não tenho tanta força nem tanta coragem como gostaria...


Essa pessoa acabou por se afastar e sei que em parte a culpa foi minha - como explicar a alguém que a sua presença enquanto amigo é tão importante que qualquer alteração à situação presente poderá mudar tudo e tudo sairá perdido como grãos de areia no meio de uma tempestade no deserto?


No entanto, a não alteração da situação fez, em si mesma, perdê-la e perdeu-se uma amizade muito bonita, muito especial, com uma pessoa daquelas que eu acho que valem mesmo a pena, daquelas pessoas que gostamos de ter junto a nós, como amigos, a vida inteira. Mas a tua sombra sempre me perturbou e eu sabia que mais cedo ou mais tarde, se nem mesmo os mesu amigos próximos resistem à minha dor por não te ter, jamais lhe iria resistir uma pessoa que nem me conhece verdadeiramente.


Mas ficarão os bons momentos, sabes Lipe? E de ti, que foste sempre mais que um amigo, sei que um dia nem disso me irei lembrar. E sabes porquê? Simplesmente por não querer. Simplesmente por doer demais ter encontrado alguém que nos faz acreditar realmente em almas gémeas... Pura e simplesmente por te ter quase tido, porque tu QUASE te deste... e depois partiste, mas não sem antes me magoar o suficiente para teres a certeza que não te esqueceria.


No fim de contas, nenhuma destas palavras te interessará, não é? Isto porque nunca as irás ler, no entanto não creio que fizesse diferença se as lesses... Nunca irias compreender que venho aqui nos momentos de raiva, nos momentos de aflição, nos minutos de desespero em que a saudade provoca dor física, em que a lembrança de bons momentos me faz ficar doente a sério...


Nunca irias perceber por que digo tão pouco bem de ti, da pessoa linda que és... Mas como poderia fazê-lo?! Isso não me iria ajudar a esquecer-te e eu tenho de tentar exactamente fazer isso - esquecer-te, apagar-te, por mais difícil que seja, por mais difícil ou impossível que possa parecer...


Creio que por aqui fico por agora - há muito tempo que não falava contigo aqui, nem em pensamentos, mas creio que foi essa a razão de ter sonhado contigo duas vezes em tão pouco tempo.


Fica bem, onde e com quem quer que estejas.


Espero que um dia estas minhas confissões online se aabem por tornar um livro que me irá parecer não mais que mera ficção...


Um beijo... ou talvez um aperto de mão para ti... Filhka

sexta-feira, 14 de março de 2008

A palavra mais mentirosa do mundo


«Afastar? NUNCA!»


Essa última palavra nunca sairá da minha cabeça. Contudo é ela em si mesma a mais mentirosa do mundo!


Por vezes...


Por vezes até reunir os amigos para um jantar se torna difícil, mas como explicar-lhes que a vida é tão curta, há tanto por viver e tão pouco tempo para o fazer? Um jantar não seria apenas isso, seria algo mais - um ponto de reunião, um pouco de atenção, carinho...

terça-feira, 11 de março de 2008

Só quero...


Não quero nada demais, só quero alguém que me ame!

Não peço nada demais, só peço que me olhem e me vejam!

domingo, 9 de março de 2008

Porque eu sou assim...


Quem me magoa, quem me desilude, quem me ignora, quem me ilude... tem de batalhar muito para me fazer acreditar de novo.


E depois há aquelas narrativas que parecem intermináveis, outras parecem inventadas de tão boas que foram...


De qualquer forma sempre admirei quem sabe o que quer e quem é persistente o suficiente para mostrar o que quer. Esses são dos que valem a pena!


Eu sou assim, nem mais!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mas por que é que insistem?!


Por que é que continuam a perguntar-me por ti e "se há novidades"?!

Se eu ando caladinha, quietinha no meu canto, não seria melhor deixarem-me em paz?!


E, se por um lado, é isto, por outro lado anda outro a dizer-me que no nosso trabalho lhe dizem que eu sou "a mocinha dele", que "fazemos um bom casal"...


Ou seja, nem sossegada no meu canto escapo. Mas será que não posso estar sozinha?! Terão de me ver à força com alguém?! Será que não percebem nada de nada e não querem entender que eu não quero sofrer de novo, que não quero acreditar em ninguém e desiludir-me uma vez mais?!


A este só lhe falta a F word, sim pois já descobri que quem tem F word, é mesmo para esquecer, tudo farinha do mesmo saco, não venham dizer que não!!! E são diferentes e não sei quê... ai são? Bolas, que grande diferença!!! Simpatizam comigo e mais não sei quê e depois essa grande diferença rega-se com camiões-cisterna de indiferença, de um momento para o outro, sem eu conseguir entender porquê. Grande diferença, realmente...


E que tal deixarem-me em paz um pouco? Seria giro, não seria...?!


O que eu queria era uma mão aberta, dois braços que se estendem, um terno abraço, um "conta comigo, estou aqui", mas não tenho, pois não? De nenhum lado! Então deixem-me em paz! Por que é que insistem em palermices?!

quinta-feira, 6 de março de 2008

A vida



Quando precisamos de uma mão, há sempre duas que se escondem

Fucking you!


Pior do que ser parvalhão é ser pavão!

E tu és um pavão muito parvalhão. Burro, cruel, tudo o mais.


Descanso porque sei que um dia pagas pela merda que me fizeste!

E ainda vens para a reunião armado em filho da...! (a tua falecida mãe não tem culpa!!...).


Homens são bons como amigos, pouco mais.

Apaparicam-nos e depois fogem. Declaram-se e fogem e depois agem como se nós é que os tivéssemos perseguido.. E depois as mulheres é que são complicadas!!!


Como é que um homem pode lutar tanto para estar a meu lado, para se aproximar, para conquistar a minha confiança e se tornar o meu melhor amigo e depois age como agiu?! Como é que tem crises de ciúmes, actua como se não existisse mais ninguém, se declara e depois se cala durante dez dias? E depois quando questionamos o porquê, diz que se resolveu afastar, que quer ser só amigo... isto tudo quando a iniciativa partiu dele...


E depois de tantos avanços e recuos numa relação que ele próprio não consegue definir (por ser unicamente ele a não agir como amigo), resolve mandar-nos para os braços de outro pois "ao virar da esquina ele encontrará sempre alguém" e ele apenas quer aventuras, nada de sério antes dos 30... casar só aos 35... e depois diz que se quer estabilidade em tudo, também quer nas relações... mas que merda de sentido é que esta porcaria faz???


E seis meses após deixarmos de falar anda na boa, pavoneando-se exibindo o trabalho que por acaso até não era bem ideia dele...


Muito giro, os que querem aventuras, têm relações sérias e os sérios são, no fim de contas, uns aventureiros!!!


Espero bem que ter batido com a cabeça com tanta força me faça doer durante muito tempo, tempo suficiente para nunca mais voltar a confiar num homem, sob alguma circunstância!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

People

Angels can become demons...

Extraordinariamente, ou não!, as pessoas passam umas pelas outras sem se dar conta da realidade da vida. Como tu! Mas há outros!

Há aqueles passageiros rápidos, alegadamente companheiros de jornada, no entanto não mais que um vislumbre. Ilusórios, rápidos, sem profundidade real... Sem outros comentários, por não os haver realmente. Insignificâncias ou, escrevendo de outra forma, o que não me mata torna-me mais forte... e fria. Mas acho que isso é, cada vez mais, uma grande qualidade.


By the way...

I hope YOU won't be in tomorrow's meeting.

segunda-feira, 3 de março de 2008

E posto isto...

Às treze e quarenta e três (aproximadamente) fará...




meses!





Mas por que é que eu ainda me lembro destas coisas?!
Talvez por ser a pessoa mais burra à face do planeta ou não estaria aqui sozinha no computador a escrever quando todos os outros dormem ou vivem...sonhos reais.

Deixa-me ir!!!


Na reunião, com tanta gente lá, tinhas de vir sentar-te nos únicos lugares livres atrás de mim.

Isto quando havia tantas filas livres e tantos lugares por onde escolher!!!


Creio mesmo que escolheste de propósito, pois só bem mais tarde me lembrei que o meu carro estava mesmo à entrada do hotel, o que fez com que soubesses logo que eu lá iria estar, mal chegaste.


Recordo-me, sobretudo, de olhar para a porta no exacto momento em que entraste.

Que p**a de coincidência!

Mas acho que não me viste.


Escondi-me suficientemente bem ao lado da S. para que não me visses.

Sei também que ficaste bastante tempo junto à porta de entrada a olhar, provavelmente escolhendo onde te irias sentar.

Do alto do teu mais de metro e oitenta, creio que me terá detectado com alguma facilidade.


Senti várias vezes o teu olhar cravado nas minhas costas.

Senti várias vezes que me olhavas, sempre que a S. se desviava por algum motivo.

E de todas essas vezes sei que não me enganei.

Vendo bem, creio que me terás "visto" devido à I. e à S. que estavam bem perto de mim. Depois, não seria difícil.


E quando, depois da reunião, começaste a cumprimentar toda a gente à minha volta e eu subtilmente arranjei sempre forma de me esquivar, nunca cruzando o meu olhar com o teu... creio que também não foi coincidência. Sobretudo quando vieste falar ao B. e ao B., de quem não gostas e com quem pouco te dás. No entanto, de todas essas vezes eu consegui safar-me, fazendo-me distraída e fingindo-me interessada numa ou outra conversa.


Parecia um filme onde uma espiral de pessoas girava em meu redor e, sempre que eu mudava de posição, nova espiral se formava à minha volta. Talvez se deva em parte ao facto de eu gostar de falar com as pessoas e de elas gostarem de e confiarem em mim...


Não estavas feliz.

Mas nem quero saber disso! A sério que não.

Não quero nada... Simplesmente digo, peço, imploro: já provaste o que (não) sentias, portanto... DEIXA-ME IR!!! Não quero, não posso.. sofrer mais... :(

E-mail...


Novo e-mail dia 29, o dia da nossa reunião.

Não sei é se terá sido à meia-noite ou ao meio-dia.

Porquê?!

Foi enviado para tão pouca gente que não pode ter sido engano ter sido para mim.

sábado, 1 de março de 2008

A última vez...


Percorria um longo caminho à beira-mar.

As minhas pegadas iam ficando marcadas até as ondas as apagarem.

Depois já não eram pegadas, eram sinais de pés que se arrastavam e mãos que os acompanhavam...


Depois voltou a surgir um par de pegadas, mas não eram minhas.

Foi quando perdi as forças e alguém me carregava ao colo.

Pedi para não fazerem isso.

Depois iria deixar de saber andar sozinha.

Pousaram-me no chão e surgiram dois pares de pegadas, umas muito enérgicas e as minhas... que se arrastavam, amparadas pelas outras...


Depois desapareceram as enérgicas e as minhas começaram a ser muito arrastadas até que deixaram de aparecer. Estava caída na areia.


Eu sabia que a próxima vez seria a última vez.

Não tinha forças para mais.

Não me conseguia levantar de novo.

Toda a gente desistiu de mim.

Perdi-me no caminho para casa.

Ninguém se importa.

Eu desisti de mim.


Eu sabia que a próxima seria a última vez.

E ninguém sabe que por trás da máscara sofro em silêncio.

Ninguém imagina que a vida deixou de ter sabor, simplesmente porque já estava prestes a tombar e o último encontrão foi mesmo o último.


Não censuro, nem podia!, quem me largou e seguiu.

Não repreendo quem por mim passou e continuou.

Se eu não tentar, ninguém me consegue ajudar a levantar, ninguém me consegue carregar nos braços só por eu não ter forças para mais, pois a maré avança rapidamente e é implacável para quem se deixa ficar para trás.


Não estou aterrorizada.

Não tenho medo.

Não sinto frio.

Não sinto amargura ou algo azedo.

Não sinto nada.

Simplesmente estou aqui deitada.

Não há forças para mais.


E quando o pacote de açúcar não tem mais grãos para adoçar o amargo café da vida... então é altura de procurar outro pacote de açúcar.


Os grãos daquilo que sou caíram todos.

Chegaram ao fim.


Relax, take it easy.

This is time to say goodbye!