Se sinto saudades tuas?
Sim. Às vezes é inegável. Sinto sim. Às vezes até mais que pouco.
Como?
Bem, talvez da mesma forma que as crianças sentem saudades do seu amigo fictício, anos depois, já crescidas, já adultas.
Como tudo na vida, descobrem que ele não existia de facto. E a imagem esquece-se, apaga-se, fica cada vez mais clara e corroída pelo calor do sol, até que se esvai no papel e o papel envelhece, exposto aos elementos e... extingue-se.
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