Realmente, por muito mal que me tenhas feito e que ainda tentes fazer ninguém o merecia. A tua mãe é ainda o teu ponto frágil e sempre será porque não venceste o teu orgulho e não a foste ver e depois... depois ela morreu!
Tenho pena. Tenho mesmo, sabes? E sei que o facto do processo ter sido reaberto te deve doer muito. E vais ter de fazer esse caminho sozinho. Mas foste tu que o escolheste. Eu, o Pedro... os outros amigos que foste maltratando pelo caminho foram só exemplos... o Pedro parece-me que voltou e ainda te pediu desculpa. Eu não volto. Muito menos peço desculpa por uma coisa que não fiz.
Assim, não te desejo mal. Tenho pena. Um segundo apenas. Para ti. Um segundo de pena. E sigo, depois, o meu caminho, como se nunca nos tivéssemos cruzado, como se nunca nos tivéssemos olhado, como se nunca tivéssemos existido, sequer, no sonho um do outro.
Lamento. Tu escolheste. Eu fiquei meio afogada nas águas profundas, mas, graças aos verdadeiros amigos que tenho e talvez, também, à força que tenho e que talvez desconhecesse, sobrevivi. Apesar de tudo, sobrevivi.
Tu? Sinceramente não me interessas mais. O que tenho a dizer? A ti nada. Aqui? Lamento que tenhas escolhido o teu caminho assim.
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