Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Today... today... 14 dias...


Ao som disto...


Continuo confusa...


Andas por lá, cabisbaixo, pareces um cão sem dono que levou uma valente sova... Mas não quero simplesmente pensar nisso! Quem visse de fora... não sei... tanta euforia quando regressaste de Espanha e agora isto? Que foi? Falta-te o capacho ou será que a mázona da fita (vulgo: EU) afinal não era assim tão má e sentes saudades...? E depois ainda acho piada quando parece ver um vislumbre de ciúme... Como se fosse possível!!! Enganas tão bem que... até quase eu caía novamente nessa. Até me pareceu sentir que estavas arrependido, mas isso deve ser por ter uma lente que quer ver o mundo cor-de-rosa. Só isso!


Há e sempre houve tantos indícios de que tu afinal... E depois há no meio disso coisas que não batem certo. No entanto, se calhar tu... bem, tu as duas coisas... É capaz de ser isso. Sim, porque há aí umas coisas que não encaixam, isto apesar de a maioria dos indícios apontar para... para aquilo que eu não quero aceitar, que me recuso a aceitar e que, sem entender porquê, é muito mais difícil para mim de aceitar que todas as outras teorias que pareciam (e de certo modo até podem) ser verdade.


Depois, fica tudo confuso... E eu não sei explicar... Hoje ia vestir de camisola vermelha e calças pretas... apetecia-me vermelho! Depois mudei mesmo de ideias e contrariei o que sentia. Vesti ganga e castanho. Depois.. surpresa... quem andava de vermelho, com a camisa comprada nas férias, aquela que experimentaste e perguntaste com o que ficava bem...

"Com branco, disso eu";

"Só branco?";

"Não, acrescentei, com bege claro deve ficar também bem...";

"E sapatos?";

"Bem, sapatos..."


Mas isso não interessa.

Hoje por um brevíssimo momento senti saudades.

Do quê? Não sei dizer. Que há de bom para recordar numa relação de dois meses e meio em que parecia namorar-te a ti e ao teu gémeo alteranadamente?! Infelizmente tu fizeste só o fim-de-semana, o teu gémeo fez a semana inteira e ... isso ditou toda a sorte... Nem sei como consegui tolerar tantas coisas e ter tanta paciência. Creio que aprendi mais uma coisa sobre o amor.


O amor é tolerância.

O amor é compreensão.

O amor é paciência.

O amor é aceitação.


Rimou sem querer, mas é verdade. Aprendi isso. Se calhar era mesmo essa a única lição que tinha e que poderia tirar daí.


No entanto continuo a pedir-te: finge que não existo. Cala-te. Eu também estou calada e todos os dias me esforço MUITO para continuar em frente.


Sim, tenho saudades de ti. Do quê? Não sei ao certo! Talvez daquele momento em que o homem que eu sabia existir veio cá acima, quando quase se afogava, e gritou a plenos pulmões do fundo do coração:


"Eu adoro-te! Não! É muito mais que isso, Iva! EU AMO-TE! EU AMO-TE! Não me canso de o repetir! Amo-te muito! És a mulher que quero ter ao meu lado! A teu lado, sou um homem diferente. Fazes-me sentir um homem melhor, um homem com letras grandes!..."


Mas esta história que eu vivi e que tu me ajudaste a criar passou-se nos primeiros minutos do dia 16 de Junho de 2008... Depois veio o outro, o frio, calculista, aventureiro, o que quer experimentar coisas novas... (homens? pois, talvez)... e esse disse: "enganei-me!" E depois, com muito pormenor, tocou na perfeição cada música da sua canção de forma a magoar-me o mais possível.


Mas hoje... Hoje pareceu-me ver por entre a escuridão dos olhos do teu gémeo uma sombra da pessoa que conseguiu vir à tona por escassos segundos para depois se afundar, para sempre, num imenso mar negro. Gélido. Muito, muito gélido...

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