Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Duas faces... o "meu" caro Dr. F.!


É com muita raiva que escrevo isto, mais ainda sabendo que o teu jogo está a dar resultado... mas não vou fazer como tu e não vou lançar nada ao ar.


O quanto me estás a prejudicar agora, até no trabalho, as pessoas acabarão por saber, mais cedo ou mais tarde e eu não vou abrir a boca. Porquê? Porque não sou como tu! E eu, mais que toda a gente, sei como é que o teu desequilíbrio muitas vezes te faz fazer coisas horríveis e vingares-te das pessoas assim, só porque sim, muitas vezes só por não te terem dito um boa tarde como tu bem querias.


E depois oscilas também para o lado positivo e és quase a melhor pessoa do mundo, mas esse lado já quase não existe e era isso que te incomodava em mim... tal como tu um dia disseste: comigo eras uma pessoa melhor, um homem melhor, porque nunca te menti e sempre puxei pela tua parte boa fazendo-te ver que vinganças não levavam a lado nenhum e que só faziam da tua forçada solidão algo mais miserável.


Volta então ao teu lado negro e fica lá por quanto tempo quiseres. Queres-me mal? Porquê? Por não falar contigo? Sabes bem o que fizeste!!! Tu e eu sabemos! E se somos só nós dois foi porque eu não abri a boca. Ainda! Sim, pois por ser tão injustiçada qualquer dia abro a boca e não falo pelas metades, digo tudo! Mas ainda quero acreditar que aquela face do mal que ali vi não era verdadeira, que aquele não és tu. Porquê? Simplesmente por não querer acreditar que exista uma pessoa no mundo capaz de guardar tanto ódio, tanto rancor, ser tão frio e tão cruel também!


Ah, e nunca te esqueças que o mal que fazemos aos outros a nós volta e os outros até podem apanhar com as gotas ou alguns litros de água em cima (e ficar molhados) de cada vez que atiras um pedregulho ao charco, mas não te esqueças que um dia podes acertar num trampolim escondido entre as águas e o teu pedregulho voltar para trás e aterrar-te bem no meio da testa (ia a escrever cornos mas não tos pus, portanto...!).


Sim, hoje, eu que não sou nada de asneiras, sou toda asneiras, porque me arde na pele o que fazes. Dói ver que a minha vida está caótica e que, em grande parte, te posso agradecer a ti. mas não posso falar, não quero falar porque isso era ir contra mim mesma e aí ia ser muito mais parecida contigo. E eu ainda sou EU! Não me quero perder por TI, por causa de ti!


Mas existe justiça. Eu sei que sim! E eu posso até estar toda molhada dos pedregulhos que atiras subtilmente e que os outros são tão cegos que não te vêem atirá-los nem te acham capazes disso. Mas tu e eu bem sabemos como és capaz de fazer pela calada, de atirar a pedra e fugir e depois ainda voltar para ajudar como se nada fosse.


Hoje gostava de ser capaz de não te desejar mal. Não, não te desejo mal. No entanto, queria ser capaz de não te desejar absolutamente nada e não consigo. Ainda assim, cá fica isto: desejo-te o mesmo que me desejas a mim... e isso... Isso, meu caro amigo Dr. F. do Fatinho e Gravatinha, isso... já diz muito! De facto, isso já diz tudo!!!

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