Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sinceramente


Sinceramente não creio que haja muito mais que tenha deixado por te dizer ou por escrever aqui, somente para ti.

Acho que expressei basicamente tudo o que tinha para te dizer e que não foi possível, simplesmente porque tu não quiseste falar.


Dei-te todas as oportunidades do mundo para me contares. Tu não o fizeste. Por falta de coragem ou outra coisa qualquer, não sei. Ficaste com as palavras entaladas na garganta. Eu também. Mas eu aprendi a exprimir-me por palavras... escritas. E isso é tudo o que a minha alma precisa para eu me sentir bem como me sinto agora. Bem como me sinto desde há uns dois meses.


Tenho muito mais ânimo para tudo e dou por mim novamente a animar toda a gente e a tentar pôr todos os que me rodeiam bem dispostos e felizes, coisa que não fiz enquanto jogaste ao iô-iô comigo. No entanto e muito sinceramente, isso agora já não interessa. De facto, um de nós morreu para o outro. Acho que por is só isso já diz tudo.


Se calhar um dia vais tentar ter aquela conversa que ficou pendente, que prometeste e nunca exigiste ou pediste. Talvez um dia te chegues mesmo a arrepender e queiras ter aquilo que um dia tiveste oportunidade de ter. Não o creio. Mas nesse dia será com certeza tarde demais. Hoje já é.


Às vezes ainda sinto aquelas ondas de sentimento... mas logo no segundo seguinte verifico que essas mesmas ondas não são reais como antes, são apenas fruto da memória que ainda flutua, livre e ténue, no meu pensamento.


Se calhar isso deve-se a começar a sentir qualquer outra coisa que não achei ser possível e que nada tem a ver contigo. Porém, não o creio. Acho que se deve sobretudo ao facto de me sentir bem e feliz. Bem e feliz quase 8 meses depois. Meu Deus, como o tempo passa tão depressa!!!


Ainda ontem trocávamos prendas de Natal, no entanto outro Natal passou e entretanto outro já esteve mais longe de chegar... Quanto ao perdão? Sim, perdoo-te! Não tens culpa dos teus gostos. Tens apenas culpa de me teres iludido com palavras e com gestos; tens culpa da tua falta de coragem, mas isso serás tu mesmo a penalizar e a ser penalizado.


Sinceramente, só te escrevo aqui para um dia ter a certeza que nem um "bom dia" ficou por dizer (um como aqueles brilhantes e a piscar que te mandava no messenger!).


Cada um tem de ser feliz à sua maneira e, se se respeitar, sê-lo-á com certeza. Tu? Não creio que o sejas muito. Não te respeitas a ti mesmo, nem aos teus desejos e vontades. Sinceramente isso diz tudo. E, sinceramente, não creio que me faças muita falta - quando mais precisei não estavas. Agora já não me interessas. Sinceramente!

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