Ver-te hoje se calhar foi um triunfo.
Queria ver-te hoje. Desejava fortemente ver-te hoje.
Cheguei e vi o teu carro.
Ainda assim pensei que não nos iríamos cruzar. Mas...
Entrei no edifício e não foi apenas contacto visual. Foi físico também - estavas no sítio para onde me dirigia e estavas exactamente com uma criança nos braços e a devolvê-la à mãe.
Pareceste-me pequeno, muito pequeno. E também insignificante. Sobretudo pequeno. Mas como pode um quase metro e noventa parecer pequeno perto de mim? Mas foi assim que te vi - diminuiste à minha vista. Perdeste o valor que já te dei. Exactamente porque quiseste. E creio que isso é tudo.
Nem sei dizer se será triste ou não ter olhado para ti hoje, há pouco, e não te ter visto. E não te saberia bem dizer se foi triste ou não exactamente por me ter sido indiferente.
Olhei-te. Não te vi. Não te dei qualquer tipo de valor, nada senti - parecias pequeno, abatido (mentiroso)... Olhei-te, assim, há pouco. Partiste, para mim morreste. Ou fui eu que morri para ti - mataste-me! Que diferença faz?! Talvez por isso eu tenha olhado através de ti sem ter sequer visto a tua sombra.
Parabéns, Dr. F. Conseguiste!
2008/04/14; 19:09m
Iva...
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