Quando pensamos que tudo passou, parece que recomeça de novo...
Na sequência de te ter enviado um mail formal (que tinha mesmo de assim ser caso o quisesses reenviar aos nossos superiores), passados 4 dias respondeste de uma forma super fria e super formal. E hoje ligaste à I. para lhe entregares um saco com as coisas que te tinha emprestado. Veio um livro por engano. Seria engano mesmo? Aposto que sim!
Obviamente mandei mensagem a dizer isso e a dizer onde deixava o livro. Perguntaste o que era e depois noutra sms confirmaste que tinha mesmo sido engano. E, claro, de novo vi o gatinho aparecer no meu telemóvel, passados mais de 3 meses desde a última vez em que apareceu. Ainda o tenho associado ao teu nome. Há coisas que esquecemos, mas talvez propositadamente.
Resumo dos factos hoje no local central do nosso trabalho, chamemos-lhe os escritórios centrais!
No seguimento de uma qualquer conversa com uma das minhas co-adjuvantes, ela pergunta se tenho namorado, eu respondo que não, que agora não, que a última correu mal. Começa ela a dizer que tem porque tem de me arranjar um namorado.
E agora a parte em que eu achei "não, Iva Filipa!, isto não está a acontecer contigo!!!".
Rapidamente ela achou que tu és o meu homem ideal porque "ah e tal são muito parecidos, muito certinhos..." . Chama outra... e essa outra fala no A. mas depois acaba por concordar que se calhar tu tens mais a ver. Seguidamente chega a Atn e logo concorda plenamente com a escolha da F. Chega mais outra para a festa, a CO e essa diz que não acha e faz um gesto que me pareceu indicar que és gay... (pois, se ela soubesse que eu sei a história do amigo dela... e das minhas suspeitas quanto a ele e a ti!!! mas nesta cabeça ao fim de algum tempo, acabam por se colocar todas as hipóteses...).
No meio disto tudo e a rir em alta cavaqueira, comigo a querer sair do escritório e duas delas a puxar-me literalmente lá para dentro e eu a rir, a chorar e também corada...toca o telefone da F. - era a M. J. "calam-se, fechem a porta! O F. acabou de entrar no edifício e ouve-se tudo aqui!". Nisto chega a CO e diz que até no 1º andar se ouviam as gargalhadas...
E no meio disto tudo, não sei se rir, se chorar, mas acabei por confessar à F. e à ATN que nem sequer falámos... e elas logo a arranjarem planos para nos juntarem...
Se elas soubessem que já te declaraste e fugiste... Se elas soubessem que me tentaste atirar para os braços do A. (que parece andar sempre a rondar, mas que afinal... não me puxa a brasa à sardinha nem como amigo!!!)... se elas soubessem que por isso te mandei à merda e que por isso mesmo não falamos... Se elas soubessem muitas coisas...!
E afinal o meu fantasma está exorcizado ou não? Realmente deu para ver que o A. me cativou assim tipo 2 milésimas de segundo e acho que mais que isso, impossível!!! Nada a ver comigo, nem com muito esforço.
Já te ultrapassei... mas continuas comigo no meu coração. É uma certeza. Não quero, no entanto, que o meu coração volte a doer de novo com a incerteza ou com a esperança de um "e se..." que se confirmou mas que não deu em nada... Por que será então que eu sinto como se tivéssemos terminado algo... quando nunca houve nada de nada? Nicles batatóides, mesmo?!