Todos os caminhos me levaram a ti!Procurei-te,não te achei.Nunca te deste a mais ninguém.Será que agora me vês?
Agora quero partir,mas sinto que continuo encostada a ti...e tu a mim e isso contraria a minha essência.
E quando pensei que o sonho tivesse terminado,encontrei-te...Será que tu me encontraste já?Não sei,mas,por agora vamos partilhar o silêncio de um abraço e, enquanto a vida não corre e a clepsidra não anda...ENCOSTA-TE A MIM!AGORA!
Iva's place
Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.
Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!
Mas quantos podem dizer que prendem o bolso das calças no gancho da capa do carro antes das 8 da manhã e no final do dia teriam um excelente motivo para se lembrarem desse acontecimento???
Pois é, aqui a menina percebeu, no final de dia e na segunda apresentação/reunião de projecto, frente a uma audiência, que o friozinho no rabiosque não era só da ventilação do ar condicionado, mas... de umas calcitas rasgaditas no rabo, em posição estratégica deixando antever a bendita da lingerie!!!
"E por que é que ninguém me disse???"
A verdade é que toda a gente viu, mas, como é moda andar rasgadito... bem, o que não tinha graça, passou por engraçado! Às vezes há coisas assim... e o azarito de manhã passa despercebido simplesmente por se ter tornado moda!!!
A nossa sociedade tem estranhos gestos e curiosas formas de demonstração de amor, mas, no meu ver, há uma ou duas infalíveis para testar o ser amado (e que diz amar-nos).
Comecem a observar, mas quando ele (ou ela, apesar de, no sexo feminino acontecer com menos frequência) nos espreme as borbulhas ou pontos negros, é sinal que o sentimento já vai muito além de atração ou mera paixão!
Acreditem se quiserem, mas neste ponto tenho muitos e longos anos de observação!!! E funciona porquê? Bem, parece-me que o outro está a aceitar não só as nossas imperfeições, como quer o melhor para nós, tentando eliminá-las ou corrigi-las. Aceita-nos como somos e tenta fazer melhor para e por nós.
Se é caso para dizer: "se já me espremeram alguma borbulha e/ou ponto negro já me amaram"? É pois! É definitivamente caso para isso!
Quero desde já deixar um enorme "parabéns"aos leitores deste blog.
É com grande alegria que vos vejo a apoiarem-se, em grande parte seguindo vários dos conselhos que fui dando ao longos destes anos sobre corações partidos.
Amar os outros e fazer algo pelos outros sempre foi, no meu ver, uma excelente forma de ultrapassarmos a mágoa e a dor que temos cá dentro quando nos partem o coração.
AMOR e FÉ e MUITA FÉ NO AMOR!
É esse o segredo e penso que estão a fazê-lo MUITO BEM!!!
Nota 20 para vós! E obrigada por segurarem este recanto quando não consigo passar por cá!!! :)
Agradeço também aos amigos do facebook que, de mansinho, vão aparecendo!!!
Quantas vezes nos sentimos perdidos, apáticos, sem energia, perdidos nas teias do amor? Quantas vezes nos sentimos incapazes, deficientes de amor, necessitados de uma vontade maior?
Mas... o maior amor começa em nós. E vai de nós para o próximo. E só quando o próximo retribui da mesma forma desinteressada começamos a evoluir no sentido de algo muito maior que nós!
E para quem diz que águas passadas não movem moinhos, aqui fica algo para reflectirem.
Em menos de oito dias houve três pessoas que me contaram histórias muito semelhantes: paixões ou amores do passado que agora se reaproximavam e confessavam um dia ter sentido algo muito forte.
No caso do Nuno e da "sua" Maria, ambos tinham gostado muito um do outro e nunca nenhum tivera coragem para o dizer. Há dias, depois de a ter reencontrado no facebook, eis que ela lhe confessa que teve uma paixão por ele vários anos... e ele também o confessou. De momento, andam num ambiente estranho, mas saudável, a (re)conhecerem-se. Será que este barco do passado, afinal ainda não tinha partido?
Em relação à Lília e ao seu Bruno, o caso não é bem assim. Namoriscaram, não deu em nada, seguiu cada um o seu caminho. Agora, cerca de 25 anos depois reencontram-se. Ela casada, mas infeliz com o seu casamento sem filhos e por um marido que é adorável mas não a compreende nem tem muitas coisas em comum com ela, o que não é ajudado pelos horários totalmente opostos - ela assistente administrativo, ele segurança numa discoteca. Agora surge o Bruno, divorciado e com um filho a seu cargo... E ela que já andava a pensar divorciar-se em comum acordo com o marido, fica ainda mais indecisa.
O último caso é o da Patrícia e do Mário. Ele que tinha ido para Timor tantos anos, regressou há pouco tempo. Ela tanto tempo sozinha e está numa relação estável há cerca de um ano, pensa que o ama e agora surge o Mário e ela sente-se atraída por ele... Será que a Patrícia ama mesmo o Mário?
Nenhuma destas situações é fácil e não serei, com certeza, eu que irei decretar opiniões. Acho que tudo tem de ser muito bem pensado e se é uma coisa que não existe, são situações fáceis ou amores impossíveis. O que é certo é que os barcos do passado podem não ter partido, podem facilmente voltar atrás, são decerto intemporais e as pessoas estão sempre a tempo de mudar o seu destino - embarcando neles, ou deixando-os, FINALMENTE, partir e descansar em paz.
Reflictam sobre o assunto, sabendo que não há verdades absolutas, nem fantasmas enterrados e, muito menos, amores impossíveis ou "tarde demais" até a morte chegar e nos levar!
"A vida não é uma vela curta para mim. É um tipo de tocha esplêndida, que estou segurando pelo momento, e quero fazer com que ela queime tão brilhantemente quanto possível antes de passá-la para as próximas gerações."
Digam o que disserem, quando eles amam, AMAM! E fazem tudo por amor, sem se preocuparem se são parvinhos, ridículos, ou cãezinhos a correr atrás de um osso!
E os que não fizerem figura de tolinhos uma vez que seja, é porque não amam!!! Isto porque o amor torna a carapaça mais mole e mais improvável de amolecer, numa autêntica almofada de penas.
Portanto, minhas queridas, ou queridos, se o vosso homem está sempre a inventar desculpas e não demonstra ser tolinho de vez em quando, enviando uma mensagem, deixando um bilhetinho, dedicando uma canção, enviando flores ou até fazendo outro tipo de surpresas especiais... então, lamento informar-vos, ELE NÃO VOS AMA!
Já nós, mulheres, somos um pouco mais comedidas e comodistas. Fazemos as nossas tontices, mas normalmente preocupamo-nos muito (e demais até!) com o que os outros dizem ou pensam de nós. Por isso é que eles acham que somos frias...!
E quem é que não fez já um rewind ao vosso coração, pensando em quem passou pela vossa e tocou no vosso coração de alguma forma, fosse essa maneira breve ou longa, duradoura ou muito frágil?
Eu penso e quase dá para catalogar tudo, mesmo aqueles super amores platónicos de criança :)
Os amores platónicos e inocentes - a idade da observação e sonhos leves:
Ricardo - amigo de infância, aos 6 anos; totalmente inocente e platónico, típico daquela idade; atualmente tem namorada, mas não consegue mesmo ser fiel. Como amigo, é 5 estrelas. Como namorado... bem, digamos que não queria estar na pele da sua namorada!!!
Marco - colega de primária; o típico selvagenzinho que as meninas adoram - líder nato! Atualmente... está morto! :( Foi morto pelo sogro, a tiro de caçadeira, longe de onde morámos e andámos à escola.
Nuno - outro líder nato! Muito alto, muito extrovertido e divertido, excelente colega de brincadeiras, no segundo ciclo. Atualmente.. está morto! Morreu num estúpido acidente de mota que ninguém entendeu...! :(
Pedro - mais um líder, desta vez também nas patifarias! Mais velho, fazia as delícias do 7º ano, dizendo coisas mesmo estúpidas... mas muito engraçadas!!! Atualmente, bem casado, com um filho pequeno, via estável, mas careca e gordo!
David - o ídolo das meninas no 3º ciclo... atualmente, casado, com filhos, barrigudo, feio e careca! Ah, e estúpido!
Nuno Miguel - outro ídolo do 3º ciclo pois também era mais velho, como o David. Atualmente, emprego estável, continua medianamente atraente... digamos, homossexualmente atraente. Pois é, meninas! Este não é para o bico feminino!!!
E com este rewind de coisas de criança e amores platónicos, vou ali refletir um bocadito sobre o assunto e já volto...
Bjokas,
Iva«««
P.S. Será que posso concluir que os nossos ídolos de infância ou estão mortos, ou são casados gordos e carecas ou... são gays? Não haverá outros disponíveis?! Hummmmmmmmmmm....
Para quem já segue este blogue há uns anos, saberá reconhecer o Dr. Gravatinha! Que foi a primeira razão para a abertura deste blogue.
Para quem só agora cá chegou, pode procurá-lo nos primeiros posts e muitos outros seguidos em que eu estava em pleno sofrimento.
Basicamente, um gajo frustrado, bissexual, mas com mais tendência para um dos lados, que me tentou usar para tapar os telhados de vidro e se dar bem no nosso local de trabalho, que me tramou lá, mas que acabou por levar em cheio com os estilhaços do que fez e simpaticamente (isto é pura ironia!) convidado a sair.
Saiu, cuspindo no prato que o alimentava, contudo, voltou um ano e tal depois, alegando que, afinal, aquela empresa era o amor da sua vida e não a anterior. Tentou aproximar-se nessa altura como se nada fosse, disse-lhe simplesmente que nada tínhamos a falar. Sem raivas ou rancores, nada ficou da amizade que eu pensara haver outrora, quanto mais de qualquer tipo de sentimento.
De momento, deve estar no topo da sua carreira de palerma emproado, já que conseguiu trabalhar nos novos projectos comigo e até está a semi-chefiar três deles!
Há pessoas que não crescem nem aprendem nada nesta vida! Gentinha baixa!!!!
Só me imagino armada de rolo da massa e um grande tacho a dar-lhe com ele pela tola, over and over again, enquanto bato com o rolo no tacho de cada vez que lhe acerto na cabeça!!!!
Iva«««
P.S. Será que me esqueci de mencionar a parte em que me drogou para me tentar levar para a cama? Hummmmmm
Quando te amares, vais entender que amar implica aceitar virtudes e defeitos de igual forma, sem confronto, tirania, superioridade, orgulho, ira ou vaidade. E, depois de o fazeres contigo, fá-lo com os outros! Nessa altura, sim, entenderás, de facto, o amor!
E, falando em amores desaparecidos, por que não recordar quem partiu e os corações que ficaram partidos com esta ficção que aperta o coração no final devido aos acontecimentos verídicos em que é baseada?
Ele - ouve lá Iva... Eu sei que usas essa aliança há uns tempos, mas... isso é mesmo algo a sério?
Ela apenas observa de olhos fora das órbitas de admiração. Passada uma pesada pausa, responde: claro que sim, por que a usaria. (acrescentando mentalmente: é apenas um anel no dedo do meio da mão direita, mas se não estou enganada, já prevejo o que aí vem).
Ele: - Pois, é pena. Sei que sou mais velho que tu e assim... (ele disse mesmo "e assim?" ai!)... mas a minha vida andou complicada, agora já está menos... se isso não fosse sério, talvez nós...
Ela: ... pudéssemos tomar café um dia destes? Claro que sim! Agora ando com uma vida complicada... e assim... mas fica combinado para um dia destes. Obrigada. (Sorriso amarelo) - agora tenho de ir!
E pensar que trabalhamos juntos há tantos anos e agora sai-me com uma coisa destas que eu não esperava! Ele era para mim uma referência assim tipo... pai, pois!
O bongo parou e ressoar aos meus ouvidos mal me afastei.
"Que maneira estranha de terminar uma semana intensa de trabalho e milhares de reuniões! Boa, IVA!"
Por termos a capacidade de amar, somos seres extraordinários. Pena será que muitos gastem mais depressa a capacidade de odiar, gerar intrigas e maltratar, ao invés de educar a sua capacidade de amar.
Mesmo quando estamos tristes nada, nem ninguém, vale sequer o pensamento de exterminarmos a nossa existência!
Basta pôr um pedacito de amor em cada passo que damos e isso fará com que progridamos sempre mais e mais. É para aprender que cá estamos e nada mais eficaz que fazê-lo, amando e colocando amor em cada gesto nosso.
Quem nos julga não nos ama! Quem nos ama, quer-nos em paz! Deseja-nos sorte e saúde e muito amor e serenidade!!! Exterminarmo-nos por falta de aplausos naquilo que fazemos??? Porquê?
Imaginem que andam deprimidos porque ninguém vos vangloria no que fazem... Certo é que, quando aplaudidos, executamos sempre as tarefas de outra forma, com mais alegria e força, mas essa força não deve ser confundida ou misturada com orgulho. Devemos fazer as coisas por gostarmos de o fazer e não para que os outros tenham inveja de nós. Esse será sempre o passo errado e, depois, quando as coisas falham, caímos rapidamente. Não temos quem nos aplauda e pensamos em exterminar a nossa existência. Contudo, nós somos MUITO mais que mero eco de aplausos!!!
Já temos o nosso valor e se, de qualquer forma, a multidão que nos aplaude não fosse fisicamente munida de membros para nos aplaudir??? Dessa forma, até poderíamos ter uns merecidos aplausos que não exaltassem exageradamente o nosso orgulho, todavia, não deixamos de ter o nosso devido valor. Não podemos nunca é desvalorizar quem em nós acredita só porque não ouvimos aplausos. Nem todos têm mãos! Nem todos tentam exaltar o nosso orgulho exacerbado, que, bem vistas as coisas, não é mais positivo que 3%.
Entre muitas outras coisas, estas são as que hoje vão da minha boca, que sofri, para os teus ouvidos, que estás a sofrer, com dores físicas e bem piores na alma... Estas palavras são para ti, que pensas exterminar a tua existência porque não ouves aplausos... e talvez porque nem te dês tempo para que quem acredite ao pé de ti, junto a ti chegue e contigo troque um brilho especial no olhar, por falta de mãos para bater palmas...
Sinceramente, esta parece ser daquelas respostas que mudam com o tempo...
Neste momento, contudo, direi que é amar. É mesmo isso!
Amar é querer a pessoa, não escolhida mas que o nosso coração escolheu sem darmos por isso, a nosso lado, não nas manhãs solarengas, de vestimenta impecável e cabelo espectacular, mas termos vontade de abraçar e beijar a outra metade mesmo que o seu cabelo esteja um ninho de ratos no ar, ramelas nos olhos e pijama desalinhado, com as meias puxadas por cima do pijama por causa do frio. Isso é amar! Gostar não só dos momentos de perfeição, mas aceitar um arroto que saiu sem querer, um ataque de gases no dia a seguir a uma feijoada, uma asneira grande quando o dedo se entala, partilhar uma risada quando se acaba de comer e o creme de algum doce fica na cara...
Pois, é isso mesmo! Quando se aceitam essas coisitas assim, em especial a parte do pijaminha e roupa desportiva em casa... aí sabemos que gostamos e gostam de nós a sério. Isso, sim, é partilhar! E, bem importante: partilhar sem rudeza, crueldade, javardice e afins.
Amar é assumir um compromisso a dois, onde o nosso coração não bate só dentro do nosso peito, mas também fora.
É ajudar fora de horas, é acordar, dormir, respirar fora do nosso corpo. Amar é, definitivamente, assinar um contrato de aventura a dois, onde, bem lugar-comum "uma mão lava a outra e as duas juntas lavam a cara"!
Basicamente, um ama-se, faz o outro feliz, amando-o e, os dois juntos, criam harmonia e um halo de amor em seu redor!
Muito se tem escrito sobre o assunto, mas, afinal, o que nos derruba?
Será mesmo a rejeição por parte do outro? Ou será o facto de a grande maioria ter plena consciência de que é necessário termos sempre a aprovação, o "muito bem, estás excelente, continua!", para nos sentirmos importantes e, a certo ponto, mais altos que os outros?
Sob este ponto de vista, recordo-me subitamente da grande Florbela Espanca: seria tão somente uma coitadinha que morreu por amor, uma chorosa pelos cantos, uma fraquinha apaixonada, ou, conseguirá a maioria ver para além da mulher apaixonada e enxergar verdadeiramente os seus ideais de amor, a sua fé, a sua vontade extrema de amar e ser amada, a sua vontade de viver com os óculos do amor postos? Florbela Espanca era muito mais que aquilo a que a reduzem!
Era uma mulher que acreditava no amor e vivia pelo amor. E depois morreu. Matou-se. Mas não foi só isso. Não foi só suicídio. Florbela simplesmente perdeu a Fé no Amor da Humanidade. Assim sendo, não encontrou mais lugar para si e morreu mesmo antes de se suicidar.
Se falhou? Falhou pois! Fez muito bem em viver por amor e amar os outros, mas falhou no principal e foi esse o erro que lhe colheu a vida ainda enquanto respirava: ESQUECEU-SE DE SE AMAR A SI MESMA!!!
Amar!
de Florbela Espanca
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela não amava ninguém por ter medo de perder, mas, acima de tudo, por não se conseguir amar a si mesma. "Que seja a minha noite uma alvorada... que me saiba perder... para me encontrar...". Infelizmente, só na morte se encontrou, talvez só mesmo aí tenha entendido que, acima de tudo, amar este, aquele, outro qualquer, começa cá dentro: amando-se a si mesmo! É isso que não se deve esquecer quem ama, em especial, quem MUITO ama.
Toda a nossa vida pensamos que um dia encontraremos a nossa alma gémea e que o máximo dessa busca é ficarmos, para sempre, ao lado de quem a for.
Se eu contasse toda a minha história, tenho a certeza que muitos pensariam que se trata de um livro da mais pura ficção. Talvez um dia conte essa minha história, sim. No entanto, por agora, resta-me deixar aqui pequenos testemunhos, como este de agora...
Quando finalmente encontrei a minha alma gémea, julguei que os sinais eram tantos que eu estava a ficar louca. Ele chegou mesmo a contar partes de sonhos que eu tinha desde miúda que, não sendo lugares-comuns, nunca me tinha atrevido a contar a ninguém. Então, como podia ele descrever as mesmas coisas que eu?
Confesso que durante alguns meses sentia uma confusão tão grande na minha cabeça que julguei que tinha ficado doida de vez. Todavia, após um infeliz afastamento nosso, dizendo ele palavras tão más, tão más que senti morrer-me por dentro, entendi o Bem Maior.
Ele apareceu nesta minha vida, pois já tínhamos partilhado muitas vidas antes, certo é. Contudo, desta vez, a ideia não seria tanto o estar junto a, mas ajudar a quem. Encontrámo-nos pois eu falhei numa promessa que lhe fiz e, nesta vida, ele não consegue confiar em ninguém, tem pavor de água e, como eu, não sabe nadar... (Na anterior vida, eu morri muito jovem, afogada... essa é outra história que talvez nunca chegue a contar, ou talvez sim, quem sabe? Se vir no meu escrever algum bem útil, talvez o faça)...
Assim sendo, encontrámo-nos uma vez mais para nos podermos despedir como não o fizéramos antes. Seguimos então, cada um, as nossas vidas. Com pessoas diferentes a nosso lado. Curioso é que, alguns meses mais tarde, foi ele que me contactou, admitindo que talvez não tivesse agido da melhor forma. Se o censurei, berrei, critiquei, acusei? Quem sou eu para o fazer? E se tivesse sido o oposto. Não o fiz. Escutei apenas, tal como tenho escutado de todas as vezes que me liga. Tal como tenho tentado ajudar, de todas as vezes que me procura para pedir ajuda.
Talvez, afinal, nesta vida em que agora sou feliz ao lado de outra pessoa, desejando que ele também o seja, o Bem Maior seja mesmo percebermos os dois que ninguém manda na vida nos pontos que já estão marcados. Decidimos todos os outros que não estão e que são mais, mas não podemos mudar os poucos que nos estão destinados.
Nesta vida, creio que tinha de fazer a despedida que não fiz e ajudá-lo, afinal, sinto que foi para isso que vim cá procurá-lo. Não tendo necessariamente que ser feliz só com ele, mas cultivando a sua amizade, amando outra pessoa que me aprende dia-a-dia, me ama, me vê de verdade e a quem retribuo da mesma forma cada grão de areia desse mesmo amor. Afinal, por mais curioso ou lugar-comum que pareça, a pessoa que tenho agora a meu lado também já a encontrei há muito, muito, muito tempo atrás. Apenas nos cruzámos na altura e nunca caminhámos lado a lado. Agora? Bem, neste momento talvez já seja mais que altura de o fazermos.
Num abençoado dia de preguiça aguda, após uma intensa semana de trabalho, espreguicei pelo sofá vendo um filme emprestado - «Tamara Drewe»...
Posto isto, ponho-me a pensar: mas eu ainda sou do tempo em que as safadonas raramente se safavam; havia uma ou outra que ficavam com o jeitoso, mas, na sua generalidade, quem era bom, acabava por se sair bem.
Onde estão então os velhos valores? Morreram de tédio ou foram de férias e perderam o bilhete de regresso?
Pode haver coisa mais estranha do que quase tropeçar no vosso ex centenas de quilómetros afastada da minha casa (e dele)? Bem, pode parecer doentemente-estranho, mas aconteceu de facto!
Estava deambulando, com família e amigos na festa popular de uma pequena cidade e, de repente, como se todos se tivessem desviado naquele único momento: ali estava ele, segurando um carrinho de bebé!... oito anos e meio depois...
Bem, no que me diz respeito, sempre soube que ele queria tanto ser pai que a época da caça já tinha começado... e quase me enganou, quase me apanhou... isto é, até eu descobrir as traições dele...
Mas, podia a vida ter-me poupado a este tipo de encontros... claro!
Can there be more awkward thing than almost step into your ex hundreds of kilometres away from your (and his) home? Well, it may seem strange and freako-weird, but it sure happened!
I was walking my way, with family and friends in a town very famous party, and, suddenly, as if everyone had stepped aside in that very only moment: there he was, holding a baby carriage... eight and a half years later...
Well, as far as I'm concerned, I always knew he want to be a father so badly that hunt season had begun... and he almost fooled me, he almost caught me... that is, until I found out about his betrayals...
But, life could have given me a discount in this matter!!!
Ele, espreitando pela varanda: realmente, hoje em dia as mulheres mostram tudo..
Ela: tudo o quê?
Ele: o corpo - rabo, mamas, pernas... vê-se tudo. São umas oferecidas.
Ela: isso é igual para homens e mulheres. Eles andam cada vez mais descascados também!!!
Ele: olha ali para aquela - aquele fio dental deve ir enfiadinho até aos pulmões...
Ela: e tu que lhe tiraste já as medidas todas!!!
Ele: pudera! aquele verde fluorescente até encandeia os olhos!!!
Ela: e a seguir vais dizer que preferes uma cuequinha gola alta????
Ele: não exageremos, mas podia vestir uma coisa assim mais decente, para os outros homens olharem menos...
Ela: nem devia comentar, mas... se não quiseres, não olhas!!! Portanto, não critiques! E não vejo nada de mal em vestir fio dental ou tanga. Nem sequer tem nada a ver com decência. Até a mãe do Pedro usa, e já tem mais de 60, portanto, que mal tem?
Ele: Não desconverses!!! Indecências, é o que é... Já estás pronta?
Ela, do quarto, vestindo-se: quase, quase...
Cerca de 20 minutos depois...
Ele: ui, essas calças... ficam-te mesmo mesmo bem!!!
Ela: ainda bem que gostas. São novas!
Ele: e ficam-te mesmo bem nesse rabiosque apetitoso...
Ela: e tu que não começasses... Vamos embora. Já estamos atrasados!!!
Ele, ainda parado a olhar: é que se notam mesmo as tuas curvas todas...
Ela: ainda bem, é sinal que ainda as tenho.
Ele, com ar de guloso esfomeado: ó, se tens... e para completar o pratinho... aposto que tens aquele fio dental que adoro vestido!!!
Ela: gesto do dedo, capaz de lhe bater até os dentinhos saírem pela parte de baixo do corpo!!!
Antigamente, casava-se por mútuo acordo das famílias, em especial no tempo dos Reis (política, basicamente! Qual espiritualidade e amor carnal + platónico?!).
Hoje em dia, porém, muito me questiono sobre o assunto: quando as pessoas sentem que não amam, apenas gostam, e se dão mal, e o tempo passado juntos se resume a rebaixar e deitar abaixo o outro, então, onde há lugar para o amor, paixão, desejo... chama acesa?
POR QUE SE CASAM?
Estaremos nós a regredir e actualmente o casamento é apenas um negócio de interesses, bem ao estilo...?
Ela: Mim casa com tu, tu faz filho em eu e depois tu ir à vida.
ELE: upa! upa! DEITA-TE!
TRUCA TRUCA TRUCA
Ele: JÁ ESTÁAAAAAA!!!
Ela: seu insensível, seu mau, seu feio! DESAPARECE!
Ele: Ó KAPA, BEIBE!
Outra ela: Mim casa com tu, tu faz filho em eu e depois tu ir à vida.
ELE: upa! upa! DEITA-TE!
TRUCA TRUCA TRUCA
Ele: JÁ ESTÁAAAAAA!!!
Ela: seu insensível, seu mau, seu feio! DESAPARECE!
Ele: Ó KAPA, BEIBE!
AND "SOY ION?" (SO ON)
Será o casamento apenas mais um contrato miserável que se resume a truca, truca, "Tony, faz-me um filhuuuuuu!", truca, truca, já está?
Será apenas um juntar de fortunas que passa pelo "faz-me um filho" e "vai lá à tua vidinha", muitas vezes passando por "mas primeiro quero uma pensão milionária para ir truca-trucar com mais"???
Onde está o casamento por sentimento? Estarei a ficar digna de peça de museu? Ou, de facto, nesta nossa sociedade muito avançadinha aqui para uma aparente IVA retrógrada, tudo interessa e vem antes do sentimento em si?
Este post serve como um mimo, um afecto, um consolo para quem precisa...
No entanto, acima de tudo quero louvar-vos pelas vossas palavras. Não são as minhas mensagens de força que fazem de vós fortes! São os vossos gestos, em especial o primeiro grande passo para escreverem, para lançarem a vossa angústia, ansiedade, tristeza nas palavras de um email, de uma mensagem de telemóvel... Isso sim, é coragem! Isso, sim, é força! E já a têm convosco quando tomam a iniciativa de me escrever!!!
Não sou eu a principal causadora da vossa força, são vocês que o fazem sem se aperceber! Eu apenas apoio, a força real está em vós!!!
Não desesperem, mesmo que tenham o coração partido!!! Dias melhores certamente verão! E, principalmente, não dêem importância às palavras de quem está na vossa situação quando essas mesmas palavras vos fazem sentir mal e vos deitam abaixo!!!
Lutem, se têm força para lutar; acreditem, se algo em vós vos diz para acreditar! Sobretudo, escutem o coração e façam o que ele vos ditar! Aí, certamente, nunca encontrarão na vossa vida arrependimento que dure pois tudo o que tentaram na vossa vida, fizeram.no com amor. Muito, muito amor.
E é esse o grande segredo desta vida: viver a cada momento, tendo muita fé e colocando em cada palavra, em cada gesto, cada passo, cada traço vosso, um grande gesto de amor!!!