Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Três barcos do passado


 (imagens google)

E para quem diz que águas passadas não movem moinhos, aqui fica algo para reflectirem.

Em menos de oito dias houve três pessoas que me contaram histórias muito semelhantes: paixões ou amores do passado que agora se reaproximavam e confessavam um dia ter sentido algo muito forte.

No caso do Nuno e da "sua" Maria, ambos tinham gostado muito um do outro e nunca nenhum tivera coragem para o dizer. Há dias, depois de a ter reencontrado no facebook, eis que ela lhe confessa que teve uma paixão por ele vários anos... e ele também o confessou. De momento, andam num ambiente estranho, mas saudável, a (re)conhecerem-se. Será que este barco do passado, afinal ainda não tinha partido?

Em relação à Lília e ao seu Bruno, o caso não é bem assim. Namoriscaram, não deu em nada, seguiu cada um o seu caminho. Agora, cerca de 25 anos depois reencontram-se. Ela casada, mas infeliz com o seu casamento sem filhos e por um marido que é adorável mas não a compreende nem tem muitas coisas em comum com ela, o que não é ajudado pelos horários totalmente opostos - ela assistente administrativo, ele segurança numa discoteca. Agora surge o Bruno, divorciado e com um filho a seu cargo... E ela que já andava a pensar divorciar-se em comum acordo com o marido, fica ainda mais indecisa.

O último caso é o da Patrícia e do Mário. Ele que tinha ido para Timor tantos anos, regressou há pouco tempo. Ela tanto tempo sozinha e está numa relação estável há cerca de um ano, pensa que o ama e agora surge o Mário e ela sente-se atraída por ele... Será que a Patrícia ama mesmo o Mário?

Nenhuma destas situações é fácil e não serei, com certeza, eu que irei decretar opiniões. Acho que tudo tem de ser muito bem pensado e se é uma coisa que não existe, são situações fáceis ou amores impossíveis. O que é certo é que os barcos do passado podem não ter partido, podem facilmente voltar atrás, são decerto intemporais e as pessoas estão sempre a tempo de mudar o seu destino - embarcando neles, ou deixando-os, FINALMENTE, partir e descansar em paz.


Reflictam sobre o assunto, sabendo que não há verdades absolutas, nem fantasmas enterrados e, muito menos, amores impossíveis ou "tarde demais" até a morte chegar e nos levar!

Yours truly,

Iva«««


2 comentários:

Anónimo disse...

A primeira historia parece-me razoavel, plausivel, as outras duas revelam; medo, imaturidade não sabem o que querem da vida são naufragos à espera do salva vidas redentor que os há-de conduzir à gloria.Esperam o acaso a sorte um golpe de asa a favor da corrente como isso fosse possivel.....
Mas a questão é mais profunda, será que de certa forma não somos todos uns naufragos à espera que alguem nos salve.....mas como é possível, ninguem nos vem salvar donc,.... só resta nadar entre tubaroes.A maioria vai morrer porque não teve força para ir contra a maré, mas tambem acredito que alguns se salvarão.
Eu já morri, coitado de mim cheguei a ver a terra mas não a consegui tocar e gostava tanto de a ter ao menos tocado, de ter falado um pouco com a areia e olhar para as suas magnificas arvores, mas o mar não deixou ou seja não tive a força suficiente de o conquistar, acho que nunca soube nadar bem já mo tinham dito portanto nem valia a pena ter feito muito esforço.O Karma ditava as suas leis incontornaveis!

Beijinhos sem ilusões

Iva disse...

Todos esperamos por quem nos salve. O problema é que poucos entendem que só nós nos podemos salvar a nós próprios, sem receios ou ilusões. ;)

É esse um dos segredos para a felicidade!!!