Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

sábado, 1 de maio de 2010

Searching for the light... of LOVE



Por vezes desconhecemos as nossas atitudes, deixamo-nos magoar, ou magoamo-nos por recusarmos seguir os nossos instintos. Não sabemos simplesmente porquê... 

Creio que por vezes é preciso ultrapassar um oceano de dor, muitas correrias, muitas mágoas, muitas pessoas erradas para encontrarmos aquela que é a certa. Certa para nós.

O porquê de encontrarmos muitas pessoas erradas e de darmos constantemente cabeçadas? Bem, às vezes temos simplesmente de fazer a diferença na vida de alguém, fazer essa pessoa ver que existem mais coisas no mundo que a mágoa, a dor, a inveja e a maldade. 

Fazê-la ver que, no fundo, no fundo, a vida real, a única que vale a pena, se resume simplesmente ao Amor. Amor a cada passo, a cada gesto, a cada pensamento, a cada palavra e, muito especialmente, em cada atitude.

Se dou sempre o passo certo? Na verdade não. Mas sei que marquei a diferença. Acabei por sarar o coração das pessoas que partiram o meu. Mas o meu renasce, não sei como, das cinzas e esforço-me então para o sarar, tentar disfarçar as cicatrizes, fazendo o máximo pelos outros. 

É essa a minha forma de terapia. O porquê de tantas vezes me sentir enganada e iludida? Se calhar porque quero acreditar. Talvez porque muitas vezes me sinto no alto do pedestal, vestindo branco, indiferente a tudo, sentindo ou querendo sentir nada, observando a multidão à minha volta, lá em baixo, amando-se e odiando-se, mas sempre escolhendo a forma errada de demonstrar carinho e amor, maioritariamente pela sua extrema dedicação ao materialismo exacerbado.

Sinto-me no pedestal, não como se fosse superior. Apenas isolada deste mundo tão frio, tão físico, tão materialista, em que se descartam as pessoas e idolatram os bens materiais.

Porque falo de amor quando decidi não amar mais? Bem, lá no fundo, se calhar deixei de acreditar em ser eu a amar e ser amada, mas não perdi a fé nos outros, os que ainda se preocupam e querem/ tentam ser salvos.

Acho que o maior bem da Humanidade devia ser procurar a luz que existe em cada um de nós, mas é mais fácil iluminar o mundo à luz da cobiça, da inveja e da mágoa, do que mostrar o que nos vai cá dentro, permitindo a outro que nos magoe.

Se ainda acredito no amor... para mim?
De uma forma extremamente fria, e para minha segurança e conforto, gostaria de poder dizer que não, isolando-me definitivamente no meu pedestal de observação, garantindo que nunca mais em momento algum alguém me iria tocar e fazer voltar a acreditar. 

Se tenho medo...? Sim, muito medo. O tempo todo. Mas, tal como afirmei há algum tempo atrás, neste momento não quero para mim menos do que mereço.

Se ainda acredito no amor? Bem, pergunta difícil. Se calhar preciso, também eu, de quem me mostre que devo acreditar. Até lá, continuarei a reger-me pelos dois valores que trago pendurados no pescoço todos os dias, a cada passo que dou: o mundo move-se pela Fé e pelo Amor. É isso que vale a pena. O resto vem em consonância. E a serenidade e a paz interior não se conseguem a sós, nem do alto do pedestal, numa manhã fria e enevoada, onde se sente um cheiro de tudo, onde queremos sentir um pouco de nada...

O que é realmente importante é NUNCA DEIXAR DE ACREDITAR, NO MATTER WHAT!!!

Yours,

Iva*

«Take my heart back», Jennifer Love Hewitt

2 comentários:

Anónimo disse...

Talvez a pessoa que realmente ama vc...

tem medo de declarar...

e talvez vc nem perceba isso que seja, talvez nem sinta atração por tal pessoa.

PS: eu nao conheço vc, e nem vc me conhece.

Iva disse...

Anónimo,

agradeço o comentário, mas, infelizmente, o mundo dos "e se" é demasiado vasto para que lhe possa ser dada tamanha importância. Talvez, sim, talvez muitas coisas... mas é como eu sempre tenho dito, quem me merecer e me amar que lute por mim. só assim acreditarei. já chega de indecisos e ilusionistas.

uma bjoka,

Iva*