Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quinta-feira, 6 de maio de 2010

I want to know what love is...? Hummm... not really. I know it already :D

 

Muitas vezes nos vossos e-mails me questionam sobre o que é o amor, o que não é e o que devemos fazer ou não para deixar para trás alguém que muito nos magoou, quando é tão difícil. Bem, a resposta a isso é, afinal, bem fácil: alguém que nos ama, não nos magoa. 

Pode divergir nas opiniões, mas se põe o dedo para fazer menos bem, logo encontra a forma de corrigir o que fez, sem que andemos a lamentarmo-nos pelos cantos, a perder o sorriso ou a rezar aos anjinhos para que nos tirem dessa agonia.

A canção da Mariah Carey (versão, aliás - I wanna know what love is), diz que quer saber o que é o amor e que a pessoa certa lhe saberá mostrar. De facto, o amor verdadeiro é mesmo assim. Não precisa de definições, não precisa de palavras, não precisa propriamente de corpos quando as almas se tocam e se explicam a si mesmas. Óbvio que às vezes basta o toque de dois corpos para perceber que há algo ali que é muito mais profundo que um simples (será simples?) déjà-vu. O que é então o amor?

É um toque das almas! É o encaixar final das peças quando o resto estava montado e parecia tão vazio de sentido. 

É ter batido a muitas portas e as cabeçadas nos muros terem sido muitas... é ter pensado encontrar muitas pessoas certas, mas nenhuma ter sido a certa para nós.... e depois de tanto sofrimento encontrar aquela que nos faz sorrir, não pela anedota que conta, mas sim pelo calor da sua presença, pela magia do seu olhar, pela forma como nos olha o tempo todo, ignorando o que se passa em redor, não precisando de cativar a atenção de quem está em redor pois é a nossa que lhes basta e que enche o seu coração de amor e a torna ainda mais bela aos olhos de todos.

Quando são dois a amar (recordo-vos aqui o meu recente poema "amamos os outros ou amamos o amor?"), dá-se um tudo nada ao lusco-fusco, como se fosse madrugada... Passa-se uma tarde a conversar à beira-mar, assiste-se ao pôr-do-sol de olhos fechados e caminha-se pela praia de mãos dadas, sem serem necessárias muitas palavras, pois os olhares e os sorrisos dizem tudo.

Ignoram-se os bens materiais, as invejas, o ódio, as diferenças, a ganância, a ambição desmedida, a sedução de terceiros, o fazer sofrer quem não merece e ficam dois seres simples, que só querem ser felizes, amando.

Não é ilusão, não é sonho, não é impossível de alcançar. É verdadeiro e real. Mas... há que ter em atenção se um dos dois não ama o que o outro sente por si em vez de o amar de facto!

Assim, meus queridos, quando no meio do turbilhão da tempestade (e quando pensámos em deixar-nos levar pela situação por ser mais fácil que lutar por sair e poder embarcar em novo turbilhão), é preciso recordarmo-nos sempre que há coisas e, mais ainda, PESSOAS, pelas quais vale a pena lutar, com toda a alma, de coração aberta, pois são um tesouro raro e inestimável... que também retribui o nosso amor... 

Desta forma, quando no meio da tempestade, recordem-se sempre: "por que hei-de eu sofrer tanto assim com pena de mim, pensando dar um fim à minha vida, quando estou rodeado de coisas lindas e seres ainda mais belos?". Imaginem saírem de carro, à noite, de uma cidade linda, acastelada, plena de luzinhas, cujo brilho intenso se reflecte no rio e nas suas margens semi-desertas... 

Olhem pelo retrovisor, gravem na memória dos sentidos a suave música que vos anuncia que amanhã será um novo dia (You - Jennifer Love Hewitt), pensem que haverá alguém que será o vosso "stand by me", respirem fundo e pensem: vale a pena terminar tudo quando ainda tenho tanto para viver, tanto para amar? Quando ainda tenho a pessoa da minha vida aqui à espera...? 

Não vale a pena desistir. Porque depois da tempestade, vem a bonança. Depois do estalo, vem o abraço. Depois da mágoa, vem para nós o presente e para quem nos magoou o pedaço de carvão (como no Natal aos meninos que se portaram mal o ano inteiro). É preciso é nunca desistir da procura. É preciso é nunca desistir. O Amor está aí... talvez ao virar da esquina. À espera. É preciso é saber amar. É preciso é nunca desistir. Desistir de amar.

Pensem nisto e tratem de ser MUITO, MUITO, MUITO FELIZES!!!

Uma grande beijoca, um abraço apertadinho e até breve.    :DDD


Iva*

P.S. E já agora, por que não esta? «Canção do engate, António Variações»

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