Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

domingo, 30 de maio de 2010

Duas histórias tristes




A primeira é ainda recente...

Um homem rebelde, que muito se divertia e parecia não se querer prender. Apaixonou-se e casou. Desse casamento, nasceu uma menina linda, qual uma princesa - loirinha, de olhos claros. No entanto, talvez o homem se sentisse preso. Ou talvez não.
A menina não tinha ainda 6 anos e a mãe, após uma festa, sentou-se e fechou os olhos. Não tinha ainda 33 anos. Fechou os olhos e morreu. O homem voltou à sua vida anterior. A menina andou um pouco perdida. O choque foi geral pela morte da sua mãe. 

Hoje diz-se que talvez a mãe tenha morrido devido à pressão sentida pela parte do marido, que não se queria preso. 

Não se sabe ao certo a verdade. Todavia, o amor não escolhe tempo ou idade. Contudo, não é para todos e nem todos o sabem aproveitar... enquanto há vida!

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A segunda história triste, tal como muitas outras histórias tristes, é centrada em cenas que vemos todos os dias, quais filme, e que apenas representam uma pequena parte da estúpida capacidade do Homem em querer ser superior... Homem, ou mulher!

Casal na fila para pagar (sim, porque eu hoje decidi ir ao Lidl, aproveitando o pedido para o Banco Alimentar para doar qualquer coisa - menos de 2 euros um pacote de arroz e 4 pacotes de bolachas - NÃO CUSTA NADA!)...
Bem, voltando ao assunto: casal na fila para pagar...mulher a "berrar" para o marido:

- Eu bem te disse se não querias mais água!

(Marido carregadíssimo com 2 embalagens num total de 24 garrafas de meio litro de água faz uma cara triste, chateada e nada responde, encorajando-a)

- Eu bem te tinha dito. Pois!!!

E eu na fila a olhar e a pensar "ao que eu me escapei! Ao que eu me ando a escapar!!!".

Subitamente lembrei-me de outra cena semelhante, no parque de estacionamento do Modelo, com um marido bruto aos berros com a rapariga que empurrava um carrinho de bebé e a criança, de poucos meses, desatou a chorar desalmadamente pelos berros do pai.

Em ambas as situações, ambos os casais teriam entre 25 e 32 anos!!!

Dá que pensar, não dá?

Daí que eu diga, o amor não é para todos, é apenas para quem quer amar de corpo e alma. É apenas para quem luta para dar à pessoa que tem ao lado, tanto ou mais do que dá a si, para, obtendo o mesmo, serem ambos MUITO FELIZES.

E não, não são tretas românticas, são apenas realidades, que poucos conseguem ver por estarem demasiado ocupados a olharem para o seu umbigo, a apenas deixarem-se amar ou a armarem-se em vítimas porque antes foram traídos, maltratados...

Reflictam, de coração, sobre o que é o amor para vocês. E depois pensem se estarão a agir bem. Não se esqueçam que a explicação mais verdadeira para não sermos felizes se encontra muitas vezes dentro de nós.


Iva*

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia IVA
Florbela Espanca, Não, jamais.
Os poemas são uma treta, não há futuro..., não há esperança.
Foi sempre uma derrotada.
Afasta-te disso. FDS cheira-me a morte.
Beijos

Iva disse...

Se não for a escuridão, como vais reconhecer a luz? E escrever aqui algo negativo não implica acreditar ou seguir isso.

Recordo-me perfeitamente de alguém que fazia comentários assim, no entanto, preferiu fechar-se na sua solidão e sobreviver em vez de viver, afastando-se do mundo...!

Ainda hoje me questiono sobre o que terá acontecido a essa pessoa que se tornava agressiva apenas por receio de dar parte fraca, apenas por medo de mostrar o que lhe ia na alma...