Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

domingo, 30 de agosto de 2009

Por que não deverão arranjar outra pessoa...


Bem, de facto, deverão ficar sozinhos, isolados e sem tentar amar mais ninguém pois, COM TODA A CERTEZA!, a pessoa que vos magoou (e provavelmente traiu) merece toda a vossa fidelidade. Sim!!! Se não tentarem amar de novo será como se a pessoa fosse tão merecedora que ainda continuam a ser-lhe fiéis!

ACORDEM PARA A VIDA!
Acham que ele/a merece?! Depois de tudo o que vos fez?!
Dêem outra oportunidade a vós mesmos e tentem ser felizes, afinal de contas o máximo que pode acontecer é errarem de novo, mas se já estão na merda, ao menos se tiverem que continuar nela sempre tentaram, certo?!

Tenham uma boa noite e nunca digam adeus ao amor!!!

Iva*

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Um ano de liberdade!!!


Dia 27 de Agosto comemorei um ano de liberdade.
Um ano sem suga-energia. Um ano sem o parvalhão do gravatinha.
Um ano traz muita coisa boa e passa muito depressa.
Eu estou muito bem. Muito bem sem ele.
Finalmente! :D

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O que é para mim o amor...


Saberás se amas verdadeiramente quando sentires que és capaz de fazer tanto pela outra pessoa como por ti mesmo.

Amar é partilhar, é aceitar o outro como ele é, com as partes boas e más.

Amar é construir uma casa não tijolo a tijolo, mas grão a grão para só depois de moldado formar um tijolo. E durante essa construção há dias bons e maus, tal como connosco mesmos em que um dia nos olhamos ao espelho e nos achamos as criaturas mais cativantes no mundo e no dia ou momento seguinte sentimos que não somos tudo o que gostaríamos de ser.

O amor não se cria do nada. Nasce quando há semente e essa semente tem de ser regada, tratada, acarinhada para florescer e originar, quem sabe, uma sequóia, uma das mais resistentes e duradouras árvores do mundo. Mas uma árvore assim não cresce num dia. Está sujeita aos elementos e se for apressada pode ser vergada pelo vento, arrancada por um raio ou apodrecer e/ou secar por excesso de água ou falta dela.

Todos nós temos receios.

Às vezes e estupidamente os mesmos receios (que a pessoa que amamos).

No fundo queremos mais que uma cara bonita… queremos ser amados, acarinhados e queremos sentir por vezes apenas a suave ternura de um abraço sem palavras. E isso é todo o nosso mundo e torna todo o nosso mundo um mundo diferente, um mundo melhor.

Mas, como todas as plantas, a flor amor deve ser construída a dois. Haverá dias em que um é mais forte, dias em que será o outro, dias em que ambas as pessoas implicam uma com a outra simplesmente porque a confiança é tanta que sabemos que o podemos fazer. E há dias em que ambos seremos fracos… é nesses dias que temos de dar as mãos e certificar-nos que nem um voa com o vento, nem outro cai e fica sem forças para se levantar. E nessas alturas é capaz de doer qualquer coisa cá dentro… que desaparece com a magia que um protector abraço cheio de amor consegue dar. Porque amar é dar! É sentir que nos damos ao outro sendo nós também. É aceitar opiniões mesmo que discordemos delas porque não há dois seres iguais no universo. Há, sim, duas almas que se completam, dois corações que se tocam, dois olhares que se cruzam, duas bocas a falar a mesma língua e dois corpos que se amam…


Escrito a 14 de Agosto de 2008 por Iva

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Conversas telefónicas


Após alguns minutos de conversa...


Ele - Pois, andava a pensar ligar-te porque sei que fazes anos por estes dias...

Ela (num tom um pouco baixo) - E foi por isso que ligaste?

Ele - Então, não quero que digas depois que não se lembram dos teus anos.

Ela - Oh, não me importo! Eu já não faço anos! Decidi isso e agora quero é ter 25 e os outros já não contam.

Ele - Pois e estava a pensar "deixa lá ligar-lhe que ela está quase a fazer anos..."

Ela - Ah, então mas se ligaste só por causa disso, então até daqui a um ano! :DDD

Ele (gargalhada um pouco atrapalhada).

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Perceberam?!
Eu não!

Assinado: a gaja do outro lado do telefone.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sexo...



Se calhar quem tem seguido a história, questiona-se um pouco sobre os verdadeiros motivos do Gravatinha (agora chamo-lhe assim) para me querer tanto e depois me dar um grande pontapé no rabo! Sexo? Acredito que toda a gente pense isso e a resposta também passa por aí, mas infelizmente não foi tão simples.

Pelos vistos o Sr. Doutor já andava de olho em mim muito antes de eu saber que ele existia. Ainda eu tinha namorado. Isto há 4 anos atrás. (Conheci-o mesmo em Fevereiro de 2006, por aí... numa reunião que fora tudo menos coincidência, como soube há relativamente pouco tempo). Digo que não foi coincidência pois afinal o nosso superior pôs-nos a trabalhar juntos propositadamente. Acredito que se ele (chefe) soubesse o que me esperava nunca nos teria posto a trabalhar juntos, pois como o próprio disse ao Gravatinha (e eu fiquei a saber depois) "Olha que a Iva não é mulher para brincadeiras, é uma pessoa séria e vê lá se não a magoas. Se não a queres, afasta-te!" Ah, grande chefe! Ainda hoje o admiro por isso (apesar de ser um grande mulherengo).

Também descobri entretanto, como que por artes mágicas, quer a minha ruptura, quer o meu acidente na altura não foram coincidência. Nem sequer a morte do meu gato, a doença da minha avó e a súbita operação do meu pai. Como aconteceu? Bem, isso é discutível e apesar de acreditar que há forças estranhas que não conhecemos, a verdade é que ainda tenho alguma dificuldade em aceitar isso.

Se eu vos disser que fui "enfeitiçada" nesse sentido, provavelmente muitos de vocês irão rir. Se vos disser que vi e senti coisas em casa... se calhar vão achar-me maluca. No entanto, se vos disser que quando consegui finalmente cortar com ele (felizmente com a ajuda de uns amigos (eu diria mais até: ANJOS!) que me foram postos no caminho), tudo isso terminou e se acabaram as visões, etc, etc... se calhar já começam a acreditar em mim.

De qualquer forma, não estou aqui para que acreditem ou não em mim. São desabafos de alguém que teve de acreditar em coisas que pensava não passarem de lendas. São memórias duras de alguém que passou por muito, física e psicologicamente, para chegar onde hoje está. Mas, só para vos aguçar a curiosidade... Acham coincidência eu ter comido um bolo feito por ele, Gravatinha, e em menos de 24 horas ter dado entrada nas urgências, ter feito exames e nunca terem chegado a descobrir o que eu tinha? Estive a soro, levei injecções e nada... Depois passou e eu pensava cada vez mais nele, chegando mesmo ao ponto de deixar de dormir.

Outra "coincidência": comi algo que ele me deu. Tentei afastar-me dele à força, desliguei telm., não lhe respondia e, subitamente de novo!, fui parar às urgências, tendo de ir de ambulância, a meio da noite, para um hospital central sob risco de ser operada ou sabe-se lá o quê mais. Novamente, todos os exames foram inconclusivos. Cheguei mesmo ao ponto de não andar e de ter ressonâncias que acusavam algo na coluna. O quê? Nunca soube. Se querem saber se hoje ando? Sim, ando, corro, faço muitas coisas, como todas as pessoas. Acham mesmo que foram coincidências?? Cheguei mesmo ao ponto de me isolar de tudo e de todos, passar horas fechada no quarto às escuras, sempre a olhar o telemóvel, à espera de uma esmolinha de uma mensagem da parte dele... e nada. Ele andava muitas vezes a divertir-se em Espanha, com mulheres e, provavelmente, também com homens!

Agora voltando ao início do post... Por que queria ele tanto?
Bem, viu-me como um troféu. E espero que perdoem a minha falta de modéstia, mas algumas das coisas que a seguir escrevo foram mesmo ditas por ele, que "sempre soube que te ia conseguir, porque tinha "alguma coisa" que me dizia que sim, não importanto o que tivesse de fazer". Nunca eu esperei que esta última frase fosse recorrer a outras forças da natureza que não as da natureza puramente humana...

Quis-me porque sou bem vista no meu trabalho. Sou olhada como organizada, de confiança, muito trabalhadora, simpática, inteligente, amiga de ajudar e bonitinha (nada assim de mais, mas algo tal como "agradável à vista"). Quis-me mais porque havia um outro alguém que sentia algo por mim e ele pressentiu logo isso. Eu só recentemente me apercebi, talvez tarde demais. Foi alguém de quem me aproximei e, depois, adivinhem lá quem nos conseguiu separar?

Quis-me porque eu seria sempre um troféu para exibir no local de trabalho e entre os amigos, podendo sempre gabar bem a namorada que, além de tudo, era super carinhosa e atenciosa com ele. E agora perdoem-me a linguagem, mas soube isto também recentemente, mas ele queria (e agora vem a parte sexual)... ele queria poder dizer entre os amigos e para chegar aos ouvidos da tal pessoa que gostava de mim "fodi-a toda, de frente, por trás... fartou-se de gemer e diz que não há ninguém como eu; fui verdadeiramente o primeiro homem da vida dela"... Ele queria poder dizer isso tudo e muito mais. Queria exibir-me ao outro podendo dizer "és bonito, tens papel e tens muito sucesso profissional, mas melhor que ela, não arranjas, porque ela é minha!".

Então, sim, a resposta do porquê de me querer passa por sexo, sim, mas não era só isso. Era um grande egoísmo e egocentrismo. Era querer-me como um objecto qualquer de luxo que se exibe e usa até perder a graça ou até passar a moda. Como o seu bichinho de estimação, fechado numa gaiola, que se exibe sempre aos outros para terem inveja mas que não se dá afecto suficiente para o bichinho preso conseguir viver muito tempo... Foi por isso que ele me quis e foi por isso que, qual rapazinho egoísta, mimado e com requintes de malvadez, me deu cabo da vida até onde pôde. E ainda assim o tenta fazer...

Acreditam que ainda há pouco tempo perguntou por mim a uma das minhas amigas? Pois, mas é verdade... Deve andar um pouco frustrado de eu não me ter manifestado sobre a saída dele do nosso local de trabalho. Deve andar ainda mais lixado com F grande de eu não ter chorado baba e ranho de todo o tamanho... Quanto ao outro que gostava de mim...? Bem, essa é uma história sem final (e se calhar fica mesmo assim). Parece que às vezes para se acabar o mal, também acaba o bem que dentro ele tem...

Infelizmente, também ele deixou o nosso local de trabalho comum e todos os dias sai um pouco mais da minha vida. Se gosto dele? Pois, sim, gosto. Sempre gostei. Mas às vezes somos um bocado burros e percebemos tarde demais e, manipulada ou não, fiz as minhas escolhas e parece que tenho de pagar por elas. Se calhar magoei-o, não sei. Mas ainda que a minha cabeça fosse manipulada, o meu coração sempre soube de quem eu gostava, daí que quando comecei a namorar com o Doutor sonhasse com ele e sentisse que era dele verdadeiramente que gostava e que o Doutor me puxava para ele quando eu queria mesmo era estar com o outro... Mas a vida é mesmo assim.

Neste momento ando a colar os pedaços que sobraram de mim, a rasgar e jogar fora as lembranças menos boas e a tentar ultrapassar o que sinto pelo outro... o "Pauzinho Doce" como diz uma amiga minha (sem conotações sexuais, acreditem!). Quanto ao Doutor, se conseguiu levar-me para a cama? Bem, levar, levou... para dormir. E tenho quase a certeza que me meteu algo na água, nas férias que passámos juntos, pois senti-me muito estranha e quase sem reacção e dias depois descobri uma imensa farmácia entre as coisas deles... coisas que davam para me pôr como me senti... Nessa noite conseguiu, até certo ponto, aquilo que queria também fisicamente. Mas não conseguiu realmente o que queria, portanto não posso dizer que ele tenha ganho aí. Ganhou em tudo mais - não estou com o outro, provavelmente nunca vou estar, mas ainda tenho alguma força em mim para me reconstruir e, graças aos maravilhosos amigos e família que tenho, vou-me levantando pouco a pouco, sarando as feridas e os ossos partidos provocados pelo Doutor, curando de certa forma o amor que ainda sinto pelo Pauzinho Doce... por saber que a Felicidade não bate à mesma porta duas vezes.

Se é assim tão negativo quanto ao Pauzinho? Bem, de facto não é. Não é uma vergonha amar ou ter amado muito alguém. Se calhar foi para mim uma vergonha ter tido medo de me deixar amar. Por ele ser como é, por ele ser quem é, por eu achar que não era suficientemente boa para ele. Isso, sim, foi uma vergonha. Amá-lo? Nunca poderia ser vergonha. Não é vergonha amar alguém. Vergonha é ter medo de amar, é não nos deixarmos amar. Vergonha é fugir do amor, como tantas vezes fiz (por medo de me magoar). Hoje? Hoje não o farei mais.

Meus queridos, guardem isto no vosso coração: o amor não tem cores, não tem barreiras, não tem idades, não tem sabor e não tem de ter preconceitos. Verão, se acreditarem em reencarnação, que há muitas teorias e pré-conceitos que caem por terra: quem me diz a mim que não sou mais velha que outra pessoa? Isto, como exemplo.

Por agora, digo, não me arrependo de ter amado e de ainda amar alguém como ele, tão extraordinário, calmo, lutador, verdadeiro, honesto, sincero, amigo, culto, inteligente, carinhoso... uma pessoa realmente EXCEPCIONAL. Arrependo-me, sim, de não ter conseguido evitar ser manipulada noutro sentido e o Doutor ter acabado por influenciar grandemente a minha vida. Mas o nosso Destino é mesmo assim, cheio de contradições e dor, mas também de amor. Sei, COM TODAS AS LETRAS, que aí fora há alguém para mim. Alguém que me mereça, alguém que eu mereça também. Se me perguntarem hoje, eu digo, sem sombra de dúvida!, espero que seja ELE (o Pauzinho Doce). Mas sendo ele ou não, tenho a certeza, com toda a minha alma e coração, que será alguém verdadeiramente excepcional!

Tenham um bom dia e amem! E tenham muita fé. É isso que me dá força a cada dia: viver pelo amor e ter sempre fé.

Por agora remendo os farrapos, sabendo que amanhã terei criado um tecido novo e muito mais resistente! :))




Um grande beijinho,

Iva*

Há muito tempo atrás...



Recordo-me de um dia particular em que cheguei ao carro e o "Doutor" me tinha deixado um presente diferente. Algo que realmente me toca, em especial porque era de fácil acesso, grátis e um gesto bonito - a flor no limpa pára-brisas (creio que já comentei este episódio anteriormente).

Foi, de facto, das coisas mais bonitas que fez, no entanto, hoje, dois anos (ou mais) volvidos, percebo que se as palavras não valem grande coisa e os gestos valem muito, os gestos não valem tudo. Muitas vezes são atitudes isoladas. E só isso apenas. Sem compromisso, sem grande valor ou significado. Apenas isso.

Se é difícil compreender uma mulher? Sim, grande verdade! Mas o coração de um homem ainda é mais difícil de desvendar.

As mulheres agem muito por sentimentos e têm-nos à flor da pele, os homens agem por instinto e por orgulho... E se um dia fugimos (normalmente por termos medo, por querermos mais insistência (quiçá, persistência) da parte deles ou simplesmente por querermos ser conquistadas)...

Bem, se um dia fugimos, então será quase certo que algum tempo depois, se andarmos um pouco atrás deles, eles aproximam-se e fogem, aproximam-se e fogem... como que para nos castigarem da possível dor de rejeição que antes tiveram (apesar de talvez não nos terem demonstrado exactamente aquilo que sentiam). Podem até gostar, mas algo neles não os deixa chegar mais perto. A minha aposta será o orgulho! E, não, agora realmente não estou a falar do "Doutor Gravatinha" (o que motivou o início deste blog)...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Limpando o "armário"

Comecei tudo com esta canção, sempre ao som de Blunt (Cry, James Blunt)





Enquanto me sento no chão, de joelhos, limpando tudo com o Pronto e o pano do pó, entre a caixa de papel para reciclar, o saco de lixo variado e os livros e montanhas de encadernações espalhadas por todo o chão... enquanto arrumo toda a casa, lentamente, vou separando as memórias, as boas guardo no coração, após uma boa limpeza para pôr tudo a brilhar; as menos boas, rasgo, amasso, enterro, prendo dentro de um baú para deitar ao mar e nunca mais as ter por perto a assombrar-me.

Os fantasmas já estão quase todos fora. Fico eu. E a minha solidão. Contudo, esse vazio e essa solidão não me assustam mais. Eram necessários.

(Out of my mind, James Blunt)


Aperto as boas memórias, as das pessoas que quero manter para sempre e durante as próximas vidas, bem dentro do meu coração, as outras deito fora.

Mereço um novo começo. Um novo eu que tenha de bem tudo o que o antigo eu possuía.
Quanto ao "tu", o mauzão da fita há muito que ficou para trás. Conseguiu, afinal afastar o outro "tu", talvez a minha oportunidade de ser feliz, mas fiz escolhas. E essas acabaram por afectar tudo o resto. No entanto, eu sempre digo que o que tem de ser, tem muita força, portanto, se tivesse de ser, será, seria, o que quer que seja!

Arrumo e limpo a casa. Começa a cheirar a limpo. Na casa, na minha mente, na minha alma e, sobretudo, no meu coração. "Estamos" prontos para um novo começo. Paz, equilíbrio, serenidade. Um novo começo. Finalmente! :)))

(no bravery, James Blunt)



Águas passadas...




(pôr a tocar antes de ler)



... não movem moinhos!

Creio que a canção que estão a ouvir (aqui em vídeo no início do post - (parem primeiro a música na barra do lado direito!) dos Fun Boy Three), acaba por expressar, pelo seu ritmo, o que foi o meu último ano.

Quase a fazer um ano sobre a minha liberdade, que doeu e custou mais do que possam imaginar, muito se alterou na minha vida. Primeiro vieram as amarguras, mas o resto foi bom, muito bom. Poderia ser excelente, mas batalho a cada dia para que assim o seja.



No último ano:

- aproximei-me mais dos amigos que já tinha (que são excelentes, mesmo)
- fiz novos amigos
- progredi na carreira
- fui reconhecida fora do meu local de trabalho e, consequentemente, contratada para fora
- troquei de carro, para um muito melhor
- terminei a minha tese (que defendi, meses depois, obtendo algo que não esperava: NOTA MÁXIMA)
- recomecei a escrever a sério, como antes
- recomecei paixões que tinha deixado para trás (falo em hobbies) e acho que ainda me saio melhor que antes
- aprendi finalmente a aceitar-me exactamente como sou, diferente dos outros, mas com sentimentos iguais
- aprendi a aceitar, enfim, que nem sempre as coisas têm uma explicação
- estou a aprender que as oportunidades para sermos felizes não batem duas vezes à mesma porta, nem ficam ali paradas à espera que decidamos abrir... mas oportunidades novas podem sempre surgir se não pararmos de acreditar e de lutar
- estou a aprender italiano, lentamente e por mim mesma
- já não fecho a janela, ficando deitada às escuras horas a fio, mas aprendi a abri-la e deixar entrar até ao último raio de luz
- aprendi que não preciso de companhia para desfrutar um belo pôr-do-sol pois ele será sempre algo absolutamente lindo, inexplicável e que transmite imensa paz e serenidade, em especial se for à beira-mar
- ando a arrumar, limpar, organizar e deitar fora coisas de que há não preciso e, consequentemente, organizo a minha mente
-acho que ando finalmente a aprender que o meu mal nunca foi não saber amar, mas ter demasiado medo de me deixar amar... o que acabou por atrair a mim pessoas que não me trouxeram muito de positivo...
- sinto-me vazia no coração pois quem parte ou quem não fica acaba sempre por levar um pouco dele consigo, no entanto, e como li há dias em Identidade Trocada, se até os neurónios levam tempo mas acabam por se renovar e renascer, também o mesmo pode acontecer ao coração
- dedico-me cada vez mais a ajudar os outros, pois só assim sou feliz, e já não tenho medo do que certas pessoas pensam por querer ajudar
- amo o que me rodeia e quem me rodeia acima de tudo e tenho cada vez mais FÉ
- aprendi que perdoar não nos cabe a nós, mas a uma entidade superior. Mesmo a quem não sei se consegui/consigo perdoar, aprendi a não guardar rancor, raiva ou qualquer outro sentimento que não seja mau para mim
- finalmente, aprendi que nunca é tarde para o amor, para amar... e a nossa felicidade pode estar à distância de um simples clique!

Que estejam e se sintam todos tão pacíficos, serenos e equilibrados como eu, apesar de vazia.

Tenham força e, sobretudo, muito fé que as coisas só podem mudar para melhor, assim vocês queiram.

Beijinhos, Iva Filipa*

P.S. Qualquer coisa, contactem-me por mail, pedindo convite para entrarem no blog "abrir o coração" ou mesmo por aqui.




«A vida é como dançar o tango: exibe-se, tropeça-se, seduz-se, sente-se, rodopia-se, mas o resultado final - com ou sem rosa oferecida por quem nos ama - só a Deus cabe e será sempre inesperado» by IVA*

P.S. 2 - falta-me aprender a dançar tango (argentino), a andar a cavalo e a tocar piano... etc, etc... :)))


terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que é o amor?


Amamos alguém quando ansiamos por um sinal da pessoa - uma mensagem, um telefonema... e rejubilamos com a sua intenção em nos ver e quando vemos essa pessoa, deliramos pois sentimos em nós um forte desejo de a tocar, de a abraçar, de a ter para nós um pouquinho, sem ter de a partilhar com o resto do mundo.

Contudo, convém não esquecer que as pessoas não são objectos, não são propriedade de ninguém. O amor de uma pessoa não se ganha, não se compra, não se exige, CONQUISTA-SE E MERECE-SE! E é assim que deve ser. No entanto, antes de amar alguém, temos de nos aceitar a nós próprios e amarmo-nos por completo. Só então estaremos aptos para AMAR.

See ya. Nice dreams, everybody!


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ninguém está sozinho!

***

Conselho do dia...


Às vezes precisamos verificar que o mundo está cheio de infelicidade e que muitas vezes as pessoas que se amam verdadeiramente e que são realmente crentes também sofrem perdas enormes. Acontece mesmo a todos!

Embrenhei-me na leitura do livro TROCA DE IDENTIDADES, que conta o caso verídico de duas jovens envolvidas num terrível acidente de viação, tendo apenas uma delas sobrevivido (entre vários mortos) e o que se passa é que disseram à família errada que a filha estava morta e à família da vítima mortal disseram que estava viva e no hospital. Sendo até parecidas, nem a família verificou que quem estava no hospital era outra pessoa e só puderam perceber o erro quando Whitney Cerak, até então Laura Van Ryn, começou a recuperar do coma e disse quem era. Afinal, Laura estava morta! E a família de Whitney enterrara a rapariga errada.

Penso que ao ler este livro me apercebi uma vez mais o quão fúteis conseguimos ser por vezes, agarrando-nos a coisas que, se calhar, nem fazem muito sentido.

Hoje dou graças por estar viva, pela minha família e pelos meus amigos. Chorar por quem não merece? Não vale a pena. Quem sabe se essas pessoas não desprezam a própria família como fazem connosco? Quem sabe se terão realmente a capacidade de amar verdadeiramente alguém?!

Por isso hoje o conselho do dia é: dêem graças a algo bom que tenha acontecido na vossa vida. Se acreditam em Deus, agradeçam-Lhe, caso contrário, nalguma coisa acreditarão, portanto agradeçam-lhe.

É uma pena termos tantos pequenos momentos felizes na nossa vida (podendo coleccionar retalhos lindos para fazer uma bela manta!) e só nos recordarmos dos momentos maus (qual pano preto grande, triste e inútil)!

Beijinhos a todos.

E se puderem, leiam o livro ou procurem na internet a história destas famílias cujas vidas se alteraram por completo a 26 de Abril de 2006.




quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A Teoria do Amor: a culpa é das mãos!



Acho que já descobri o problema do amor. Acho também que acabei de descobrir por que motivo gosto sempre de quem me faz sofrer. E não pensem vocês que a questão é assim tão complicada. Não é. O problema de tudo isso são as mãos.

Sim, as mãos! Nunca ouviram dizer "mãos frias, coração quente, amor para sempre"?
Então por aí andarão (principalmente as meninas, desesperadas em busca de uma mãozinha quente que as aqueça...ahah!!!) Pois, então imaginem as minhas que andam quase sempre geladas, mesmo no Verão!!! (Isso fará de mim uma das mais desesperadas?? ahahahahahahah!!!???)
Portanto, meus fofos e fofas, o problema de amarmos quem não merece é meramente das mãos. É uma questão de circulação! Até parece que já estou a ver:

Ela - ah e tal, tenho a mão tão fria...até dói.
Ele - ohhh, deixa ver... (apalpa-lhe a mão toda a imaginar que lhe toca o corpinho todo com as mãos estando ela despida, ah pois é!)
Ela - as tuas estão tão quentinhas!!!
Ele - Pois, eu sou quente...
Ela - Ah... (e tal...) eu estou sempre fria.
Ele - Pois... precisas de quem te aqueça... (diz deixando escapar um subtil sorriso malandreco, mas acrescentado logo em seguida, qual disfarce): ou então compras um edredão de aquecimento e usas sempre luvas no Inverno.
Ela ri-se tímida... E TAL... e começa logo a achá-lo diferente, subitamente atraente, subitamente... giro e ideal...

E "prontos pá!", ali começa o "romanciii"!

Portanto, meus caros, o problema de sofrermos por amor é termos as mãos frias, então toca a meter as mãos por aí em coisas quentes (que não incluam partes masculinas para as meninas e femininas para os meninos), assim tipo pôr as mãos no microondas, forno do fogão, churrasqueira... coisas assim inocentes e nada perigosas... ah ah ah!!!

Fiquem bem e aproveitem este magnífico dia de sol... para aquecerem as mãos! Boa?! ;))

Vossa,

Iva*

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Conselho do dia para ultrapassar um grande amor...


7 - Para ultrapassar um grande amor, nada melhor que aprendermos a amar-nos a nós mesmos. Por isso o conselho de hoje é: ame-se a si mesmo. Faça qualquer coisa que adore fazer ou que sempre tenha desejado fazer. Que tal bungee jumping? Andar a cavalo? Ir a uma escarpa à beira-mar e gritar maluquices a plenos pulmões? Comer um bolo de 1kg sozinho, afogar-se num recipiente de gelado, ligar para um número desconhecido...?

Bem, atreva-se! E ame-se! Mas atreva-se!!! Você merece!!! Lembre-se disso!!! Você é a pessoa mais importante da sua vida e não há divórcio possível. Além disso, obterá de si sempre o perdão e será sempre o primeiro a dar os bons dias a si mesmo. ATREVA-SE HOJE! AME-SE, SIM???

Até breve...