Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

domingo, 16 de janeiro de 2011

And then you just wake up!


"Tantos anos presa e aos tropeções com as pessoas erradas e eis que finalmente acordo para a vida, e, apesar de um problema de saúde grave que me deixou KO, eis que algo me faz acordar todos os dias com um sorriso verdadeiro nos lábios. Encontrei-te!!! Com todas as provas que isso implica, és tu! E não importa o estarmos juntos ou não, encontrei-te, estás vivo!"

E de repente acordo ao som do despertador. Ouço o cantarolar das aves lá fora, abro a janela. Está uma manhã de nevoeiro, misteriosa e húmida, mas sorridente para mim. Assim é que deve ser: um dia, todos os dias! Às vezes é preciso passar por muitas coisas, "adoecermos várias vezes, mesmo sendo donos de uma farmácia" para finalmente querermos usar esses mesmos medicamentos connosco.

Estou bem, de volta!!! :))

Como recuperar de um desgosto de amor - amor, a substância que maior dependência e mais mortes causa no mundo (republicado o post mais visto e comentado)


Afinal a acção de formação sobre dependências acabou por ser muito útil para mim.

Ensinou-me a ver com objectividade e clareza esta situação. Deu-me, sobretudo, meios para recuperar e objectivos a atingir sempre na direcção da cura.

Sim, cura!

Estar dependente do que sinto, da forma como sinto pode ser o equivalente a dependência de substâncias.

Acredita!

Foi mesmo um médico que o disse!

Como tudo começa?
Creio que se resume essencialmente a um desencadear de sentimentos e sentidos que vão levando uns aos outros:



*reconhecimento de padrões entre dois seres (conduz a:)

*interesse


*atracção

*paixão

*amor

---» dependência do que se sente e consequente relativizar e subvalorizar das outras coisas – enquanto esse sentimento é satisfeito, sentimo-nos muito bem, satisfeitos, contentes, hiperactivos, capazes das maiores tropelias do mundo! Nunca se nos esgota a força, a energia, o optimismo.
Até um simples sorriso, um simples piscar de olhos da pessoa que amamos faz com que um dia de chuva pareça menos horrível…

Quando começa a ser um problema?

Começa a ser um problema quando se verificam os seguintes factores (que, novamente, levam uns aos outros):

não-correspondência / não identificação de ou com o outro

problema de valores e objectivos: o outro não corresponde aos nossos ideais ou destrói-os por ter alguém, por não nos dar atenção, por não sentir o mesmo, o que leva a:

coração partido!

O coração partido leva a uma consequente:

desinserção social: perda/afastamento do lugar na sociedade – o emprego perde o seu interesse, deixamos de ser capazes de resolver tarefas muito complexas, de liderar equipas… Depois até as tarefas mais simples parecem complicadas. Começamos a ter insónias, a ter perda de apetite, estar apáticos ou muito nervosos e com sucessivos ataques de mau-humor descarregando as nossas frustrações nos outros. Com tudo isto dá-se, após o afastamento da sociedade, o

afastamento dos amigos.

E, logo e seguida, o

afastamento da família

(deixa de nos interessar o que a família próxima sente por nós, esquecemo-nos de aniversários…).

Ora isto conduz a:


isolamento e depressão, que possível e rapidamente poderão levar a (tentativa de) suicídio pois a vida perdeu todo o sentido.

Haverá cura para um mal de amor?
Claro que há, mas é tão difícil como a cura de dependência de uma substância ou a perda de um vívio e, a qualquer momento, poderá haver uma recaída!!!


TRATAMENTO:
Para haver tratamento tem de haver uma listagem de passos / actividades / tarefas que deverão ser seguidos:

*reconhecimento do problema

*procura de ajuda especializada (conveniente) ou de família e/ou amigos

*tratamento psicológico e psiquiátrico
(ambos muito aconselháveis>) ---» a pessoa é um ser humano, não uma máquina. Tem sentimentos!

*substituição (troca de substâncias para apaziguar a dor)---» no amor, tenta-se trocar o prazer que nos dava amar alguém por outros prazeres, por vezes relacionados com actividades bem mais simplificadas e do quotidiano: uma actividade desportiva, colaboração em regime de voluntariado com uma associação (ajudar os outros ajuda-nos sempre muito e faz sentir-se útil um individuo que perdeu o seu valor quando perdeu a atenção e o carinho de quem amava)… ou simplesmente: o prazer da leitura, de ir ao cinema, de sair com um grupo de amigos…

*redução da substância antagónica que causa ambos prazer e dor (amor) - tentar fazer outras coisas para minimizar a dor; sair para conhecer outras pessoas, fazer novos amigos…

*reinserção social (a pirâmide oposta):

- fazer com que o indivíduo se valorize e deixe o isolamento

- aproximá-lo da família

- fazer com que torne a encaixar no grupo de amigos

- fazê-lo (re) conhecer o seu papel na sociedade

- reintregrá-lo no mercado de trabalho

Consequentemente, ele voltará a estar interessado, motivado atingindo um ponto de equilíbrio que o permitirá caminhar novamente pela rua sem o fazer cabisbaixo, sentindo que carrega o Mundo às suas costas.

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Acho que só o facto de sentir isto já prova claramente que estou a recuperar.
Estranhamente, nunca nos senti tão próximos em sentimento e tão afastados em tudo o resto.

Eu acho que estou no último ponto, reinserção social, voltando a inserir-me no meu grupo de amigos e sentindo-me útil e feliz de novo, muito graças ao apoio que tenho recebido deles. Ainda tenho muitas recaídas, mas já tenho forças para não me deixar arrastar por baixo.

É uma lenta recuperação, mas sei que vou conseguir.
Ainda sinto o que sinto, mas já não me interessa que sintas o mesmo ou não. Cada um escolhe viver mais, ou menos, a sua dor. Eu, se posso ser feliz, opto por sarar a minha ferida e continuar a minha caminhada. Lamber eternamente as feridas só as fará sangrar. Há um tempo para as lamber e outro tempo para as deixar começar a cicatrizar. As minhas já têm crosta.

No fundo e ironicamente, acho que a canção que ouço agora diz tudo:

“all that’s left of us is a Picture in a frame…” – Picture in a Frame, Ben Harper

Em liberdade condicional,

Iva Filipa,

escrevendo com as suas últimas lágrimas de sangue...


Link para o post original - CLICAR AQUI

Passos para ultrapassar um desgosto de amor... (não paixão, mas amor!!!) (republicado)



1º - contar aos verdadeiros amigos (ficamos mais aliviados e eles saberão como ajudar-nos).




2º - não ficar em casa, o lar é o nosso pior inimigo. Há que sair de manhã, apanhar o sol da manhã, caminhar, ir às compras, conversar muito e alimentar-se devidamente. Chorar, falar, ouvir o que os amigos dizem, desde que digam verdades...




3º - não pensar nunca que a nossa vida acabou ali. O Ser Humano tem uma enorme capacidade de se reconstruir após cada vez em que é atingido por uma explosão (não literalmente é óbvio).




4ª - ir no carro ou a andar de bicicleta e cantar alto e bom som, não interessa o quê, mas se ouvirmos e cantar, reslta ainda melhor...




E se isto tudo não resultar, deixo-vos uma última dica hoje:




5ª - UM BOM DUCHE QUENTE: deixar simplesmente a água correr sobre nós...




Acreditem que funciona mesmo!!!
Nota: ir a um concerto não funciona, só nos deixa mais em baixo. Por todo o lado há "casalinhos" e depois há sempre aquela canção romântica que nos lembra a pessoa que nos despedaçou o coração e aquele momento em que as nossas pernas se dobram e precisamos "daquele" carinho, daquele encosto...! NÃO IR A CONCERTOS ... ainda!

Como trazer até nós energia positiva após um desgosto de amor (republicado)


1 - Acordar de manhã, espreguiçar-se e ter um pensamento positivo com muita força.

2 - Tomar o pequeno-almoço é mais que essencial!

3 - Sair para um passeio de bicicleta, se possível e com segurança, com o mp3 nos ouvidos a tocar música de que gostemos.

4 - Pedalar pelo menos 5 km, ao som da música, deixando todos os pensamentos fluir, mesmo os menos bons - assim, esfumam-se nos ares e demoram a regressar...

5 - Chegar a casa e fazer 500 step na maquineta, lendo um bom livro e com o mp3 (ou ipod, já agora) ainda nos ouvidos.

6 - Umas 100 elevações com pesos também ajudam.

7 - No fim disto tudo, um bom duche sentindo a água quentinha (ou fresca, dependendo da temperatura exterior) a cair sobre nós enquanto todos os pensamentos menos positivos desaparecem.


P.S. É essencial ter planos para o dia: limpar, organizar, atirar fora coisas que nos façam lembrar a tal pessoa, acaba sempre por ajudar, mas nada melhor que um bom lanche com os amigos só pelo prazer de estar sentado na esplanada com as delícias da comida e de uma boa conversa sobre coisa nenhuma - quiçá sobre o tempo -, para ajudar a levantar o astral.



Experimentem e depois digam se não ajuda!

See ya! ;)

O complexto de Bela (republicado)



Sempre tive um verdadeiro fascínio por homens misteriosos, geralmente mais velhos... E Justificar completamentenão foi senão há dias, durante um colóquio de especialização da área (gosto sempre de me cultivar) que me apercebi que o meu problema foi sempre ter sofrido do complexo de Bela (como da história A Bela e o Monstro).

Quem sofre do complexo de Bela tem tendência a achar que pode mudar os outros (no meu caso, homens). Quer os achemos monstros, quer achemos que conseguimos acabar com o seu sofrimento.

Se estiverem sós, achamos que lhes conseguimos acabar com a solidão, que os faremos felizes. Se viverem constantemente sem sorrisos, achamos que lhes conseguiremos pôr um na cara... e assim sucessivamente. Talvez por tudo isso eu sempre tenha sofrido desse complexo. Coincidência ou não "A Bela e o Monstro" sempre foi a minha história de encantar favorita!!!

Sofrer deste complexo faz não só com que nos apaixonemos pelas pessoas erradas, como, quando o outro se revela um verdadeiro monstro (seja homem ou mulher), essa agressividade é cíclica/fásica:

1 - fase de enamoramento
2 - fase de namoro
3 - lua-de-mel
4 - humilha
5 - maltrata
6 - agride psicologicamente com frequência
5 - pico de violência (que costuma ser física)

Depois volta à fase 1 após o arrependimento do "Monstro" que faz valer os bons momentos, oferece prendinhas e conquista de novo...

Por isso tenham atenção! Não se apaixonem (constantemente) por um Monstro (em especial pelo mesmo monstro!).

Hoje vou voltar a publicar os posts mais vistos e mais úteis!!!

Leiam com atenção, podem ser um pingo de luz na escuridão em que se encontram embrenhados neste momento!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ano Novo, Iva Nova!!!


Olá a todos!!!

Após uma longa ausência, essencialmente por motivos graves de saúde, estou de volta para vos dar um grande abraço apertado e vos ouvir, partilharmos histórias, gargalhadas e boa disposição. Claro, vamos continuar a falar de amor.  É a peça que move a máquina do mundo!!!

Como andam os vossos corações?

O meu anda muito bem!!! Lá diz o ditado, fecha-me uma porta, abre-se uma janela! E se a doença temporária me atirou para um afastamento da blogosfera, eis que estou de volta com o coração renovado e cheio de amor e carinho para dar a quem me merecer!!!

Dêem notícias!!! Aqui ou no blog privado!!! Tenho saudades vossas!!!

Até breve e uma grande bjoka,

Iva Filipa