Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Definições da Iva - o meu dicionário


Fofa = pessoa arrogante, com enorme escassez de humildade, armada em jet set, sem botão de "espírito de equipa" para accionar e que, quando nos fala, é sinal que o pedestal se está a partir e precisa de alguém que lhe amorteça a queda.

Fofo = gajo que nos quer saltar em cima, nos julga burras, não é inteligente, mas apenas esperto e, acima de tudo, joga todos os seus interesses, agindo com extraordinária simpatia, desfazendo-se em elogios só para conseguir o que quer: um troféu!

(Isto após a definição de "gorda" no post anterior)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Zonas sedutoras



Se acham que andar com o peito à mostra é sedutor, então experimentem estar numa reunião com uma equipa maioritariamente dominada por homens, fazer uma apresentação, e um pouco das costas aparecerem... exactamente a zona das costas por cima do rabo, aquela onde muitas pessoas, inclusive eu, têm duas covinhas... e depois há sempre a colega "gorda" (atenção que quando eu falo em gorda assim refiro-me àquelas pessoas cujo cérebro só tem massa gorda e zero neurónios, não me refiro ao factor físico!)...

Como eu ia a dizer... há sempre aquela colega "gorda" que nos indica e avisa, muito indignada que a nossa blusa subiu, quando na verdade só subiu 2 cms...mas o suficiente para a parte masculina da equipa se babar literalmente (na falta de algo para fazer), tal não era a atenção!!!

Portanto, meninas, nada de mostrar 2 cms de costas... Podem ser acusadas de assédio, atentado à moral e aos bons costumes e, quiçá, de vestes indecentes no local de trabalho!!!

Obrigada, "gorda"! Obrigada a ti que andas por aí a colocar 2 kgs de mamas na secretária do chefe sempre que algo não te corre como queres!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O amargo sabor da maldade



Por vezes a maldade vence e o inimigo ri-se pois manipulou tudo em seu redor.
Ou, como costumo dizer, lixou-me com F bem grande!
Mas... nada menos bom dura sempre! E mesmo que fosse para a eternidade, ninguém sabe quanto tempo dura um pedaço de eternidade!

E é então que o mal se esconde, solitário, entre as venezianas semi-abertas com um toque de escuridão, rodeando-se de sons de uma alma vazia, rancorosa, egocêntrica, egoísta e sem eco: a sua!
Mal de mim atormentada pela débil saúde, correndo depressa para aproveitar todos os meus dias como se fossem o último, pois, um dia será mesmo.

Quem ele foi? Não sei. Avancei e fingi que não existia. E foi há pouco mais de dois anos que me libertei. E...? Sinto-me viva, apesar de tudo!

Iva*

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os banhistas tímidos



E para quem resolve tirar uns diazitos neste mês semi-outonal para uns dias na praia, apesar das temperaturas muito frias que já se fazem sentir, ao contrário do ano passado em que andei até fim de Outubro de alças e sandálias, há sempre aspectos que não passam despercebidos. Neste caso, os banhistas tímidos - aqueles que escondem o corpo por algum motivo, muitas vezes invisível aos olhos dos outros... e se dedicam a, timidamente, apanharem uns raiozitos de sol, meio escondidos entre o chapéu de sol, grandes chapéus/bonés na cabeça e gigantescos óculos de sol.

Diria eu que Setembro é o mês dos solitários, que reparam sem tentar disfarçar, nos poucos casalinhos que se dirigem à praia, sem rebentos a chorar, a rir, a saltitar, seguindo-os carregados de brinquedos e birrinhas de criança. Setembro é o mês dos solitários, da mesma forma que Agosto o é das famílias, em especial aos domingos onde pai-chateia-mãe-e-mãe-chateia-pai-para-satisfazer-os-caprichos-do/a-pequeno/a-e/ou-de-uma-nova-gravidez.

Estas pessoas são solitárias e escondem-se. De tudo. Do amor também. 
O que foi que as fez esconder assim?

E, de súbito, a praia parece-me falésia, abismo, convento... 
repleto de almas sem eco, soltas ao vento...!

Iva*

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Com (alguma) bolinha vermelha!



Ao telefone...


Ele - Então, como estás?

Ela - Esfomeada...

Ele (riso dissimulado antes que ela pudesse terminar) Então, eu estou aqui!

Ela - Engraçadinho!!!

Ele - Por acaso...

Ela - Mas eu não disse do que tinha fome, logo...

Ele (risada nada inocente de novo)

Ela (corando e com vontade de o fuzilar por telefone) - Por acaso estava a pensar em camarões...! Se queres saber.

Ele (resposta com três bolinhas vermelhas, em género de anedota com camarões...)

Ela (muito vermelha e furiosa) TOTÓOO!!!

Ele - Olha que eu aperto os mamilos a quem me chama totó!

Ela -  ui, entao espero que não tenhas um espelho à frente AGORA QUE  O DISSESTE... PORQUE SE TENS... boa sorte com isso!!!


(silêncio constrangedor do outro lado...! sem qualquer resposta...!)


(...)

domingo, 19 de setembro de 2010

Coincidências


Ela olhava para a televisão segurando nas mãos uma qualquer revista.
De súbito, bateu-lhe forte.
Aquele último presente não tinha sido um qualquer. Não era apenas significativo. Era caro. Muito caro. E agora entendia - tinha sido um presente de despedida.

Amaldiçoou-se por pensar nele. De novo. Ainda.
De súbito o som de uma flecha ecoou pela cozinha. O seu notebook acabava de assinalar a chegada de uma mensagem nova no email. Olhou para o lado ainda meio adormecida e leu o remetente. Era ele. De novo. E, curiosamente, referia de forma indirecta aquele último presente. Mas este email não era como tinham sido os outros - era simples, frio, despegado... mas ligara-se ao seu pensamento como acontecera tantas vezes quando se permitia pensar nele.

Coincidências... Ecos do passado. O destino é cruel ou quê? Não seria, se tudo fosse um filme. Mas não é. Nunca foi.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Palavras são apenas... palavras!



"Sonha com o dia em que ficaremos juntos para sempre porque cada vez está mais próximo ;) Amo-te do fundo deste coração que é teu e só teu até à eternidade**** 

03-11-2004

Quanto tempo então dura um pedaço de eternidade?!


(Por vezes guardamos mensagens durante anos a fio e só reparamos quando começamos a apagar nelas, sem rumo...!)

«You said you would love me until you die. And as far as I know you're still alive» - Shakira, Illegal

sábado, 11 de setembro de 2010

Lingerie!!!

Fios, tangas e afins versus Cuecas de gola alta



- Quem usa fio dental e tanga é quem anda na má vida, quem usa o corpo para seduzir, quem se gosta de exibir por aí.

- Hummm...

- Normalmente são aquelas gordas, com o rabo todo fora das calças transparentes... dessas que saem à noite que se farta, desesperadas por um homem...

- Hummm

 "Isso deixar-me-á exactamente onde? Trabalho inclusive fins-de-semana, ninguém sabe o que uso por baixo da roupa, não sou gorda, não uso roupa transparente, não ando em engates por aí... ok... dasss! Uso fio dental e tanga... CARAMBA, IVA, PORTAS-TE MAL!!!"

Usando agora a frase de um amigo (sorry, não consegui resistir)... como me porto mal por não usar propriamente cuecas de gola alta (ainda que ninguém o saiba se uso ou mão), estou sozinha! ahah. LOL!!! Os fãs ocasionais devem ter visão raio-X e ser super heróis da banda desenhada! Ah, pois claro!, está-se MESMOOOO A VER!!!

Homens casados


Não há coisa mais triste do que um homem casado a atirar constantemente piropos nada inocentes, a insinuar-se verbal e fisicamente cada vez que entramos na sua presença (acontecendo isto diariamente e há algum tempo), pedir ajuda no trabalho ou... estar constantemente a convidar para um café, para um jantar... para um lanche...

Pois é... depois quando pergunto se a esposa está bem ou quando tira férias para passear com ela... existem súbitas pilhas de trabalho para fazer, deadlines para cumprir, o pai para visitar, a avó para levar às compras ou... ir à loja de telemóveis trocar algo...

E depois eu é que sou má??? hummm, Me no thinks so!!! (inglês de loira muito burra!!!)

Iva*

P.S. será a minha demanda lembrar-lhes que são casados? Hellooo???!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Strange funny ways...


Não há fome que não dê em fartura...! (Que é como me disseram hoje "loud and clear": "minina, tá chovendo no teu quintal! Você tá parecendo a última bolacha do pacotxi" (pois é, para quem não sabe, a última bolacha é a rainha "do pedaço", a melhor!!! Sempre entendi isto ao contrário até me explicarem, mas... voltando ao assunto...!)

E quando os passados voltam... às vezes dá a sensação que o todo poderoso está a brincar connosco, a pôr-nos à prova, só para verificar se, de facto, temos certeza do que queremos... e do que não queremos também.

Pois, passado(s)... não sei se me hei-de referir a um em especial se a todos... mas esta foi outrora a vossa música:

«Há quanto tempo, Adelaide Ferreira» (nada habitual para mim esta, mas diz tudo!)


Agora será mais...

«Tô nem aí, Luka» (Que remédio! Fui obrigada a isso, agora? Habituei-me à "obrigação".



E afinal... "Is it getting better... or...?"

«One, U2»

Um truque e um conselho



Tenta parecer o teu melhor a cada dia que passa! No dia seguinte vais estar, com certeza, muito melhor!!!

Iva*

As palavras que não queremos ouvir dizer


"Está novamente a refugiar-se no computador. E quando assim não é, opta por situações impossíveis, relações à distância ou pessoas... praticamente impossíveis do seu ponto de vista. Assim, tem sempre desculpa para não se entregar. E o problema é que os seus sentimentos não são falsos, são verdadeiros, é por isso que lhe dói sempre tanto. É por isso que se magoa sempre tanto e tem cada vez mais dificuldade em confiar nos homens, em se entregar a sério numa relação."

E faço o quê?

"Corte toda e qualquer situação ou relação impossível, neste caso e para si: à distância, que não seja apenas de conhecimento desinteressado. Não mascare os seus sentimentos com amizade. Sabe bem que não será assim e nesse assunto já é reincidente. Deixe-se de dramas! Questões de idade, relações à distância, diferentes estratos sociais, divergências políticas... nada disso justifica esse medo tão grande de entrega. Já não há impossíveis hoje! De avião chega-se a todo o lado. E quando se ama, fazem-se sacrifícios! Entenda isso! E das duas partes!"

Mas eu não quero sair daqui, não quero deixar o meu trabalho...

"E quem disse que tinha de ser feita a primeira cedência pela sua parte? Custa-lhe assim tanto ficar a dever algo a alguém se for a outra parte a fazer esse "sacrifício"? Será que o seu orgulho é assim tão grande? Se acha que é mesmo impossível, corte o assunto! Mas depois não fique a pensar nisso indefinidamente, usando esse factor como máscara para se esconder do mundo. Vá para casa, olhe-se ao espelho! Você é linda! Tem uma inteligência acima do normal. É esforçada, trabalhadora, muito empenhada. Seria capaz de fazer qualquer homem feliz. Do que tem medo afinal?!"

Mas...

"Se acha que é impossível. Corte. Feche essa porta e siga a sua vida. Mas já é altura de ser bem sucedida também em questões sentimentais. Agora não se esconda atrás do computador, ou no seu mundo, criando situações que diz serem impossíveis para fugir de novo... Se surgir alguma pessoa na sua vida e a considerar importante... e se acha impossível. Liberte-a! Corte contactos! Afinal, não vai fazer novo drama disso na sua vida, pois não? Como espera ser ajudada se não cumpre o que lhe peço? Terá de ser a primeira a ajudar!!!"

«Beto, Memórias Esquecidas»
 

Nota:

Nem sempre o que escrevo aqui está actualizado. Quando não refiro que foi agora ou há dias... são apenas assuntos que me ocorrem e que devem ficar registados...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

El silencio de la espera del tiempo

«El silencio de la espera, Andrea Bocelli»



E se... tivesse 1 hora para voltar atrás e ver como poderia ter sido diferente aquele momento, por ter sido diferente aquela atitude? Só uma hora... e depois voltar ao presente... e voltar a ser meia-noite, do mesmo dia... como se aquela outra hora nunca tivesse existido e de um sonho de conformismo/ confirmação não passasse...? What if...?



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Me, myself, I and Je


Bem, creio que depois de leite entornado, já nada mais há a fazer.
Por vezes tomamos decisões estupidamente radicais e isolamo-nos no casulo, afastando de nós os sorrisos. Para os outros serão decisões irracionais e depois ouve-se constantemente "quem tem medo..." ou "quem não arrisca...". Mas não compreendem. A angústia de se estar presa, o pânico de se entregar de novo o coração, o sufoco de um "e se..." que pode facilmente culminar num "não"!

Depois, muitas vezes dizem que não compreendo estas angústias. Emtão não?

Um ex (the big first serious one) que se lembra de mim passados quê? 10 anos depois? 11??? Na verdade, para mim parecem ter passado mais de 20 anos, se calhar foi isso... Entra a todo o vapor na minha vida, recitando um já bem conhecido rol de elogios magnificamente estupendos (again!), fala em casar, em filhos... refere até os filhos que já teríamos tido por esta altura, já grandinhos e na escolinha... faz questão de me informar que está bem posicionado, que ganha bem... E é isso que me interessa? Não é! Eu nem me lembrei mais de me esquecer de ti, simplesmente deixaste de existir na minha vida...!

Dois outros ex, com longas relações das quais prefiro nem falar...

Depois o Dr. Gravatas, muito bem apessoado na sua chiquérrima super-bem-conhecida empresa, ao qual nem namorado posso chamar porque para mim, bem vistas as coisas, não foi. E depois as ameaças que choveram daquela parte (felizmente tenho testemunhas e provas materiais do sucedido)... mas ele estava borradinho de medo que eu sujasse a sua imagem tão bem aceite, tão agradável no seu meio. Manipula tão bem as pessoas!!! Continua a fazê-lo e as mulheres caem-lhe aos pés ao fim de 5 minutos de conversa. Pois é, o hábito faz mesmo o monge... parecer monge! Mesmo quando é o lobo vestido de cordeirinho.

Após isso, quando penso que finalmente consigo resolver tudo e estar frente a frente com o Lacoste, algo falha, acabo por dizer adeus por ver que algo não está como deveria e, um ano depois... sem ninguém o saber ou esperar... casa-se! E, pelos vistos, mesmo depois de casado, continua a ser simpático dizendo que tenho um lugar muito especial no coração dele porque sou muito especial... Bem, cabe-me o papel de amante ou quê?! Pseudo-platónico-amante, claro, pois nunca tivemos nada. Mas também não posso dizer que não houve... Enfim... Homem casado é que não! Chamem-me antiquada, mas isso seria o degrau mais baixo, talvez o único que me falta descer nesta escalada invertida das cabeçadas na parede do coração...! Homem casado é, de facto, homem casado. Separado ou não, enquanto o papel disser casado... não sou capaz!!! Nem faço por isso!!! Relações à distância? Sorry, mas também nada disso!!!

Agora culpem-me por fazer as coisas erradas, dar a entender as coisas erradas, afastar-me por não querer andar angustiada de novo, por não querer apenas amizade (de novo!), por querer simplesmente ser livre... antevendo desde logo outra cabeçada na parede, mesmo sem tentar, mesmo achando que nem haveria hipótese de tentar.

Agora recolho-me à casinha da medriquice, guardando no bolso a minha liberdade, não esperando que me ofereçam a carta de alforria, levando o coração num fio bem amarrado ao pescoço... para não fugir, para não ser roubado... ainda que isso me faça parecer frágil, mesmo que isso me torne, de certa forma, um pouco frágil. Mas livre também.

Iva*

P.S. Só a morte não tem cura. Só a morte não tem solução. E eu que o diga. Bateu a uma porta próxima já este ano, e depois a outra... Isso deixa-nos a pensar no nosso pseudo-egoísmo por vezes necessário, mesmo que errado, mesmo que arda cá dentro, ainda que nos faça sofrer todos os dias um pouco... do outro lado do mundo.

«Maria Mena, Fragile»


«Sting, Fragile»