Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

True Love Kiss...





Don't be papparazzi when it's over

Não sejam papparazzi quando tudo termina! Não persigam, não façam mal, não andem atrás. Não se esqueçam: não há máquinas do tempo para corrigir o passado e se no segundo em que pensamos é futuro, no seguinte já aconteceu e é passado, impossível voltar atrás!

A máquina do Tempo



E se no presente nos arrependêssemos de alguma atitude tomada ou falta dela no nosso passado? E se uma máquina do tempo fosse possível e pudéssemos voltar atrás e alterar esse minuto? Que repercussões iriam existir na vida dessas pessoas presentemente? Seriam mais felizes? Ainda estariam vivas? Teriam saído do país? Teriam cometido na mesma aquele grande erro que mudou a sua vida?

Se eu pudesse ter uma máquina do tempo que permitisse corrigir o passado não sei se a utilizaria. Creio que não mudaria muitas coisas e nada me garantia que, ao mudar o que pensasse, o futuro não seria ainda pior e mais negro...




«Maria mena, All this time»

Eu, gata!

Sinto-me muitas vezes uma gata a quem não uma senhora, mas um fulano, atira para o caixote do lixo sem lhe ter feito mal nenhum...


... mas às vezes gostava de ser a gata que vira as pernas ao destino e espeta com o fulano no lixo!

A mensagem subtil...


"Não ficas curiosa por me ver (passado tanto tempo)?"


"Conheço-te, ainda me lembro de ti e vi as tuas fotografias."

domingo, 29 de agosto de 2010

Where are you now? Princesas com tiaras



Por vezes as coisas correm de forma estranha e ficamos apavorados sem saber como agir. Depois, parece que nada mais interessa pois cortam-se os laços de forma estranha, ficam histórias por esclarecer, há mal entendidos que nos deixam mal vistos... mas não nos esforçamos por esclarecer. Ficamos no choque do momento completamente parados pois parece não haver mais nada a fazer, acreditando então apenas na meia versão da verdade, por ser mais fácil, desconhecendo a versão total.

Com pena, vemos cortar até as amarras que não sabíamos existir e isso dói. Mas se calhar tinha de ser assim, com tudo ao molho, muito intenso, muitas coisas por dizer, por viver, por ver até!

E o mais? Fica mesmo por ver, por falar cara-a-cara, por dizer.

Finda-se o aparte. Escreve-se a palavra (sem ponto final), desejando-se para o outro lado do meu mundo, apenas felicidade. Ficam os "se" que seriam com toda a certeza, certezas absolutas.

Só isso. :(

Adeus





«Where are you, Imaani»

A curiosidade irónica das coisas



- Estás linda! - disse ele. - Estás igual!

Ela olhou-o com curiosidade, tentando perceber se havia ironia nessas palavras.

- Quero dizer, tu sempre foste bonita e com um sorriso incrível. E o teu cabelo... - sorriu olhando e levantando a mão como se o fosse tocar. Provavelmente fá-lo-ia, assim tivesse tido autorização naquele primeiro olhar trocado após tantos e tantos anos, mais de uma década! - O teu cabelo! Sempre o preferi comprido, assim, como tens agora.

Ela não disse nada porque ela sou eu. Questiono-me o quanto é preciso uma pessoa perder e bater com a cabeça nas paredes para se dar conta do que poderia ter sido seu.
- Tentei contactar-te por várias vezes, pedi o teu contacto a amigos, mas não conseguia ou não me davam... ou... não devia ser aquele.

- Pois...

- Tu és uma pessoa especial. Sempre foste. Tocaste-me, cativaste-me. Tenho pena que as coisas não tivessem ficado assim como eu queria. Gostava que tivéssemos mantido a amizade ao longo dos anos... mas não é hora para falar nisso agora.

(Ainda fala com redundâncias, pensei.)

- ... tenho pena de não teres ficado na minha vida... como eu queria.

(Pois, e ainda continuo sem me sentir uma "cabra fria e insensível" por ter terminado tudo comigo depois do que me fizeste e por não ter cedido um milímetro quando andaste atrás de mim tantos anos após o final. Entretanto... passaram muitos anos. 

Não me esqueci de me esquecer de ti, Eduardo. Simplesmente, deixei de lembrar-te! E o tempo passou... e hoje vais em idade avançada, como dizes e se a diferença de idades prevalecia na altura, quer parecer-me que hoje continua a mesma. Por isso, mesmo mulher, continuo menina aos teus olhos, como sempre fui.)

- ... ihhh, é mesmo giro. 'tás mesmo igual, a mesma menina especial... tão bonita e com um sorriso tão lindo...

Não abri a boca.

- Gostava que nos víssemos mais vezes...






Continuei a não abrir a boca. Acordaste agora, foi? Hummmm, parece. Mas eu nem o nada tenho para te dizer. E nem posso dizer que lamento, não é verdade. Uma última questão, penso eu, se sempre tiveste tanta gente a atirar-se a ti por seres o dr das empresas, então porquê eu? Agora? E porque é que me deste a informação que não andas nem gostas de ter relações furtivas, que estás como gerente do tal sítio e que gostarias imenso de ter um miúdo aos saltos pela casa mas sozinho não dá...? É que me parece tão somente... excesso de informação e não entendo o porquê de eu ter de saber isso tudo. Devo ser assim um bocado para o burra! Será?!

Uma última coisinha. Não é muito simpático para uma mulher tu insistires que sabes a sua idade e dares-lhe com toda a tua certeza "por saberes de memória a sua data de nascimento" mais quatro anos que aquilo que tem, ainda mais quando o fazes só para te aproximares mais da minha idade. Ah, pois é!

sábado, 28 de agosto de 2010

De volta ao começo... :)))

«De volta ao começo, Bianca Toledo»

Frase...

"A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna."
(autor desconhecido)

"Coisas que eu sei... o medo mora perto das ideias loucas..."

»Coisas que eu sei, Jorge Vercillo e Dudu Falcão«

Mais de uma década depois...

 ... dás notícias. Queres saber de mim, perguntas pela minha vida, como estou, se estou estável profissionalmente (queres saber de dinheiro, está visto!), e dizes que, se te responder, será uma agradável surpresa pois já tentaste contacto tantas vezes e não te respondi.

Lenga-lenga da Carochinha querendo o João Ratão no seu caminho... sim, sempre tiveste estilo de vítima e a Carochinha ficava-te bem, mas eu e o João Ratão?! Não somos assim tão amiguinhos. E se acordaste depois de te deixar, não tenho culpa. Foram quase 3 anos a dizer-te que depois não havia volta a dar... Agora?! É presente e tu...

És passado, Eduardo! Sabias?


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mergulho dos Sentidos



Enterro os pés na relva fresca e um cheiro a verde invade-me as narinas rapidamente. 

Fecho os olhos por detrás dos grandes óculos escuros que me tapam 1 terço do rosto, ocultando-me as feições e permitindo-me passar despercebida. Sinto os raios de sol bem fortes beijando-me com doçura cada milímetro de pele descoberta na sua quase totalidade e deixo-me levar, embalada pela brisa campestre e salgada, adormecendo com suavidade enquanto ouço as ondas sagazes e valentes embatendo nas rochas, mais ao largo.

Hoje acordei e comecei a deitar fora memórias, como se o meu cérebro fosse um disco rígido do computador e o meu coração a sua motherboard. Nunca me tinha apercebido que tinha tantas memórias dissociadas de objectos, cá guardadas. Quase no fim apercebo-me que são mais de 5 anos de memórias... são 7, 8, 10... talvez um pouco mais.

Guardo num cantinho do coração os que significaram algo para mim e não risquei da minha vida - os que se fizeram valer perante mim e lutaram para ficar, mesmo quando era mais fácil para mim deixá-los ir. Depois, a poucos outros, embalo nas mãos, como grãos de areia, até que os dedos se começam a entreabrir e essas memórias supérfluas, por vezes descompensadas, e demasiado rápidas para ficarem ou significarem alguma coisa começam a cair. Uma a uma, como areia. E no fim nada fica pois sacudo ferozmente as mãos e a água salgada faz o resto enquanto me aproximo decidida a um mergulho que me tome o corpo todo numa ânsia pelo choque quente-fresco numa amena e quente tarde de fim de Verão em Agosto.

Olho para quem me sorri. Olho de novo e está à minha frente, mas o sol encandeia-me e duvido por vezes se estará mesmo ali. Rio-me na mesma. Eu estou, o mar está... o que ou quem mais está... são conversas. Rio-me à gargalhada, despertando, talvez o interesse... e começo a cantarolar baixinho, enquanto as ondas pequeninas me afagam pela cintura...

"Se eu estou livre e tu estás livre..."

Sorrio e atiro-me para trás, ficando a boiar observando o sol alto no céu, enquanto a lua traceja suaves contornos, acusando que vai voltar em breve...

Fecho os olhos e, com esse gesto, todas as memórias que não me servem, que não me fazem feliz, se apagam. Afinal, só o presente e quem está na minha vida tem o poder de contribuir para a minha felicidade e é por essas pessoas que vale a pena lutar. As outras? Não estão, não existem... Ficou quem me ama.

«Canção do Engate»

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Afinal, quem tem bolinhas?

 Na praia...

Conversa de fundo de balde, n.º 1:

Ele - Despacha-te! Eu não tenho tempo para estar aqui à tua espera!
Ela - Estou a arrumar as coisas do menino...
Ele - ENTÃO?! NUNCA MAIS?!
Ela - Se me ajudasses... era mais fácil.
Ele - Pois, então! Temos aqui criadinhos! Para que é que trouxeste tanta MERDA? ELE NEM LIGA A ESSAS MERDAS QUE TU COMPRAS E SÓ SERVEM PARA GASTAR O MEU DINHEIRO!



Conversa de fundo de balde, n.º 2:

Ela - Ó João! JOÃOOOO! ONDE É QUE TU PENSAS QUE VAIS?!
(a pequena multidão volta-se para a água, pensando tratar-se de uma criança. Mas o que viu e as expressões seguintes logo fizeram mudar de ideias quem já se tinha voltado e voltar a cara para a água quem ainda para lá não tinha deitado o olhar...)

Ela - VOLTA JÁ P'RÁQUI! E TRAZ O TEU FILHO!!! EU JÁ VOS TINHA DITO QUE NÃO PODIAM IR À ÁGUA!!!! AINDA AGORA CHEGÁMOS!!! (completamente histérica aos berros...! Depois ainda dizem mal das vendedoras do Bulhão!)

Pai de cinquentas e filho entre os 15 e os 18, lá voltam resignados, ainda sorrindo pela semi-diversão experimentada por segundos nas pacatas águas límpidas, alheios à diversão criada por aquela mãe tirana, cinquentona banhosa, supostamente chique...

Falando de amor...

E se aqui se fala de amor, que tal, para variar, mencionar o amor aos animais?

Que me dizem desta "mulher" que atirou para o lixo uma gata que nada de mal lhe fez? Agiria diferente com um ser humano indefeso? Não me parece, mas... espero as vossas opiniões!!!

E uma questão final: terá capacidade de amar alguém?

(Des)Constatações


As mulheres gorduchas casam primeiro - deve ter a ver com o seu aspecto mais maternal, segundo tenho ouvido.

Os gatos nem sempre caem de pé - se estiverem distraídos, podem cair de lado.

Num casal, há sempre um que manda e o outro que é mandado. E a certa altura, há sempre um que quer ter mais razão que outro.

Se as gordinhas são gozadas, às magras são-lhes atiradas com mais frequências frases como "estás tão magrinha" - é como se o povo pensasse "como é magra, não se ofende".

As gordinhas ficam bem de vestido e saltos altos - que estupidez é essa de lhes dizerem que não?! E também ficam bem com roupas justas - há é que saber conjugar cores, padrões e acessórios, como lenços, por exemplo.

Na praia, reparam sempre primeiro no rabo das mulheres, depois é que começam a olhar para outros locais. A cara costuma ser o último detalhe observado... virá daí a expressão "com um saquinho na cabeça até marchava"?!

A frase do dia



"Recordar é fácil para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração." 


(Autor desconhecido)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Just... a song

You, Jennifer Love-Hewitt


Tiaras



Às vezes a vida toma rumos que não compreendemos. Talvez nem o devamos questionar. Alheios a tudo, a verdade é que a realidade lá fora é e será sempre diferente da nossa realidade: lá fora coexistem incontáveis realidades, cá dentro vive a parcialidade da minha.

Há apenas que ter em mente que tudo se soluciona quando temos força suficiente para acreditar e amor bastante para vencer. E se alguém cruza a nossa vida, será sempre por um motivo. Mesmo que esteja apenas de passagem e não permaneça, algumas vezes contrariando o nosso desejo. Mas a vida tem percursos estranhos e o estranho é não haver nada de estranho. É ser supostamente normal ser assim. 


Estranha agora a afirmação?  Talvez. mas nem sempre temos todas as respostas e para cada etapa há um luto a cumprir, sem levar pedras na bagagem, mas deixando apenas ficar para trás fofinha nuvens e oferecendo lindas flores, nunca os espinhos, à nossa passagem.

E depois é só ter clareza de raciocínio suficiente para entender estas palavras escritas ,sem rancores, com o coração.


sábado, 21 de agosto de 2010

Me sometimes!!!

Para quem não sabe sou uma aficionada do piano e quando estiver reformada hei-de tocar até me doer a alma (ahah, impossível!!!)

«Clair de Lune, Debussy»

What is a special friendship?


É isso mesmo: o que é uma amizade especial? E um beijo especial a uma amiga especial o que é?!

Quais serão as verdadeiras cores de uma amizade especial?!

 Às vezes parece que somos um velho disco tocando fora de rotações, girando irreflectidamente, non-stop... devagar... ou talvez depressa demais...!

«True colors, DJ Boonie»




epibidei

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Maybe God isn't that right!


What are the odds of seeing him in the right same place, many kms away (twice in the same week) when I arrived at the beach late in the afternoon and stayed there for less than 2 hours?! He did not see me, as in the first time. Am I being punished for something?! Is that because I was not there alone and had someone to warn me?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Rabos ao léu


Passamos o ano inteiro a ver anúncios de mulheres perfeitas, sem celulite e estrias e depois chegamos à praia e o que não falta são rabos ao léu, todos estriarosos e celulíticos... afinal para quê toda essa distorção da realidade? Ou bem que é genético ou então...! E, de facto, o mais normal é mesmo ver esses ditos rabos ao léu bem assim, com celulite!!! E se as mulheres querem andar à vontade, por que não o dito do bikini entre os pneus Michelin (como chamam os homens) e a celulite à mostra?! Existe, é natural, não é como se fosse parte de um ET certo?

Isto só me recorda o belo do anúncio da Dove... que aqui vos deixo.

P.S. esqueci-me de mencionar as supostas disputas entre homens, exibindo as namoradas como quem diz "a minha tem mais mamas, menos celulite e menos pneus que a tua". Afinal só serviremos para exibir? Oh, meus queridos, para isso mais valia um saquinho na cabeça!!! E se pensam que os homens não sofrem destes "males de verão", estão muito enganados. Se as mulheres são mais propícias a ter celulite, os homens são mais a terem estrias... e também celulite, mas os pêlos normalmente disfarçam isso tudo. AH, pois é!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Destino, acaso ou coincidência?


Quais são as hipóteses de estar a quilómetros de distância e me cruzar com (talvez?), a pessoa que mais amei mesmo não tendo tido nada com ele? Ora aí está! Estando eu de férias "very far away" e o Dr. Mini Micro Palito (aka Lacoste) a trabalhar, eu diria que, quanto muito, seriam, senão nulas, apenas 0,0001 % mas, pelos vistos, acontece!
Venho eu a cruzar o parque de estacionamento de um hospital central a muitos quilómetros de distância quando me distraio a olhar para uma pena de pavão, que vi no chão e achei lindíssima, tendo pensado e verbalizado "sinal de sorte!".
Essa mesma fracção de segundos foi o quanto bastou, happily!, para não nos cruzarmos.

- Olha o...! - exclamou quem me acompanhava.
- Qual...?
- Ora, qual...?! (como quem diz que eu bem sabia qual era!).
- Sabes que quando vínhamos a entrar aqui vi um veículo como o dele e me lembrei automaticamente, sem me ter apercebido... - exclamo em voz alta sem me aperceber. Interiormente penso várias coisas ao mesmo tempo.
"O interruptor ainda não se desligou a avisar que está por perto!"
"Por que é que o interruptor ainda não se desligou?!"
"Ora aí está o gajo (casado à pressa e muito às escondidas) de quem me despedi há mais de um ano e cuja situação nunca ficou resolvida!"
E a última e derradeira questão:
"Porquê?"
Verbalizo novamente "a ver se não nos cruzamos" ao que, quem me acompanhava anuiu sem sequer questionar. Na verdade, para quê colocá-lo numa situação estranha que ele tenta a todo o custo evitar, ver a aliança no dedo, quando ele nada contou e eu pensava que éramos amigos?! Totalmente desnecessário.

Penso para mim mesma neste exacto momento em que dou azo e vida aos meus pensamentos escrevendo no bloco de notas colorido que trago dentro da mala e dou pelas conclusões "começou o dia como começou e, ainda nem três horas passaram e já dois choques para eu estar bem acordada. Alguém lá em cima deve estar a brincar comigo, só pode! No entanto, quando os acontecimentos se sucedem em catadupa é porque o final está próximo e a resolução final (aka DESAPARECIMENTO), quiçá, "ao virar da esquina". Portanto, venham de lá o Gravatinha na praia à tarde, o ex-B. na gelataria ao pôr-do-sol e o ex-T. no restaurante à noitinha! Venham de lá todos!!!

Atravesso o resto do parque que me falta, consciente do cheiro ocre mas agradável da carrraspa arrezinada e da caruma caída dos pinheiros em meu redor e, ao mesmo tempo que vislumbro a mancha amarelada do pólo desaparecer por entre os pinheiros e o "supé" topo de gama cor de nuvem, ouço-me dizer num tom cómico e, simultaneamente, melodramático, piscando o olho:

- Achas que seria muito mau se me chegasse ao pé dele, lhe tossisse para cima e dissesse que estou aqui no hospital porque tenho algo contagioso?!

Iva*

P.S. Curioso ter sonhado com ele e ter contado a quem me acompanha o que tinha sonhado; mais curioso ainda ser "pavão" uma das suas alcunhas e ter visto a pena (estranhamente) ali naquele local tão inesperado.

Le chanson aujourd'hui



«Why, Enigma»

Full stop


The art of cheating isn't really an art because you get caught so easily and there's no way of turning back!

Iva*

What if...?


E se não existe o par perfeito para nós? Ou se raramente se encontra  esse outro alguém diferente, mas ao mesmo tempo que nos complementa alma e completa coração?!

Será isso-tudo: uma busca pelo Santo Graal ou tão somente uma caça aos gambuzinos?!

Deixar-nos-emos guiar pela maré, não interessando aonde vai parar, simplesmente porque "tem de ser"? Condenar-nos-emos a viver ao lado de uma pessoa que finalmente se revela, após tanto tempo a usar a máscara, apenas por medo de mudar e ser vistos como um fracasso?

Por que motivo não lidamos bem com o fracasso? Será por nós mesmos ou... por um estúpido terror social de sermos vistos como "avariados" e "autênticos fiascos"? 

Por que não temos a coragem de lutar ferozmente pelos nossos sonhos e, ao invés disso, mais depressa transpiramos copiosamente, esforçando-nos por criar obstáculos? Medo da mudança? Receio da alteração da rotina? Ou, mais ainda, pânico de sair de uma situação má para outra pior?

Deveremos então deixar-nos aniquilar enquanto seres inimitáveis e únicos por medo de sermos mal recebidos ou rejeitados pela sociedade e até pela própria família? Não será a aniquilação maior que o exílio, pior até que a própria morte?



Será o desejo de união de corpo e alma um dogma sonhado? Um castelo de nuvens num conto de fadas? Valerá a pena sucumbir ao "aqui e agora" dos prazeres do corpo e deixar para trás, para todo o sempre, tudo o mais... o antes e o depois?!

«Não desistas de mim!» - Peço a mim mesma para nunca desistir de mim!

Podemos desistir e deixar de ter forças para muitas coisas na vida, mas...DESISTIR DE NÓS? DOS NOSSOS SONHOS? DAS NOSSAS IDEIAS? DOS NOSSOS IDEAIS? Se a alma é grandiosa, nunca! "pernas para o caminho, que a montanha vai a Maomé, se preciso for!"



«Não desistas de Mim, Pedro Abrunhosa»


See ya. Bjoka,

Iva*

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Relações, Rebentos e Riquezas - a contagem dos tostões!



Este poderia ser, definitivamente, um posto gigantesco, mas irei reduzi-lo pois o tema daria milhas para correr o mundo!

Casais actuais - dinheiro, filhos e as suas relações.

Quantos casais conhecem que tenham conta conjunta no sentido de partilharem tudo, sem andarem constantemente a "pagar ao outro" o que o outro gastou a mais?!

Eu, se escolher entre 5 conhecidos, apenas afirmo que só um partilha tudo. Os outros depende - em dois casos vivem juntos só ao fim-de-semana (por motivos profissionais) mesmo tendo filhos; outro vive junto, partilha casa, raramente se vê,cada um tem a sua conta e existe uma conta conjunta para as despesas da casa. 

O 5º casal ... bem, divide tudo - contas absolutamente separadas, mas, se um gasta mais 5 cêntimos, o outro tem de lhe devolver 2,5. E não estou a brincar. É absolutamente irritante!!! (Serei só eu a notar isto e a ficar incomodada?!) 

Entre este casal não há um gesto espontâneo como um pagar o café do outro... nada de nada! E se um o faz, o outro logo dá o dinheiro à frente de toda a gente. Pior ainda, se um se esquece, o outro "azucrina-lhe" a vida porque gastou mais X com ele/a. E quando se trata do dinheiro gasto com os miúdos... uiii! É melhor nem começar a exemplificar... CARAMBA! O sexo deve mesmo ser ULTRA espectacular! De outra forma não se entenderia!!!

Bens de primeira necessidade


Ora aí está, um post cultural ou, pelo menos, assim parece à primeira leitura.
Tanto em Portugal, como noutros países, é engraçado e caricato verificar que, em locais de veraneio, há sempre alguns bens que se esgotam primeiro - normalmente: água, açúcar (às vezes leite também) e... preservativos!

Isto é como tudo na vida: cada um sabe de si, mas quando o assunto são primeiras necessidades...!!!

Les mots de toujour


"Todos nós temos a capacidade de sermos os nossos sonhos!"

Motorista que não sabe conduzir...

Ora aqui está uma que dá muito que pensar...

"Manuel casou-se com uma linda mulher e, furioso, volta para a casa da mãe no dia seguinte.
- Manuel! - chamou a mãe surpresa - Que aconteceu?
- Ora pois, mãe... Depois da festa de casamento, eu levei a Maria para o hotel e fui para a cama com ela. Bom, nós íamos fazer amor, quando eu descobri que ela era virgem!!!
- Ora pois, uma virgem, quem diria, como é que pode?
- Então eu decidi ir embora e nunca mais olhar para a cara daquela mulher!
- Fizeste muito bem, meu filho: o que não serviu para os outros, também não serve para ti!!!"

E já dizia uma amiga minha "quem contrata um motorista que nunca conduziu, só sabe a teoria e não tem kms feitos?" Dá que pensar. Ai dá, dá! Mas será que isso ainda existe?!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

As mulheres, diz-se, são de Vénus... Os homens? São de outra parte qualquer!


Dizem que é difícil entender as relações, que não há relações perfeitas. Creio, no entanto, é que não há pessoas / pares perfeitos, mas há seres que são perfeitamente capazes de se esforçar por isso. Tudo o mais é irrelevante, incoerente ou, simplesmente, desnecessário!

Há uma frase muito certa que uma vez li: os homens querem sexo, mas mulheres querem romance. 

De facto, é bastante verdadeira, mas só a 50%. Parece-me é que os homens preferem começar pela parte física (a.k.a. sexo) enquanto as mulheres preferem começar pelo romance!!! 

Por favor, não me venham com histórias a achar que as mulheres não querem sexo. Claro que sim! Apenas não querem começar exactamente por aí! Querem floreados, rendas, florinhas, lacinhos, bombons, flores, ursinhos e balões... depois venha a sobre-mesa! Ah pois!

Serão homens e mulheres assim tão diferentes? 
Não me parece. Apenas começam em sentidos opostos e é bom quando se conseguem encontrar a meio termo. 

Quanto à escolha do/a parceiro/a, parece-me que também há uma situação oposta: enquanto as mulheres normalmente vão esperando pela pessoa que desejam, muito quietinhas no seu canto, a pensar em experimentar, já os homens vão experimentando o que aparece por perto, pensando em desejar um dia alguém junto a si. 

Basicamente, as mulheres sonham, os homens experimentam, que é como quem diz: as mulheres são literatura, os homens são ciência!

Assim, creio que posso concluir: as mulheres (sedutoras, quentes, inteligentes, ternas, carinhosas...) são de Vénus. Os homens (director, espertos, calientes, conquistadores, tentadores...) virão, pois, de outro lugar qualquer!

Tonight's song...

Maybe the most beautiful song/message in the whole world!!!

Let's just return to ourselves and to the lost innocence that made us apart from our selves!

«Return to Innocence, Enigma»

The sentence!!!


"As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." 
William Shakespeare

domingo, 15 de agosto de 2010

Cooking!

E se os sentimentos fossem tão metaforicamente fáceis como cozinhar?



Por exemplo, queremos mais paixão, adicionamos uns pedacitos de pimento picante. Queremos desejo ardente, coloca-se jindungo. Desejamos um "je ne sais quoi" de frescura, sabor e aroma, então picamos a cebola, o alho, outras verduras e faz-se uma bela salada de verão: ovas, delícias do mar, polvo, algo assim...!!!

E perdem-se os segundos (porque não interessam!), esquecem-se as distâncias - porque nenhum alimento está demasiado longe-, misturam-se os condimentos - mais, ou menos especiarias, consoante o paladar-, tudo com muita atenção e ao mínimo detalhe e o milagre vai acontecendo na tábua de cortar, com diferentes facas para magicar diferentes alimentos e, mais tarde, ao calor ou ao frio... e finalmente ei-lo! O alimento pretendido, com um odor delicioso, um paladar espectacular e, além de tudo, matando a fome que já apertava!!!

E, melhor que tudo isto, é partilhar esse maravilhoso manjar num terraço... com vista para o mar, sentindo a suave brisa que beija a pele, inalando a mágica fragrância marinha de sal, areia, vegetação litoral... deixando as horas passarem, porque não interessam, esquecendo obstáculos levantados, porque nada mais importa... o importante é o aqui e o agora, deixando a vida...SIMPLESMENTE ACONTECER! :)))


Algures, far, far, away...vivendo e permitindo-me sonhar! :=)

Iva*


(E quem diria que um post previamente definido para escrever sobre cozinha viria ter a relações e sentimentos?! Bem, no fundo talvez não existam assim tantas diferenças entre as artes da culinária e as artes do amor ou, como um amigo meu costuma dizer, entre sobre a mesa e a da sobremesa...ahahahah! Spiçy q.b. é sempre excelente!!!)

E aqui ouve-se isto:

«Gravity, Pixie Lott»

sábado, 14 de agosto de 2010

Pacotes e malas!


Tal como toda a gente nesta altura, ou a sua maior parte, estou a empacotar coisas.
Empacoto roupas, comida e outros tantos objectos. E empacoto também sentimentos. Não vale a pena continuar a ser estúpida - quando se quer, quere-se! Caso contrário, não vale a pena. Quando há dúvidas a resposta está dada. Quando da minha parte não as há, também a resposta está dada: é melhor afastar-me, colocar na mala e esquecer.

Parto para uma terra far far away, levando na bagagem o que quero e também o que não quero. Espero voltar recomposta e a pessoa que realmente sou - sem receios, angústias ou segundos sem sorrir. Sempre fui assim, mas este meu coração estúpido e teimoso teima em deixar-me ficar mal muitas vezes. Esquece, amigo! Já não mandas nada.

Quando se ama, tem de ser com amor. Sem receios ou dúvidas. Quando há hesitações da outra parte, é para esquecer. Se foi coisa que aprendi é que os homens quando querem, fazem por isso. Não que estes pensamentos se encaixem directamente à situação actual, mas... por cá ficam então as palavras...!

Iva*



«HAVE YOU EVER REALLY LOVED A WOMAN»

Por outras paragens...

E, para terminar este rol de palavras atiradas, aqui fica o «problema de expressão (dos Clã)», que atinge MUITA gente por aí!
 




















"Devia ser como no cinema... o teu mundo está tão perto do meu, e o que digo está tão longe... como o mar está do céu!!!"

Agora já não



Penso que deixei umas coisinhas por dizer quando ao pintarolas gravatinha (daqui para a frente chamo-lhe só pintarolas!). Sinceramente, não me interessa entrar em detalhes, mas importa pôr isto cá para fora para um dia reler e me lembrar da lata que as pessoas têm.
Pormenores à parte, parece que a dita criatura não só queria fazer as pazes, como pensa que, dois anos e picos passados sobre o “assunto”, poderia ficar bem comigo, retomar a amizade e… mostrar, não como amigo, aquilo que antes não fez. Mas deixem-me recordar umas quantas coisas: não era eu que tinham uma infindável lista de defeitos físicos?! E não era eu que não era boa para ele por não ser uma loiraça mamalhuda e curvilínea que fizesse cair os queixos dos “gajos” (como ele mesmo disse!) quando passo na rua?! Entre tantas outras coisas, será que afinal mudei? I don’t think so!!!
E se no trabalhinho agora se nota a falta da mãozinha da menina Iva (que ninguém soube!), e o menino não faz as coisas tão perfeitinhas como antes (por que será?!), então ninguém me culpe! Ele levou sempre os louros de tudo, era o menino perfeito, à minha custa! Agora deve querer retomar! Ou, como o mesmo disse, já tem outra idade, quer uma família sua, já tem outra maturidade, já experimentou muitas coisas e agora quer algo sério.
Hello? Escapa-me algo? Que é que eu tenho a ver com isso?!

Um recadinho: um dia disse-te que se tudo terminasse, não precisavas vir atrás de mim depois porque não haveria volta a dar. Riste-te e disseste que a cada esquina haveria outra pessoa. Então como é, agora esqueceste as putas e a tua bi ou homo sexualidade e já te lembras de mim que, by the way, nunca estive numa esquina?
Lamento, mas… AGORA JÁ NÃO! DEFINITIVAMENTE!
 E, meu caro, não me estou a fazer difícil, mas que culpa tenho eu se, quando saio para as refeições, não me lembro de ti para te convidar a fazeres-me companhia?! Ok, estás no mesmo edifício, porta ao lado, mas… será difícil entender que, apesar de já teres confirmado que o anel que uso não é de comprometida, nada quero contigo?
Tudo bem, és alto, jeitoso, charmoso, bom corpinho e espadaúdo, mas nem com um saco na cabeça! Nem amordaçado para não falares! É que tu não és inteligente e, de esperto, pouco pareces ter.
Para ti, isto: AGORA JÁ NÃO! ANTES SÓ, QUE ACOMPANHADA POR TI!
E os pormenores de andares atrás e, entre outras coisas, inventares desculpas para me tocar e mexer no cabelo, roçares-te em mim (entre MUITAS mais coisas)… atenção! Sou baixinha e magrinha, mas se me chateio… levas um “selo na cara”, que é para ires de viagem para férias mais cedo!
Não sinto nada por ti. N-a-d-a.
Entendes isso?

Com muito orgulho,
Iva Filipa*

Eu, sentimentos… e o “passado”?



Quem lê apenas os pequenos trechos do que escrevo, talvez não me compreenda ou em mim entenda uma grande confusão emocional. Mas não é. Está tudo resolvido. Muito resolvido. Finalmente.

O meu primeiro amor, na verdade não D.Q. mas P.R. (falando em alcunhas, claro) ficou resolvido há imenso tempo. Quase outra década.

Depois veio um triste egoísta, super concentrado no corpo. Não era bonito, era elegante. Não era inteligente, nem sequer muito esperto. Era egoísta, egocêntrico mimado e com a mania de se fazer de vítima. Bem, com um saco na boca e caladinho, quem sabe? Iei! Ahah – resolvido há muito!!! Não podemos dar amor 100% do tempo, também tem de haver um espaço para receber amor e carinho, certo?

Depois veio a pessoa com quem quase casei. Curiosamente a sua alcunha era eu que a usava quando me queria referir a pessoas tolarecas. Depois conheci-o e apaixonei-me. Diz ele que se apaixonou pelos meus gestos suaves com as mãos, como se fosse uma bailarina (?). Na verdade, quando demos o “beijo” mais sério (o primeiro implicou cinema e uma tremenda cabeçada. Yautch!), ouvi música.
Estávamos à beira-rio, com uma grande cidade iluminada do outro lado. Adoro a calma das águas e o brilho de tudo o que luze de noite, reflectindo-se na maré silenciosa…
Beijámo-nos e, de facto, comecei a entender por que é que se diz que se vê estrelas e se ouve música quando há ali um sentimento muito grande – parecia estar a ouvir música celta.
Não se riam nem desacreditem. É bem mais simples que isso. Aquela cidade estava em festa e NA REALIDADE EU ESTAVA A OUVIR MÚSICA!!! Ahahahah. Esta é mesmo para recordar, apesar do que se passou muitos meses depois.
Não casámos, mas sinto como se tivesse sido um casamento falhado. É um pouco complicado explicar. Casamento marcado, convites prontos para mandar fazer, listagens feitas, família a participar, enumerar listas, escolher igreja, ver gastos, casa escolhida… procurar tratar do crédito… foi tudo muito de sonho.
 A parte de me pedir oficialmente em casamento e, dias antes dessa oficialização com a família me ter traído e, por insistência minha (por andar desconfiada com tantos presentes que me dava – 2 ou 3 por semana! E pela sua insistência gigantesca em casar), ter descoberto que ainda sentia algo pela sua ex, é que foi totalmente de pesadelo.
Cortei com tudo. 15 dias depois implorou que voltássemos, que se tinha enganado, teceu-me os maiores louvores…! Foi muito difícil para mim, seria mais fácil termos voltado e não enfrentar a desilusão de toda a família e o apontarem-me o dedo por “ter fracassado”, mas decidi que não podia ser assim. Ameaçou e tentou matar-se para me fazer sentir culpada. Disse que ia morrer e, depois disso, soube que estava na Holanda. LOL! Meses depois recebi um telefonema dos Países Baixos, mas nunca confirmei quem seria – era alguém a falar mal inglês e parecia haver alguém ao lado. Não soube o resto.

Depois disso veio a pessoa que mais me marcou. Que me “perseguiu simpaticamente” enquanto eu insistia nos meus piores defeitos, até os que não tinha, para ele se afastar e desaparecer, mas como aquele não era esperto, mas sim inteligente, percebeu mesmo do que eu tinha medo. Tanto insistiu que quem não resistiu fui eu e uns meses depois começámos a namorar… e depois ele começou a falar em casamento (por esta altura aprendi que os homens falam mais em casamento que as mulheres!!!), eu comecei a reagir com fobia à conversa, mas tentava disfarçar (será possível disfarçar ataques de pânico e falta de ar?! Pois, mas eu bem tentava). Tudo muito bem. Entretanto, uma suposta amiga comum, invejosa e cobra, inventou que eu tinha alguém aqui (morávamos muito longe) e ele foi acreditando…  e a história foi, de facto, magnífica: quando resolvemos as coisas, ele pede-me em casamento numa semana, durante a semana faço anos e trata-me mal, e, no fim-de-semana – oito dias depois -, termina tudo comigo porque “afinal”, eu não sou como ele pensava. Pergunto o que isso quer dizer e lá acaba por confessar que não era bem isso, mas sim a sua ex namorada que andava a rondar (a mesma que o traiu com os melhores amigos, com a qual ele namorou um ano à distância, dando-lhe dinheiro e prendas e ela nas ilhas, com outro!!!) e ele estava mais para aí voltado.
Fui acusada de ser fria porque não chorei à frente dele – mas, convenhamos, se chorasse ele ia dizer que eu estava a ver se tinha pena de mim; como não chorei… sou fria, cabra, insensível e incapaz de amar! E ficámos por aí, com ele a tentar voltar toda a gente contra mim só porque não me viu chorar…
Quanto à cabra da suposta amiga comum, mais minha até, bem, acredito em kharma e desejo apenas o dobro do que ela me desejou e me fez! Um dia vai arrepender-se de não me ter desejado nem feito bem!!! A vida é assim!

O que veio depois não interessa muito. Uma ilusão passageira de dois meses, com o mesmo nome do ex. e, depois, surgem na historia da minha vida o Lacoste e o Gravatinha, com este último a dizer mal e a invejar o primeiro. O resto já sabem. Com L. nunca houve nada. Com o G. não posso dizer que aquilo fosse coisa alguma… digamos que foi um filme de terror que durou, em directo e na pele, quase três meses, de inícios de Junho a finais de Agosto.
Depois disso? Bem, creio que nada há de relevante a dizer. A vida é uma estrada, a todo o momento nos cruzamos com viaturas, algumas vezes mais rápido, outras, em marcha lenta, dando tempo para trocar uns acenos e uns sorrisos e ponto final. Ah, mentira. Outras vezes se a marcha é demasiado lenta e em sentido contrário segue alguém interessante, surgem pantufinhas no estômago, estúpidas a fazerem-nos ficar com angústia… e é nessas alturas que usamos a berma da estrada para ultrapassar e enveredar por caminhos velhos, antes que o carro dos interesses, vire o sentido da marcha, estacione ao nosso lado e nos diga “olá! Posso conhecer-te?!”

Na verdade, está tudo finalmente resolvido e o passado é mesmo isso: está par trás e já passou. Ficaram alguns, mas raríssimos momentos bons. Full stop.
Quanto ao presente: é, como o nome indica, uma oferenda, uma prenda. Mas, como tudo na vida, vem embrulhada e eu tenho algum receio a desembrulhar ofertas…ahah. (Lembrei-me dos aniversários onde as criancinhas curiosas ajudam os amiguinhos que fazem anos a abrir euforicamente as prendas. Pois, uma ajudinha! Se calhar é isso).

Adieu!

Iva*

Do passado muito atrás, para o presente, e no futuro sem dúvida



Ontem tive novidades inesperadas do meu primeiro amor. Aquele que tentei à força esquecer e ficar “só amizade”. Claro que ficou. Nunca houve nadinha de nada. Apenas demorei quase uma década a ultrapassar o assunto.
Sim, sim. Foram mais de 9 anos a amar a mesma pessoa. Dia após dia. Nada mais dava certo pois ele continuava lá a ocupar o seu lugar e, por mais que eu achasse que sim, voltava sempre a ele ou ele acabava por surgir quando eu estava com alguém. Foi muito complicado. Depois, finalmente!, resolveu-se. E ficou amizade. Uma amizade muito pura e bonita, mas não próxima. Entretanto passaram-se quantos? Sete, oito anos? Por aí…
(Isto recorda-me que com o lacoste-mini-micro-partícula-de-palitito também tentei que fosse só amizade. E continuei a tentar… entretanto passaram 4 anos comigo a tentar “que fosse só amizade”. E não posso dizer que fosse muito mais. Nunca houve nada).
Assim, aprendi que não é possível ser “só amizade” quando se sente algo mais pela pessoa. E, se da parte dele – homem, diz que “só quer amizade” isso traduz-se por “como não quero nada sério e talvez tu não queiras aventuras, é melhor ficarmos por aí pois como ombro e tapete para o meu ego, serves muito bem e não me chateio muito.” Esta parte aprendi bem demais. Com o gravatinha, por exemplo!

Quanto ao D.Q. – o meu primeiro amor – fiquei sinceramente feliz. Voltou aquela emoção de gaiatos, em que falávamos dos nossos planos e ambições, sonhos… ena! Tantas coisas! E passaram tantos, tantos anos!
Disse-me que tem imensos cabelos brancos. Eu confessei que encontrei um e o cortei. Ah. Ah. Ele está contente com os dele. Parece que dão charme. LOL. Ahahah. Aposto que parece muito mais velho que a idade que tem. Mas eu também não estou mais nova. Disfarçar idades para quê? É a mesma com um mês e poucos dias de diferença, ganhando-me ele na “velhice”. É curioso pensar assim e conhecer muito bem as bases de uma pessoa – por mais que mude, os alicerces já eu os conheço. Há duas décadas. E isso é assim… MUITO TEMPO!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O perfume

 (O perfume envenenado do exibicionista - seria um melhor título)


Tal qual como na presença do assassino minucioso da obra “Perfume”, assim ontem entrámos no local de trabalho, momentos antes do telefonema (the call), e a Maria comenta.

- Cheira a perfume. Perfume de homem.

- Pois. Também me cheira. Deve ser “dele”.

- A sério?! – exclama Maria, incrédula.

- Pois. – confirmo, não dizendo mais nada. Para mim não é estranho.

(Pouco depois do telefonema e da presença do gravatinha na minha sala, Maria olha-me como que a querer falar. Eu adianto-me enquanto avançamos pelo corredor sem ninguém por perto.)

- Vês? Era dele!

- Pois é. Bem, mas pelo menos é um perfume bom.

- Pois eu sei. Ofereci-lho eu.

Maria olha-me de boca aberta e não faço ideia do que pensa. Só não sabe a parte do nosso suposto envolvimento. Não porque eu tenha problemas com isso, mas simplesmente porque não posso considerar uma relação aquilo que, de facto, não houve. Muito menos não sendo importante para mim.
Avanço atrás dela e recordo palavras de há mais de dois anos atrás.
“Quando te quiser chamar a atenção e meter-me contigo, uso o perfume que me ofereceste. É o meu perfume especial.”

Sinceramente, penso para mim mesma: que curioso como apago essas coisas e mesmo com o olfacto despertando-me memórias não há sentimentos envolvidos. Nem me recordo o nome do perfume, apenas a embalagem e vagamente. Até o odor me deixou de atrair. E tenho de admitir que há perfumes que “mexem” realmente comigo. Agora nada de nada. É assim quando tudo se vai e nada fica. Nem o rancor ou a raiva. É indiferente apenas. Só isso.

Ponto final.