Iva's place

Aqui, fala-se de amor...esse sentimento louco que mexe cá dentro e nos faz vibrar de emoção.

Seja curto ou duradouro, dele todos queremos um pouco ou não pule cá dentro o coração!

Bem-vindos!

Iva*

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Funeral do suposto ex-futuro happy ending avec toi!

(Parar 1º a canção do lado direito do blog!)


My happy ending - Avril Lavigne

You were everything, everything that I wanted
We were meant to be, supposed to be
But we lost it (but we lost it)...

All of the memories, so close to me
Just fade away
All this time you were pretending
So much for my happy ending

Xau xau, "mortos nã bébem!"

Pensamentos...


É engraçado, curioso, irónico talvez... como um pequeno gesto, uma pequena decisão pode ter um desmesurado efeito na nossa vida...


Sem dúvida será o "butterfly effect" - como é que o bater de asas de uma Borboleta no Brasil pode provocar um tsunami na Indonésia?!...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A filosofia da vida, da minha vida!


Talvez haja no mundo mais metafísica que os chocolates!

Talvez a beleza física de nada valha.

É agradável enquanto a pessoa é simpática, atenciosa, carinhosa...

Quando e se isso se perde, a pessoa começa a tornar-se inexplicavelmente feia...

Jamais as pessoas se podem medir pela sua beleza ou simples actos feitos de si para si. A sua grandiosidade só pdoerá ser medida consoante as pessoas que conseguirem fazer felizes!

Talvez os homens sejam todos diferentes, mas...


Talvez os homens sejam todos diferentes, mas... com reacções iguais.


Se dizem "porta-te bem!", sentem-se curiosos.

Se te chamam "doce" sentem-se atraídos.

Se começam a desfazer-se em atenções, estão interessados...

Se começam a demonstrar ciúmes, gostam.

Se percebem que tu percebes que gostam e tu demonstras que também gostas, desinteressam-se e afastam-se por já te terem conquistado.


Os homens são assim e tudo isto é a mais pura das verdades.


Mas vezes há em que nada tem o significado descrito acima...

Better without you... and lost memories of me!




Estás cada vez mais afastado da minha realidade.


Aliás, já não fazes parte dela.


Ainda noto que as pessoas me observam quando falam o teu nome e continuo a achar que muitas vezes te referem mais que o necessário para tentar uma reacção da minha parte.


Não a têm.


Simnplesmente porque estamos afastados há demasiados meses para que pudesse haver qualquer outra reacção da minha parte.




Perdão? Perdoar?


Nada tenho a dizer, muito menos a perdoar.


Tu é que terás que viver diariamente com as tuas decisões, todos os dias da tua vida, até a tua vida se te acabar. Só tu, não eu.


Eu vivo com as minhas.




E não me arrependo nada de, dia 12 de Junho quando te declaraste (daqui a pouco há um ano!), ter tido forças para acreditar que era capaz de tentar (mais uma vez, apesar das minhas muitas desilusões amorosas)... de tentar... ser feliz com alguém, apesar de ter prometido a mim mesma (para não sofrer!) que jamais o voltaria a fazer novamente.




Agora estou a reaprender a ser feliz.


Sorte a minha que normalmente é entre Janeiro e Março que consigo sarar as minhas feridas!!!




E agora estou a tentar voltar ao ponto em que estava há cerca de dois anos, quando surgiste de rompante na minha vida, momento esse em que eu andava muito feliz, aproximando as pessoas de mim simplesmente pela quantidade brutal de energia positiva que exalava de mim!!! Muito feliz após mais uma tormenta que quase me destruiu por completo.




Por isso estas andanças não são novas para mim.


Nunca poderiam sê-lo.


Já passei por isto tantas ou demasiadas vezes que perdi a conta!!!




Se o mereci?


Não sei.


Nunca traí ninguém.


Nunca pensei sequer em trair ninguém.


Nunca menti.


Nunca omiti.


Sempre apoiei.


Nunca fui perfeita. Nunca desejei ser sequer perfeita.


Mas também eu precisei de apoio e não o tive...




Vai-te embora então.


Sai do nosso trabalho, tal como estás a sair da minha vida. Mas sai logo.


Não preciso que me puxes constantemente para baixo sempre que consigo vir à tona para respirar, sempre que consigo tocar com a ponta dos dedos a areia de uma ilha deserta, onde tento sempre subir para a areia para descansar um pouco do mar agitado.




Se tens de sair. Sai de vez.


Esquece-me!


Aliás, não ne esqueças!


Simplesmente deixa de te lembrar de te esqueceres de mim!!!




"...já não é o amor que é cruel, é o amor que rasga a pele!!!" - como diz a canção «Grita, sente - Diana Basto»




Um dia fui algo no teu caminho.


Hoje não tens caminho onde eu pudesse ser sequer uma sombra.


Eu também já não o tenho para ti.


Simplesmente porque não quero!


E o resto não interessa!


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Who's Iva?


Apenas uma rapariga com sentimentos, igual a todas as outras, mas peculiar na sua forma de sofrer.


E, já agora, em pleno processo de desintoxicação amorosa. Um dia chegará à Luz. Creio mesmo que ela (a LUZ) se aproxima cada vez mais depressa, e não é o comboio! Mas às vezes há recaídas, o que é perfeitamente normal no Ser Humano.

Survivor...


Qual será a sensação de recolher sobreviventes e poder ajudá-los quando foram acolhidos pelo perigo? Boa, tenho a certeza!


E qual será a sensação de ter uma porta que se fecha na nossa cara dizendo não haver mais espaço para recolher ninguém? Irá causar mais dor a quem fica e não foi escolhido ou a quem parte e teve de escolher quem salvar naquele momento...?


Hoje assisti a uma situação que me emocionou e pôs a pensar nisto - foi uma daquelas típicas situações do dia-a-dia que eu vi de forma bem mais profunda...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Quase a chegar...


Esta noite sonhei contigo.

Foi um sonho daqueles estranhos, daqueles premonitórios, por isso eu sei que vai acontecer.

Querias falar comigo. Precisavas de ajuda.

Precisavas falar comigo, ter alguém que te ouvisse.

Precisavas que eu compreendesse.

Querias desabafar...



Sei que se aproxima o dia em que vamos ter de falar...

Só lamento ser exactamente quando as minhas feridas estão a cicatrizar e, como tal, eu simplesmente já não necessitar dessa conversa como antes...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Eu tenho um sonho...



Mas há que saber aceitar a realidade que o Sonho nos permite!
Iva

Life goes on outside...


A vida segue, com certeza, lá fora.

Sem ti.

E fico contente por isso.

Toda a verdade sobre ti!


Agora compreendo.

Queres viver a adolescência que não tiveste, cometer todas as loucuras que não cometeste, curtir com quantas gajas puderes, dar quantas quecas conseguires, passear o máximo que puderes...


Queres ser livre e admirado pelos amigos por teres o teu emprego, usares o teu fatinho de menino lindo, teres a tua própria casa...


Isto tudo eu compreendo. Não aceito por não ser assim, mas compreendo. Dou-te o benefício da dúvida.


O que eu não compreendo é quereres manter-me presa, puxares-me sempre para trás quando eu me começava a afastar...


Quero dizer, até compreendo. Se calhar até gostavas, ou gostas. E queres fazer todas as maluquices, mas também não me querias perder. E nisso foste muito egoísta. E não chegaste sequer a ser sincero comigo!


Mais valias teres aberto o jogo: "olha, sabes, gosto mesmo muito de ti, mas quero aventuras, agora ando nessa onda e contigo não posso fazer isso porque representas algo muito especial para mim e não me quero afastar nunca de ti. Sei que não te posso pedir para esperar, mas no fundo é disso que eu gostaria..."


Isso teria sido ser sincero.

Foste meu amigo quando te afastaste sabendo que ambos gostávamos um do outro. Afastaste-te pois querias aventuras (não comigo) e não me querias magoar.


Mas foste realmente muito mau comigo quando dizias que querias só amizade e depois agias totalmente em sentido contrário, manipulando-me, interferindo a todo o momento na minha vida, puxando-me para ti sempre que me conseguia afastar... E esta parte egoísta e a falta de sinceridade eu sinceramente não sei se será perdoável.


Nem sequer sei se quero que seja perdoável. Acho que não quero.

Por isso não me perguntes nada. Deixa-me estar. Deixa-me ir. Não me puxes, não te encostes a mim agora...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Encosta-te a mim...?!


Encosta-te a mim, nós já vivemos uma vida,

Eu em busca de mim,

Encontrei-te de fugida...


E se tu não te encostares

Não nos vamos apoiar

E se não te importares

E algures no aminho sei que nos vamos separar.

Como agora.


Parte em busca de ti.

Encontra-te!

Eu já não sei de mim,

Não quero andar dependente de ti

E corri outros caminhos, assim.


Às vezes já não faz sentido.

Isso é tudo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Limites?!


Até onde conseguiremos chegar, o que conseguiremos fazer POR AMOR?

O último suspiro do baú de recordações


Creio que no outro dia não foi sentir de novo tudo o que já senti.


Creio que foi apenas tentar reviver aquilo que estava vivo e que agora morreu.


As coisas passam-se e não me interesso pelo que te diz respeito.


Naquele dia, 2ª, apenas foi como se tivesse voltado atrás um ano e tal e te tivesse visto como nessa altura. Agora és apenas o gémeo de ti. Aquele sem alma, sem sensibilidade, sem coração, completamente centrado em si.




Isso a mim não me interessa, nunca me interessou.


Creio que já nem preciso de ti para "te" enterrar.


Mataste-me antes.


Renasci.


Agora vivo e caminho.


Já não me lembro de ti!

Dúvidas...


Sabes, começo a questionar-me quanto ao que sinto por ti...


Poderei chamar algo de amor quando não desejo vivê-lo, quando não quero saber de ti porque me fazes mal, quando já não acordo cada dia na ansiedade e desejo escondido de te ver?


Sim, é amor, mas não será um amor já morto? Morto por ti?

Creio que sim!!!



Não és tu que me dás alegria,

não és tu que te preocupas,

não és tu quem pede a minha ajuda, me ouve e me deixa ouvir...


Não és tu quem me dá os bons dias com um sorriso quando passa por mim.

Não és tu quem manda mail, mensagem ou liga para dizer bom dia...



Nada disso és tu, portanto...


De tanta sede, a flor morre, talvez até mesmo um cacto não resista quando se trata do mais árido dos desertos!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Como recuperar de um desgosto de amor - amor, a substância que maior dependência e mais mortes causa no mundo


Afinal a acção de formação sobre dependências acabou por ser muito útil para mim.

Ensinou-me a ver com objectividade e clareza esta situação. Deu-me, sobretudo, meios para recuperar e objectivos a atingir sempre na direcção da cura.

Sim, cura!

Estar dependente do que sinto, da forma como sinto pode ser o equivalente a dependência de substâncias.

Acredita!

Foi mesmo um médico que o disse!

Como tudo começa?
Creio que se resume essencialmente a um desencadear de sentimentos e sentidos que vão levando uns aos outros:



*reconhecimento de padrões entre dois seres (conduz a:)

*interesse



*atracção

*paixão

*amor

---» dependência do que se sente e consequente relativizar e subvalorizar das outras coisas – enquanto esse sentimento é satisfeito, sentimo-nos muito bem, satisfeitos, contentes, hiperactivos, capazes das maiores tropelias do mundo! Nunca se nos esgota a força, a energia, o optimismo.


Até um simples sorriso, um simples piscar de olhos da pessoa que amamos faz com que um dia de chuva pareça menos horrível…

Quando começa a ser um problema?

Começa a ser um problema quando se verificam os seguintes factores (que, novamente, levam uns aos outros):

não-correspondência / não identificação de ou com o outro

problema de valores e objectivos: o outro não corresponde aos nossos ideais ou destrói-os por ter alguém, por não nos dar atenção, por não sentir o mesmo, o que leva a:

coração partido!

O coração partido leva a uma consequente:

desinserção social: perda/afastamento do lugar na sociedade – o emprego perde o seu interesse, deixamos de ser capazes de resolver tarefas muito complexas, de liderar equipas… Depois até as tarefas mais simples parecem complicadas. Começamos a ter insónias, a ter perda de apetite, estar apáticos ou muito nervosos e com sucessivos ataques de mau-humor descarregando as nossas frustrações nos outros. Com tudo isto dá-se, após o afastamento da sociedade, o

afastamento dos amigos.


E, logo e seguida, o


afastamento da família


(deixa de nos interessar o que a família próxima sente por nós, esquecemo-nos de aniversários…).


Ora isto conduz a:



isolamento e depressão, que possível e rapidamente poderão levar a (tentativa de) suicídio pois a vida perdeu todo o sentido.

Haverá cura para um mal de amor?
Claro que há, mas é tão difícil como a cura de dependência de uma substância ou a perda de um vívio e, a qualquer momento, poderá haver uma recaída!!!


TRATAMENTO:
Para haver tratamento tem de haver uma listagem de passos / actividades / tarefas que deverão ser seguidos:

*reconhecimento do problema

*procura de ajuda especializada (conveniente) ou de família e/ou amigos

*tratamento psicológico e psiquiátrico
(ambos muito aconselháveis>) ---» a pessoa é um ser humano, não uma máquina. Tem sentimentos!

*substituição (troca de substâncias para apaziguar a dor)---» no amor, tenta-se trocar o prazer que nos dava amar alguém por outros prazeres, por vezes relacionados com actividades bem mais simplificadas e do quotidiano: uma actividade desportiva, colaboração em regime de voluntariado com uma associação (ajudar os outros ajuda-nos sempre muito e faz sentir-se útil um individuo que perdeu o seu valor quando perdeu a atenção e o carinho de quem amava)… ou simplesmente: o prazer da leitura, de ir ao cinema, de sair com um grupo de amigos…

*redução da substância antagónica que causa ambos prazer e dor (amor) - tentar fazer outras coisas para minimizar a dor; sair para conhecer outras pessoas, fazer novos amigos…

*reinserção social (a pirâmide oposta):

- fazer com que o indivíduo se valorize e deixe o isolamento

- aproximá-lo da família

- fazer com que torne a encaixar no grupo de amigos

- fazê-lo (re) conhecer o seu papel na sociedade

- reintregrá-lo no mercado de trabalho

Consequentemente, ele voltará a estar interessado, motivado atingindo um ponto de equilíbrio que o permitirá caminhar novamente pela rua sem o fazer cabisbaixo, sentindo que carrega o Mundo às suas costas.

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Acho que só o facto de sentir isto já prova claramente que estou a recuperar.
Estranhamente, nunca nos senti tão próximos em sentimento e tão afastados em tudo o resto.

Eu acho que estou no último ponto, reinserção social, voltando a inserir-me no meu grupo de amigos e sentindo-me útil e feliz de novo, muito graças ao apoio que tenho recebido deles. Ainda tenho muitas recaídas, mas já tenho forças para não me deixar arrastar por baixo.

É uma lenta recuperação, mas sei que vou conseguir.
Ainda sinto o que sinto, mas já não me interessa que sintas o mesmo ou não. Cada um escolhe viver mais, ou menos, a sua dor. Eu, se posso ser feliz, opto por sarar a minha ferida e continuar a minha caminhada. Lamber eternamente as feridas só as fará sangrar. Há um tempo para as lamber e outro tempo para as deixar começar a cicatrizar. As minhas já têm crosta.

No fundo e ironicamente, acho que a canção que ouço agora diz tudo:

“all that’s left of us is a Picture in a frame…” – Picture in a Frame, Ben Harper

Em liberdade condicional,

Iva Filipa,

escrevendo com as suas últimas lágrimas de sangue...

Cada vez mais...


Cada vez mais me afasto de ti.

Sim, ainda te amo.
Seria uma mentira demasiado grande dizer que não.

No entanto tenho plena consciência que me fazes mal.

Muito mal.

Não só por não estares aqui para mim,

Como por seres imaturo, indeciso e infantil quanto a mim.

Não sabes o que queres.

Toda a gente reparou isso.

Até eu reparei isso.


Cada vez mais me afasto de ti.

Finalmente!!!

Atracções...


É curioso ver como as pessoas de um modo geral e os homens em particular se vão sentindo atraídos por/para mim.

Com os meus pequenos gestos, a minha forma espontânea de ser (e sincera talvez)... não sei bem através do quê, mas sentem-se atraídos e demonstram-no. Se calhar não sou nem tão feia nem tão má pessoa como tu me fizeste crer (apesar de eu ter consciência de não ser assim)...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O Diabo tem um nome!



O teu!

Além de fazeres propositadamente para me perturbar (não acredito que seja por ingenuidade ou de ânimo leve!), ainda me ligas às três e pouco da manhã, certificando-te que acordo, mas pouco tempo para não atender.

A chamada não estava identificada, mas tinha o teu nome por todo o lado!


Não vais conseguir perturbar-me mais!

Ontem conseguiste, hoje não conseguirás!

GARANTO-TE!

A sina de quem nasce fraco... ou forte!


Ao fim de quase cinco meses sem falarmos,uma grande coincidência:


estás na mesma acção que eu, tu que detestas esse tipo de coisas.


Outra ironia do destino: havia poucos lugares na sala e o que te guardaram só não foi ao meu lado porque a S. se sentou depois.


Entras na sala. Até me ia dando uma coisa.
Por ironia. Quase ao meu lado.
Olhas e ficas muito inquieto.
Finjo não reparar.
Tiro apontamentos da acção.


Subitamente uma mão que se aproxima do meu caderno.
Conheço essa mão: é tua!
Olho para o lado surpreendida após tirar a minha mão.
Estás debruçado sobre a mesa.
Olhar meloso, voz ainda mais melosa.

"Ah, Iva eu reencaminhei o teu mail do jantar"
"Eu sei" - respondo sem entusiasmo ou arrogância.
"Sim, mandei para todos, por isso é natural que haja mais gente a ir..."
"Sim, eu sei, também enviaste para mim... eu vi"
"Pois, eu vou, mas depois mais perto logo te confirmo, mas enviei para todos os colegas..."
"Ok, obrigado."

Cortei o diálogo e depois escrevi num papel que tinha mudado de data.
Disseste que não podias ir. Ias de férias.
Ok, respondi.
Começaste a falar do teu gato.

Reparaste até que eu hoje não levava água da marca habitual.
A meio falei com uma colega e tu sempre a meteres-te.
Fiz duas intervenções na acção: falaste em público directamente para mim na primeira, apoiaste o que eu disse na segunda. Mas eu não precisava disso.

Toda a gente reparou que estavas inquieto, agitado, eléctrico.

Até parece que lhes conseguia ler os pensamentos: "quando a Iva está, o F. perde o seu ar frio, sério e superior e derrete-se todo. Parece um puto! Não consegue estar quieto! Olha, lá estão eles com bilhetinhos!"

No bilhete perguntei-te se tinhas ido à piscina (da última vez que falámos por sms, há quase 2 meses, disseste que respondias porque o orgulho devia ter ficado na piscina).
Perguntaste por que é que eu fazia essa pergunta.
Perguntei-te por que é que querias saber.
Disseste que podia perguntar o mesmo, mas que preferias não entrar por esse caminho.

Dobrei o bilhete e guardei-o.
Não te respondi mais.

Não disseste querer falar pessoalmente (há 2 meses?!).
Ainda estou à espera. Mas não que continue a ser importante para mim.
Gostaria de responder a muitas perguntas, mas a vida mudou-as.
Creio que já não me interessa realmente.

Vi que no intervalo da manhã os teus olhos buscavam-me, apesar de teres agarrado um dos colegas como uma lapa, com receio que eu te dissesse algo.
Não o iria fazer. Acredita.

Ao almoço viste que eu estava sozinha à espera de alguém, enquanto tu estavas na fila do refeitório. Vi que hesitaste em vir falar comigo ou não.
Não percebeste que eu o percebi.
Voltei costas e afastei-me.

Nem almocei ali.
À tarde faltaste às duas primeiras horas para trabalhares um pouco. Tinha de ser.
Senti o ar mais leve. Gostei.

No intervalo forçado da acção fui ao bar.
Mas estava tão apertada, tive de ir ao wc. No exacto momento em que passo a porta onde estavas, ela abre-se.
Acelero o passo fingindo não reparar.

Volto à acção de formação, já lá estavas.
Olhavas para mim quando passei por ti para me sentar.
Olhei para o infinito fingindo não te ver.

Como o fiz, meteste-te com a S.
Reparei que continuaste a olhar de vez em quando, mas a hora passou rápido. E saíste que nem uma flecha. Aposto que tinhas receio que fosse atrás de ti e te confrontasse.

Mas não interessa.
Acho que já nada interessa.
Sei que a minha cura está próxima.
Não direi o mesmo da tua.
Tenho a certeza do que vi nos teus olhos.
Nem tu sabes disso.
Nem tu te apercebes.

Um dia irás aperceber-te do que sentes.
Darás conta da minha ausência.
Nesse dia serei só isso para ti.
Um espaço por preencher.
Parti há muito.
Não te deste conta.
Não me valorizaste.
Foste puto!
Declaraste-te, fugiste.
Só amigos: pois, claro!
Mas não agiste assim.

Um dia saberás que me amas.
Mas o eu que tu amares já não existirá.
Parti!
E não volto.
Não para ti.

Parti!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sandes mista de sentimentos




Sinto-me angustiada, triste, revoltada...

Tenho vontade de me erguer e gritar,

De me atirar ao chão e chorar!




Tenho vontade de tudo e desejo de nada!

Dói-me o coração partido

Do sentimento que é gemido

Aqui dentro de mim, imensidão!!!




Raiva por te teres metido comigo

Agido comigo

Como se nada se tivesse passado

Agindo para os outros verem

Que tudo se tinha passado!




Raiva por ser fraca, por ainda responder

Apesar de depois me ter calado.

Sinto-me despedaçada,

Em mil pedaços rasgada

Corrompida pelo pecado

De te amar e doer!


Apetece-me vomitar-me,

Vomitar as entranhas

De forças tão estranhas

Que me fazem amar!


Amar-te pedaço de nada

Que me provoca tudo

Que me põe de luto

De rastos, perdida, desesperada!!!

Apetece-me vomitar-me,


Desfazer-me de sentimento tamanho


Que põe tudo tão estranho


E me faz magoar-me!!!



Ver-te! Mexes comigo!


Finjo não ver-te,


Mas parece castigo!



Ousas tocar-me,


Esticar os dedos,


(Tocar-me!)


Esqueces os segredos,


Demonstras em público,


(Tocar-me!)


Quando há 5 meses não falamos!!!



Apetece-me vomitar-me,


De tais sentimentos esvaziar-me


E esquecer-me finalmente de mim


Pois já não consigo viver assim...!

Não te entendo!


Não falas comigo durante quase cinco meses...

Hoje chegas à acção de formação onde eu também estava e começas a meter conversa como se nada fosse... ANDAS A GOZAR COM A MINHA CARA, É?


TENHO MUITA RAIVA! E estou muito angustiada!!!

Quinta-feira, 3 de Agosto de 2006


«(...) Talvez me tenha iludido, mas a verdade é que há coisas que não consigo explicar na base da amizade, muito menos na base do companheirismo de profissão:

*Hoje lembrei-me de ti…
*Tens de ir a Barcelona…
* (a piscadela de olho acompanhada de um grande sorriso numa reunião)
*(As trocas de olhares)
*Os convites para café ou para gelado (repetidos várias vezes)
*O convite para ir à praia
*(Teres vindo de onde moras até onde eu moro de propósito para ir à praia)
*A promessa de fazeres de mim um croquete, rebolando-me na areia da praia
*A insistência em irmos à praia no fim de Agosto
*E depois a informação de que já não vais para fora, reforçada de “já podemos ir à praia”.

Mas pronto, devo ser eu que tenho uma imaginação super fértil e achei que isto queria dizer alguma coisa quando, afinal, não queria.

E agora, há mais de duas horas que estás na Internet, no Messenger, e não dizes nada. Mas pelo menos agora tens desculpa. Deves estar a trabalhar. E tens o estado como “ocupado”.

E pronto, resta-me concluir que tenho de engolir este ENORME sapo que, pelos vistos, eu mesma criei. E saber que te terei de encontrar vezes sem conta no trabalho, em reuniões e fingir que nunca, em momento algum, senti algo por ti. O que será extremamente difícil pois tenho quase a certeza que já deves ter percebido. E enfim, Life must go on, like the show.

E deves estar a trabalhar mesmo muito. Já mudaste a foto pelo menos três vezes: o pôr-do-sol que eu disse que adorava, a outra foto de ti em fato e com os óculos escuros novos (a partir da qual te chamei MODELO) e agora uma tirada numa esplanada, onde estás todo fotogénico e tal… CARAÇAS!

Acho que agora caí em mim. Nem deves estar a trabalhar. Estás a teclar com outra pessoa. Com uma mulher. Por isso é que…

SOU MESMO BURRA!

Por mim ficamos por aqui. Xau»

domingo, 20 de janeiro de 2008

Hoje é domingo...



Outro dia que passou.
Quem és? Não sei.
Onde estás? Creio que não me interessa.



Amanhã estarei provavelmente no mesmo sítio que tu e não te quero ver.
...

Another day that went by.
Who are you? I don't know.
Where are you? I don't think it matters to me.

Tomorrow I'll probably be in the same place as you and I don't want to see you.

sábado, 19 de janeiro de 2008

O outro...



"Eu não sou este nem sou outro... sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte do tédio, que vai de mim para o outro"


Mário de Sá-Carneiro




Sá-Carneiro dizia isso. Eu digo que às vezes acho ainda que te quero ver, mas é do Outro que tenho saudades.




Tenho saudades do Lipito! Do amigo-companheiro, do menino tímido e por vezes inseguro, do rapaz atencioso, do homem sábio com quem era muito fácil falar sobre qualquer coisa, o homem cheio de ambições e o menino cheio de sonhos tão fáceis de realizar quando acreditamos em nós e temos alguém de força a apoiar-nos!!!




Desse Eu-Outro o meu Eu tem saudades. Do que passa agora pelos meus ouvidos, na boca das outras pessoas, e aos meus olhos raramente, desse eu não tenho saudades. Nem sequer quero saber dele!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Ainda te amo!


Ainda te amo!

Talvez ainda mais que antes!

Talvez ainda com mais força que antes!


Ao falar com a Q. apercebi-me disso.

E agora tenho os olhos rasos de água, não de choro, mas de saudades...


Ela acha que gostas de mim.

Que te afastaste por medo, insegurança... e por achares que eu ia chegar-me ao outro. Não me parece que assim tenha sido... :(((


Que saudades que eu tenho!!!

Como é possível gostar de alguém que nos fez sofrer tanto?!

Como é possível ter falado em ti agora e ver tão claramente que ainda não terminou, que o que vem aí vai ser feliz, para os dois e a dois?!


Devo estar a delirar...


Amo-te a sério. Nem tenho receios de o dizer.

Tocaste-me como ninguém me tocou...


Caraças! Porra! Tenho tantas, mas tantas saudades tuas!!! :(((

E menti quando disse na mensagem que já não sentia o mesmo por ti. Quero dizer, não menti: a verdade é que não sentia o mesmo porque ainda gostava mais de ti do que antes, mesmo vendo os teus defeitos e esse orgulho de merda que eu também tenho. De merda náo, desculpa! De diamante!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Consumiste-me!


Como uma chama morta-viva consumiste-me sem eu dar por isso.


Já não tenho sonhos ou ilusões.

A porta do castelo já não está fechada.

Com tantas pedras, consegui construir no lugar da porta um pedaço novo de parede e uma dupla muralha enorme à volta do castelo.


Agora ninguém entra.

Dei um falso alarme de incêndio para saírem todos lá para fora a correr.

Depois fechei a porta, construí a parede e, quando a conseguiram finalmente abrir, já não havia fresta por onde entrar sequer o ar.


Depois sentei-me no chão e deixei que a tua chama amarga consumiste o que restava dos meus sentimentos, sonhos e ideais.


Morri.

Depois levantei-me e caminhei.

Já não me importo!

Não é tristeza! Não é mágoa! Não é dor! Não é solidão!


Sou eu.

E já não me importo.

Vou caminhar sem olhar para os lados.

Vou caminhar chuva ou sol esteja.

Já não importa.

Consumiste-me!

Pretty boy...


Os meninos bonitos têm de parecer sempre bonitos aos olhos de alguém.



Por isso ontem mandaste para a tua lista de colegas o mail onde eu falava de mais um jantar temático de colegas. E, claro, reencaminhaste para mim. Para eu ver que tu tinhas sido um menino bonito e tinhas enviado para outros, tal como eu pedira, ao enviar para toda a minha lista de colegas.



Seria para eu agradecer? Não sei. Não compreendo por que é que enviaste o mail em C.C.O. para mim. Deve ter sido para eu ver que enviaste e, possivelmente, para agradecer. Pois, pretty boy!



Fiquemos por aí.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

1º Mandamento para ser Muito Feliz


Ama-te a ti mesmo como se ninguém mais existisse. Depois ama os que te amam como se de ti se tratasse.

Iva Filipa


É isto que penso, é isto que acho, é isto que me acabou de sair!

Frases que falam verdade


Sei que sabes que sim...

Os "EZ Special" bem sabem que sim...

«Não há nada a fazer
Nem nada a dizer
Aqui e agora

(...)
Tudo tem um fim
Vemo-nos depois...»

Gismish o naseeb



Sim, é isso: "gismish o naseeb" - como dizem os beduínos: sorte e destino. É disso que se trata a nossa vida. A isso se reduz a nossa existência, ou a uma ou a duas coisas...!

Acredito que as coisas na minha vida vão melhorar. Depois de tanta coisa má, só podem melhorar...

E sei que muitas vezes desvalorizo as pessoas que me dão valor. Aliás, não é a questão de desvalorizar, é mais a questão de não dar valor... E isso também me entristece pois se tanta gente acredita em mim, por que é que eu sou a única que me recuso a acreditar?!

Hoje recebi dois elogios - um da parte profissional, outro da parte académica. Às vezes não temos bem consciência do trabalho que realizamos, das coisas que fazemos, no entanto para quem nos vê negar tantas vezes o trabalho que fazemos talvez... comecem a pensar que não é humildade mas sim hipocrisia ou falas modéstia. Não é. Não é nada disso, mas às vezes estamos tão embrenhados nos nosso problemas emocionais que nos esquecemos de viver. E isso acho que diz tudo.

De certa forma, deixei-me enlear na teia que teceste... Mas eu fui a principal culpada. E pouco mais há a dizer sobre isso.

Enveredámos por caminhos diferentes. Eu segui os meus valores.

Tu, que dizes não te importar com o que os outros dizem, acabaste por seguir os valores dos outros: isolaste-te e quando julgas que segues o teu próprio caminho, cheio dos TEUS ideiais, acabas por seguir o caminho traçado pelos outros preocupando-te mais com o que mostras aos outros, usando sempre fatinho, mostrando algumas exposições e dando um ar de falsa segurança e de falso bem-estar com a vida. Eu?

Eu prefiro mostrar que estou doente quando estou doente e, apesar de não mostrar quando estou triste, sou sincera quando rio, quando elogio, quando pergunto pela vida das pessoas. Tu? Nem sequer te lembras de perguntar pelas pessoas, simplesmente porque nem sequer te preocupas com os outros - PREOCUPAS-TE APENAS COM A TUA IMAGEM E COM O QUE MOSTRAS AOS OUTROS! Isso é uma estranha forma de egocentrismo. Egoísmo, aliás!

Tanto egoísmo para final pensares nos outros no "eu mostro que estou bem, que sou bem, que ..."! Enfim! Isso tudo só vai importar se tiveres a quem mostrar.

Lamento meu caro, F. A., mas começaste o caminho de volta, aquele depois da curva que sobe a pique, sabes? Aquele que desce abruptamente, o caminho da decadência...

No meu caso, bem, repito: gismish o naseeb. Eu acho que tenho sorte no meu destino. Só ainda não me tinha dado conta. Agora dei. Aliás, agora começo a dar. Se calhar só tinha de deixar de ter medo e de tirar as mãos de frente da cara para perceber tudo o resto. Para ver.

"gismish o naseeb" - Sorte e Destino. Cada um tem o seu. Cada um constrói ou destrói a sorte presente no seu destino. Eu sei o que escolhi. Tu escolheste diferente em relação a todas as pessoas que têm passado na tua vida. Só ainda não te apercebeste.

Lamento, Filhka. Lamento que vás sofrer quando perceberes que desde há muitos anos só tens vindo a fazer as escolhas erradas.

Lamento.

Nunca...?!


Parece que o teu nunca durou pouco tempo.


"Afastar NUNCA!"


Sim, ainda me lembro.

Apenas pensei que o nunca durasse para sempre.

Apenas pensei que o nunca fosse eterno. Ou quase.


Não queres estragar a amizade? Mas afastar nunca?!


Nota-se!

Que culpa tenho eu de acharem que somos ou fomos namorados?!


Nunca?

Pois, pois!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Lembranças que asfixiam...


E depois, as vezes que agias como se fosses meu namorado...! Não consigo perceber!


E na praia quando te voltaste para a I. surpreendido quando ela disse que eu tinha deixado cair a máquina na areia e tu... para mim:


"Mas não me tinhas dito nada!"


Senti-me mal por te ter escondido isso. Parece que te devia satisfações. Parece que tinhamos uma relação e que eu te deveria ter dito...


E este é apenas um pequeno exemplo... Não consigo entender por que motivo me lembro constantemente destas coisas, ainda agora a passar a ferro...

Desaparecido, oferece-se recompensa?!


Se calhar o Filhka desapareceu...

Se calhar foi raptado...

Se calhar já não existe...
Se calhar desapareceu quando eu estava de costas...

Se calhar vou oferecer recompensa a quem o encontrar

Se calhar.

Ironias...


Sabes, acho que te andas a comportar como uma reles prostituta.

Não gostavas de certos elementos no nosso trabalho, mas quando te começaste a aperceber de certas alterações, mudaste. Isso para mim é vender-se!


Também achavas que as exposições que fazíamos e os eventos culturais eram mera perda de tempo, no entanto... agora também as fazes. Cheias de erros, é a diferença. Como sei? Ora, as notícias correm rápido, já sabes como é.


Acho incrível que te andes a comportar e a mudar tão depressa como o Dédio Quasi. Ele também mudou. Muito. Sabias? Tal como tu ele também deixou para trás os valores, secou o próprio coração e vendeu-se para ficar bem, para subir na vida, para ser admirado (mas não amado).


Hoje, da minha idade, parece um farrapo do que já foi. Parece pelo menos 5 anos mais velho do que é. Sabias? Ainda tem um pouco daquela luz nos olhos, mas pouco. Vai-te acontecer o mesmo. Achas que o sucesso profissional é tudo, mas não é. Enganas-te! E muito! Um dia talvez o percebas, mas nesse dia creio que já será tarde demais.


Ah e hoje vou encontrar-me com a tua ex para falarmos de trabalho e resolvermos umas coisas de trabalho. Irónico, não é? Quanto mais nos afastamos mais me aproximo dela. Acho que um dos teus maiores receios era esse - que me aproximasse dela, que ela me contasse a verdade. Mas acho que ela deve achar que eu não sei de nada. Da mesma forma que ela também achou que eu e tu andávamos, mas nunca andámos.


E pode ser que hoje, como noutro dia, nos vejas às duas a falar e a rir à gargalhada e julgues que somos super amigas. Gosto dela, sabes? Parece-me boa pessoa.


Talvez nos vejas e fiques de novo com a ideia errada, da mesma forma que ficaste quando me viste quase colada ao A., no dia da reunião... Isto porque ele parou de repente e eu quase choquei com ele. É claro que acho que ele o fez de propósito por já te ter visto antes de mim. Gosta de te espicaçar, tal como fez no almoço da tua turma, no dia 3 de Dezembro e tu, como sempre, deixas-te espicaçar...


Mas isso agora não interessa, pois não? Tornas-te cada vez mais distante, cada vez mais ausente... Acho que é como eu me convenci: tu morreste, ficou cá o gémeo que não tem nada a ver contigo - é apenas igual fisicamente, aliás parecido, pois o gémeo tem aquele ar sombrio, pouco amigável...


Falarmos pessoalmente? Hummm, acho que já não me interessa. Nem por isso, sabes? Não creio que me interesse... Nopes, népias! Acho que já passo muito bem sem isso. Para quê? Já passaram quatro meses e meio e tu nem quiseste saber, nem quando o meu pai teve o acidente de trabalho.


Estás mal? Sim, acredito que sim. Ainda sinto os teus estados de espírito, parece que essa ligação, esse elo não se quebrou, ainda se mantém. Admitires que estás mal? Humm, duvido. Não, não tu. Só se fores muitas vezes à piscina e o orgulho te for água abaixo. Mas não. Duvido. Não acredito! Está agarrado e entranhado a ti como cola super 3 e sempre ouvi dizer que essa é quase impossível de tirar...


Ironias e coincidências da vida, pois!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Tenho raiva...


... raiva de estar nesta posição, mas sobretudo raiva do que deixei que fizesses comigo!


Raiva por não ter forças para seguir em frente porque estou presa a ti, porque me preocupo contigo...


Raiva por não me conseguir levantar mais uma vez e agir como se nada fosse, como tu fazes!


Raiva por ter a vida num impasse e não me apetecer lutar por nada por completa ausência de força, coragem, sonhos...


Raiva sobretudo por ainda gostar de ti... e não te conseguir esquecer.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Boa noite, Filhka!




Vou adormecer os meus pensamentos.

Ou pelo menos, vou tentar...

Vou dormir.
Dorme bem, Filhka.
(...)
«Se bastasse una bela canzone...» :(

Cor-de-rosices estúpidas do amor...



E às vezes, quando estamos apaixonados vemos o mundo cor-de-rosa; no chão edredão de penas; no céu nuvens de algodão doce... o pior é quando se acorda e do céu caem faíscas ardentes sob um chão de picos banhado a petróleo e não se vê muito bem entre a escuridão e as chamas. Mas tudo é lindo enquando e quando é simplesmente cor-de-rosa...

Aquilo que o amor poderá ser...


Tudo me faz lembrar de ti...


Hoje até as canções que o computador escolhe ao acaso me fazem lembrar de ti...


Mas parece que há aquela fase, próxima do fim em que sentimos muitas, muitas, muitas saudades até que um dia acordamos e... nada!

Talvez eu esteja próxima...

Mas depois surgem canções como estas...

Daffodil lament and no need to argue - Cranberries...









Hoje ouço isto...

Não sei porquê, mas hoje... estou a ouvir várias canções a passar na minha cabeça. Esta é a que mais marca...

«Adeste Fidelis»

Preciso de ti...


Um assunto pendente há vários meses parece estar prestes a resolver-se, finalmente! Precisava que me acompanhasses... Precisava principalmente de te contar, de te ouvir, da tua compreensão e empatia. NÃO ESTÁS! :(

Memórias...


Estava a lembrar-me da situação d'O Jardim...

Poderia ter sido o Jardim do Éden, do Paraíso, mas afinal... parece mesmo ter acabado por ser o jardim das dores do Inferno!

E, não sei porquê, lembrei-me daquele pôr do sol que partilhámos na praia - aquelas fotos que me fartei de tirar: oh, como me regalei naquele dia - ter um modelo que não se chateia com a imensidão de tempo que eu passo a tirar-lhe fotos e que, ainda por cima, posa para mim!!! Não é todos os dias!!!

Depois recordei o teu olhar quando eu (que estava muito desajeitada numas calças de fato de treino e num casaco de algodão com capuz), me despi para a foto, ficando em biquini...

Agora me apercebo que tu, sendo homem, deves ter pensado que eu te estava a tentar seduzir, mas POR AMOR DE DEUS!!! Eu só estava a pensar que se tu ficavas bem nas fotos, eu também queria! Por isso é que me despi. E, além disso, estivémos a tarde toda na praia, comigo de biquini, portanto... não é como se tivesse a fazer um strip!!! E nem queria!!!

Mas agora, não sei porquê, lembrei-me que, se calhar, tivesses ficado a pensar isso. Enfim, gajos convencidos e que pensam com duas cabeças, alternadamente! E com isto não quero ferir susceptibilidades, mas, por exemplo, se uma gaja desde uma peça de roupa por que é que não poderá ser por ter calor ou por outro motivo? Por que é que tem logo de ser para seduzir um gajo?!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Filhka


Filhka,


hoje perguntaram por ti!


Mas isso tu já sabias. Ou, pelo menos, sabes aqui dentro da minha cabeça...


O H. continua a defender-te com unhas e dentes, sabias? Chegou a dizer-me na cara que tu eras "a" pessoa para mim e continua a achar que o A. é arrogante e simplesmente me disse que não gosta dele.


O H. creio que continua a achar que nos vamos entender. Parece acreditar que estamos separados por orgulho. Foi então que eu lhe disse que te tinha mandado mensagem dia 5 a dizer que não devias magoar-te a ti próprio... E tu respondeste passadas muitas horas... Acabei por lhe contar que tinhas consciência que eu não andava a dormir bem. (Talvez o saibas por andar na mesma. Simplesmente não acredito que não sintas a minha falta da mesma forma que eu sinto a tua! Se bem que aqui registo mais a raiva... que é tão pouca em comparação com as vezes que sinto a tua falta...)


Até quando vou ao O Jardim de manhã tomar o pequeno-almoço e mexo distraidamente a colher do galão observando as partículas de café a girar no copo a escaldar, supostamente meio morno, e enquanto saboreio a torrada... penso em ti.


Lembro-me de me sentar naquela mesinha pequenina no canto, não a mais escondida, mas a outra. Foi a primeira vez que fomos tomar o pequeno-almoço juntos, sozinhos...


Eu estava muito nervosa, mas tu também assim pareceste. E o cúmulo do ridículo é que ambos levámos as máquinas fotográficas connosco... a tua acabadinha de comprar!!! E quando começámos, como quem não quer a coisa, a tirar fotos um ao outro? Tu apontavas para o meu pescoço, eu devo ter sido mais atrevida e até te consegui apanhar o queixo... E depois ambos com a desculpa que "ah e tal, deixa lá ver comno é que a máquina foca e se foca bem...."


Escrevo isto e sorrio. Que saudades! As desculpas esfarrapadas que não inventámos para evitar ver algo tão óbvio!!! O quê? Nem eu sei, ao certo... Ou, se calhar, tenho medo de ver...


E foi ali, n'O Jardim que ambos observámos aquele bebé... vestido de laranja e azul escuro. Pelo menos enquanto olhavas para o bebé e o fotografavas, dava para te observar bem... estavas a fazer aquele gesto ao lábio, que fazes quando estás meio nervoso... evitavas olhar-me de frente e aproveitavas quando eu estava de lado para me observar, pensando que eu não notava... tremias.


As tuas mãos tremiam e parecias um pouco disléxico na fala, procuravas as palavras certas e tentavas evitar gaguejar, mas algo te traía e as palavras saíam forçadas, pouco coesas, mas naquele tom de voz doce de menino inseguro... O menino que tu tentas esconder bem dentro de ti, por detrás dessa máscara de homem decidido, seguro e... frio. A máscara que exibes agora 26 horas por dia...


Já passaram 4 meses. Já passaram mais de 4 meses... Nem acredito que já passaram mais de 4 meses! Quatro meses e oito dias e 10 horas e qualquer coisa. Meu Deus! Como é ridículo a forma como gravamos as datas dolorosas a ferro no coração, mesmo que já não o tenhamos!


O H. parece continuar a acreditar que ainda resolveremos tudo. As S. e a I. já desistiram de acreditar, se bem que acho que a S. C. ainda crê que tudo se irá resolver.


Depois expliquei ao H. que 5 e 14 eram datas... de Dezembro do ano passado.


"Aaahhh..." - murmurou ele. Creio que tal como adivinhou intuitivamente o que se passava (aliás, o que não se passava entre nós!), ele também ficou a pensar que tínhamos tudo para dar certo mas que... não démos, porque não fizémos por isso... por estarmos magoados... E daí, talvez ele esteja errado! Afinal, que sabe ele disso?! Sabe que houve um clima, mas isso ele adivinhou sozinho! E agora sabe que não falamos, mas não expliquei porquê. Ele deve perceber... Se não percebeu, paciência!


Ele também acha que o A. me vê como um troféu que gostaria de exibir na tua cara e, sabes que mais? Eu também acho, mas talvez (e ainda que possa estar errada!), acho que sempre achei um pouco isso... Compreendes agora como me magoaste tanto por me teres "atirado" para ele? Para uma pessoa que vê outras pessoas como troféus?! Duvido que entendas. Se entendesses, não o terias feito, pois não, Filhka?!